Emplacamento de motos cresce em dezembro, mas 2020 mostra queda
Total de motos emplacadas em 2020 é inferior ao registrado em 2019, ainda que último mês do ano passado tenha apresentado bom resultado
Por Gabriel Carvalho
Por Gabriel Carvalho
A pandemia da covid-19 segue afetando diversos países e, por consequência, as atividades ao redor do globo. O resultado final do mercado de motos no Brasil em 2020 é um exemplo disso, de acordo com os números divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, a Fenabrave.
O último mês do ano passado, porém, apresenta números que trazem certa dose de otimismo. Em dezembro, foram emplacadas 98.831 unidades, aumento de 10,5% em relação a novembro. Mas até em relação a dezembro de 2019 o resultado apresentado no mês passado é 5,02% superior.
No acumulado dos 12 meses de 2020 é que o impacto da pandemia é sentido: o segmento fechou o ano passado com 915.502 motocicletas emplacadas, queda de 15,04% em relação ao total de emplacamentos registrados em 2019 (1.077.537 unidades).
“Assim como os demais segmentos, as motos sofreram com a queda na produção local e na importação de peças e componentes, em função da pandemia. No entanto, ao contrário de outros anos, notamos que houve boa oferta e aprovação de crédito, com taxas de juros razoáveis, o que favoreceu e continua estimulando o aumento de demanda, gerada pela utilização de motocicletas como transporte individual e para serviços de entrega”, disse Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave.
Além disso, Assumpção Júnior ressalta a paralisação das fábricas em abril e maio, o que segundo o dirigente teve impacto direto no número de emplacamentos em 2020. “Não fosse isso, teríamos alcançado a projeção de superar 1.100.000 unidades em 2020”, completou.
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