Com maior variedade, mercado de scooters cresce em 2018

Com quinze modelos à venda no Brasil, emplacamentos do segmento devem superar 65 mil unidades

Por Gabriel Carvalho

Há dez anos, quem quisesse comprar um scooter tinha apenas quatro opções. Hoje, são mais de quinze modelos à disposição, oferecidos por seis diferentes fabricantes.

O aumento da demanda por esse veículo prático e econômico para se locomover na cidade fez com que as opções aumentassem. Só até outubro deste ano, as vendas superaram as 56 mil unidades, crescimento de 18% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram vendidos pouco mais de 48 mil scooters. 

E as opções vão aumentar. Se depender do maior fabricante do Brasil, o cenário otimista deve se repetir em 2019. A Honda já apresentou para a imprensa e em breve começará a vender o Elite 125, um novo scooter de entrada - o quinto do line-up atual da marca. Um produto “voltado a mobilidade inteligente para os usuários do transporte público e para os novos motociclistas”, é o que diz a empresa por e-mail. 

O cenário atual dos scooters em nada lembra o vivido há 20 anos. Em 1995, a Honda amargava um dos seus maiores fracassos comerciais com o Spacy 125. O scooter vendeu apenas 2.226 unidades em 17 meses de produção e foi descontinuado. 

Atualmente, a marca comemora o sucesso do PCX 150, hoje o scooter mais vendido do Brasil - já são 26.250 unidades emplacadas neste ano. Essa liderança permitiu a Honda esquecer o fracasso do Spacy e aumentar sua atuação nesse segmento. O novo Elite será mais acessível que o PCX, vendido por R$ 11.272, e terá como missão desbancar o Yamaha Neo 125 que, até outubro, vendeu 8.908 unidades.


Fonte:
Equipe MOTO.com.br / Agência Infomoto

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