A Himalayan 2022 recebeu alguns upgrades
Com a mesma proposta, ela continua sendo uma moto versátil e interessante!
Por Trinity Ronzella
Por Trinity Ronzella
Acompanho a Himalayan desde quando ela chegou ao Brasil, ocasião que pude testá-la em várias situações com os amigos Falcão e Vilella. Nessa ocasião, rodamos em estradas de terra , asfalto e trilhas secas e molhadas! Foi super divertido!
Nessa dia foi unânime para os três que a moto era valente e que permitia uma diversão “leve" no off road. Obviamente que andamos com as motos por pouco tempo e avaliamos a ciclística, freios, conforto e a proposta que ela oferece. Mas passamos por uns lugares que ficamos surpresos.
Algumas observações que tivemos foi o protetor do tanque que batia nos joelhos de quem tem maior estatura e que o motor poderia oferecer um pouco mais, e só! É fato que não as colocamos em longas viagens nem fixamos bagagens, nosso uso foi mais específico por estradas de terra e trajeto curto, com alguns desafios obviamente.
A Royal Enfield atendeu alguns pedidos e a Himalayan 2022 veio com mudanças…
Uma delas foi adicionar o Sistema Tripper que veio na Meteor 350cc e agora está também na Himalayan. Ele funciona com o App da Royal Enfield junto com o Google Maps, conectados via Bluetooth com o celular. Trata-se de um instrumento no lado direito do painel que mostra a direção a seguir e distância da próxima mudança de direção. Existe a possibilidade de “escutar” as informações também via capacete se tiver o comunicador pareado.
Mesmo não curtindo essa tecnologia de navegação, instalei o App, fiz o pareamento e testei. Funciona direitinho e, para quem tem o hábito de usar esses navegadores, é muito mais prático que um suporte instalado na moto para carregar seu celular exposto ao tempo e aos ladrões. O celular pode ficar no bolso o tempo todo.
Outro ponto que me incomodava muito eram os joelhos baterem nos protetores. Pois bem, esse incômodo não existe mais, agora tem espaço sobrando sem perder a possibilidade de fixar umas bolsas no caso de uma viagem.
Falando em carga, o bagageiro agora tem uma carga máxima de 7 kg.
O parabrisa mudou. Está escurecido e com novo formato devido a localização do Tripper na lateral direita do painel. Ficou melhor e mais aerodinâmico, lembrando que dependendo da estatura do piloto a percepção pode mudar.
Colocamos ela para rodar na estrada asfaltada, na terra e água, sem surpresas! Mantém o DNA aventureiro e a pilotagem fácil. Com altura do assento de 800 mm, os pés alcançam o chão facilmente e a posição de pilotagem “em pé” continua confortável pela proposta da moto.
O motor recebeu um remapeamento que a deixou mais solta, mais gostosa de rodar do que a dos anos anteriores. Além disso, tem um catalisador no escape que também é novidade, tudo isso para atender normas e poluir menos.
Ela continua sendo 5 marchas, capacidade de 15 litros no tanque, 411 cc, pneus mistos, vem com protetor de motor e cárter, painel LCD completinho, rodas raiadas, bússola e a possibilidade de desligar o ABS apenas na roda traseira, que é o ideal.
Continuo dizendo que é uma ótima opção para quem não tem pressa e gosta de viajar sem restrições de estradas. Outro ponto interessante é o fato de não ser uma moto visada pela bandidagem, o que traz mais tranquilidade, permitindo rodar na cidade e estrada sem a preocupação que outros modelos causam.
Se não conhece e nunca andou, vale a pena experimentar mas, mude a sua “chave" antes, ela é uma moto com uma proposta diferente, não tem apelo esportivo e sem aquele monte de tecnologia embarcada, é uma moto mais simples, porém, que te leva no mesmo lugar ou até em lugares mais restritos, vai depender de você.o
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