As 10 motos mais econômicas do Brasil em 2025: qual vale mais a pena

Se pilotar bastante é parte da sua rotina ? para trabalhar, se deslocar pela cidade ou fazer entregas ? o combustível deixa de ser só um gasto e pesa no bolso

Por Ana Farias

Se pilotar bastante é parte da sua rotina — para trabalhar, se deslocar pela cidade ou fazer entregas — o combustível deixa de ser só um gasto e vira um peso no bolso. Por isso, saber quais modelos de moto oferecem baixo consumo de combustível é essencial para economizar no longo prazo.

Neste artigo, vamos mostrar as 10 motos mais econômicas do Brasil em 2025, comparando consumo real, características técnicas, preço estimado, vantagens e desafios. Também vamos dar dicas práticas para escolher bem, para não errar na hora de comprar uma moto que “dure no bolso”.

Você ainda vai encontrar referências a outros conteúdos do blog da moto.com.br como “Manutenções básicas”, “Ranking das motos mais vendidas”, “Comparativo Street vs Scooter” etc., para se aprofundar nos pontos que mais importam para você.

 

1. Critérios de seleção

Para montar a lista consideramos:

  • Modelos com baixo consumo, segundo dados de fabricantes ou de veículos reais testados em uso urbano ou misto.

  • Motos de baixas ou médias cilindradas (até ~160 cc para maioria) — que normalmente oferecem melhor rendimento em cidade.

  • Preço de aquisição competitivo (acessível para quem quer gastar menos).

  • Manutenção simples, peças fáceis de encontrar.

 

2. As 10 motos mais econômicas de 2025

Aqui vão os modelos que se destacam no consumo, com detalhes importantes para quem vai rodar muito.

Posição

Modelo

Consumo médio estimado*

Cilindrada / tipo

Preço estimado**

Pontos fortes

Possíveis desafios

1

Haojue NEX 115

~ 75 km/l (WMTC)

113 cc, semiautomática

R$ ~ 11.493

Extremamente econômico, ideal para uso urbano intenso; manutenção simples

Autonomia pode baixar muito se rodar rápido ou pegar ladeiras muitos íngremes

2

Honda Biz 125

~ 62,8 km/l

125 cc, câmbio automático (CUB)

R$ ~ 12.600–15.720, dependendo da versão

Muito confortável, marca forte, revenda boa; ideal para comércio, entregas etc.

Preço pode variar bastante por localização; scooter automático pode pesar no custo inicial

3

Avelloz AZ1

~ 50 km/l

~ 49 cc, tipo utilitário urbano / CUB

R$ ~ 10.490

Muito barato de manter; consumo mínimo; ótima porta de entrada no mundo das motos

Menor potência; menor autonomia em pista; risco de desgaste maior com uso intenso

4

Honda Elite 125

~ 49,9 km/l

123,9 cc, scooter CVT

~ R$ 13.880

Scooter automático + conforto + economia; ótimo para quem anda na cidade cheia

Manutenção do scooter pode ser um pouco mais cara que street básica; peças podem demorar em algumas regiões

5

Honda Pop 110i ES

~ 49,1 km/l

109,5 cc, semiautomático / manual simples

~ R$ 10.080

Muito acessível; simplicidade é uma vantagem; ótimo custo de manutenção

Poucos opcionais; conforto básico; desempenho modesto em vias acima de 80-90 km/h

6

Honda NXR 160 Bros

~ 47 km/l

162,7 cc, street/trail híbrido

~ R$ 20.900–21.820 versões

Tarja versátil: pode encarar cidade e trechos mais rústicos; tanque generoso; robustez

Maior cilindrada consome mais em rotas lentas; manutenção um pouco mais exigente; custo inicial mais alto

7

Honda CG 160 Fan

~ 45,9 km/l

162 cc, motor de 5 marchas, flex

~ R$ ~ 20.713

É favorita nas vendas (“Ranking das motos mais vendidas no Brasil”) → rede, reposição, confiabilidade; boa autonomia para o porte

Para rodar muito, pode sentir o peso da cilindrada em trânsito lento; seguro e peças são mais caros que modelos 125 cc

8

Shineray Jet 125 SS

~ 45 km/l

123,67 cc, street / CUB

~ R$ ~ 12.490

Preço acessível; estilo mais atraente; bom para quem quer economia mas também visual

Marca menos consolidada em algumas regiões; valor de revenda pode variar mais; assistência técnica pode ser restrita

9

Shineray Worker 125

~ 40 km/l

123,67 cc, street utilitária

~ R$ ~ 8.490

Talvez o modelo com menor custo de entrada; ideal para quem roda muito e quer gastar pouco; ótimo para uso pesado

Menos conforto; itens simples; custo de revenda menor; cuidados com peças de qualidade

10

Haojue Lindy 125

~ 35 km/l

124 cc, scooter CVT

~ R$ ~ 13.438

Conveniência de scooter; bom para cidade; visual moderno

Automático exige manutenção mais dedicada; autonomia menor que alguns modelos manuais; desgaste de correia CVT com uso intenso

 

* Consumo estimado em uso urbano ou misto; varia conforme pilotagem, trânsito, peso do piloto e carga.
** Preços de referência publicados em 2025; podem variar bastante conforme região, versão, frete, imposto.

 

3. O que esses números significam para você que roda muito

3.1 Economia com combustível

Se você roda por exemplo 80-100 km/dia na cidade, modelos com ~ 50 km/l em média (como a Honda Biz 125 ou Pop 110i) farão uma enorme diferença no gasto mensal com combustível.

Exemplo rápido:

  • Moto que faz 50 km/l, gasolina a R$ 6,00/litro: para 100 km/dia → gasta ~ R$ 12,00/dia → ~ R$ 360/mês.

  • Moto que faz 35 km/l para o mesmo percurso → ~ R$ 17,15/dia → ~ R$ 515-520/mês.

A diferença de ~ R$ 150 mensal → ao longo de um ano dá algo como R$ 1.800 ou mais de economia.

3.2 Custo de manutenção

Modelos econômicos costumam ter manutenção mais barata: menos vibração, motores mais simples, menos peças de substituição caras. Mas atenção: como vimos em “Manutenções básicas que todo motociclista deve saber”, manter óleo, freios, pneus em dia evita que as economias evaporem. 

 

4. Comparativo prático: quando um modelo mais caro compensa

Às vezes vale pagar um pouco mais por um modelo que tem itens extras (como ABS, freios melhores, conforto, garantia) se isso se traduz em menos dor de cabeça no uso diário. Modelos como CG 160 Fan ou NXR 160 Bros podem consumir um pouco mais que os 125 cc, mas usufruem de tanque maior, desempenho melhor em estrada e durabilidade. Se você roda muitas horas ou faz entregas com peso, o conforto conta muito.

 

5. Dicas para escolher uma moto econômica — além do consumo

Aqui vão dicas práticas para garantir que a economia seja real e não só no papel:

  1. Use simulador de consumo ou teste prático — vá até concessionária ou faça test ride.

  2. Considere o tipo de uso — trânsito pesado exige motos que andem bem com marchas baixas (prefira motores com torque bom mesmo em giro mais baixo).

  3. Mantenha manutenção preventiva — óleo, filtro de ar, calibragem de pneus, corrente lubrificada.

  4. Informe-se sobre custo de peças — marcas mais consolidadas (Honda, Yamaha) têm mais lojas e peças mais fáceis de achar.

  5. Revisões / documentos em dia — evitar multas, reboques etc. (tema abordado em “Como revender sua moto…” ou “Manutenções básicas”).

 

6. Elétricas e economia futura

Embora a lista acima seja focada em motos a combustão, não podemos ignorar as elétricas. Com infraestrutura crescendo e incentivos aparecendo, elas já competem bem quando o uso é urbano, rotas previsíveis, possibilidade de recarga em casa. Vale acompanhar artigos como “Scooters elétricas: modelos, autonomia e regulamentação” para ver quando uma elétrica compensa para você.

 

7. Mais conteúdos para você conferir

Para complementar o que você leu aqui, recomendo:

 

A escolha da moto faz diferença no seu bolso

Se você anda muito, a escolha da moto ideal pode representar diferença de centenas de reais por ano no seu bolso. Modelos que entregam entre 45-65 km/l, ou mais, já oferecem economia significativa.

Para muitos, modelos como Biz 125, Pop 110i, NEX 115 e Elite 125 aparecem como opções quase perfeitas: combinam economia, confiabilidade e praticidade.

Se puder, faça test dride, avalie o custo total (combustível + manutenção + seguro) e não esqueça de comparar valores de financiamento ou consórcio com os benefícios do C6 Auto — parceira que pode permitir condições especiais para você (parcelamento maior, aprovação mais rápida etc).

 


Fonte:
Equipe MOTO.com.br

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