Motos elétricas vs. a combustão: custo-benefício no Brasil

O mercado de motos no Brasil está em plena transformação. Nos últimos anos, as motos elétricas passaram a ganhar espaço ao lado das tradicionais motos a combustão. O que antes parecia um futuro distante já é realidade nas ruas — scooters elétricas em aplicativos de aluguel, entregadores testando autonomia elétrica e cada vez mais fabricantes oferecendo opções híbridas em seu portfólio.

Mas surge a dúvida: vale mais a pena investir em uma moto elétrica ou em uma moto a combustão?
A resposta depende de fatores como custo-benefício, infraestrutura disponível, perfil de uso e condições de financiamento.

Neste artigo, vamos comparar os dois universos com base no mercado brasileiro, mostrando vantagens, desafios e dicas para quem está avaliando sua próxima moto.

1. Panorama atual: Brasil acelerando, mas em ritmos diferentes

• Motos a combustão ainda dominam amplamente, representando mais de 95% da frota. Modelos como Honda CG 160, Biz 125 e Yamaha Factor 150 seguem liderando vendas.
  
  
• Motos elétricas crescem em nichos específicos, principalmente scooters compactas usadas em deslocamentos urbanos e entregas curtas.
  
  

👉 O crescimento das elétricas é real, mas depende fortemente da infraestrutura de carregamento e de políticas de incentivo.

Para quem pensa em comprar, é importante entender os dois lados: a tradição consolidada da combustão e as inovações que vêm com a eletrificação.

2. Custo inicial: quem leva vantagem?

• Motos a combustão: têm preços mais acessíveis na entrada. Modelos populares começam em torno de R$ 9 mil a R$ 12 mil (Honda Pop, Biz, CG).
  
  
• Motos elétricas: ainda custam mais, variando de R$ 14 mil a R$ 25 mil para scooters, chegando a valores acima de R$ 40 mil em modelos premium.
  
  

👉 Hoje, no Brasil, a combustão ainda vence no preço de aquisição. Porém, quando avaliamos os custos ao longo do tempo, o jogo muda.

3. Custos de manutenção e abastecimento

• Combustão: exige trocas regulares de óleo, filtro, velas, ajustes de corrente, revisões de injeção etc. O gasto médio mensal pode variar de R$ 150 a R$ 300 dependendo do uso.
  
  
• Elétricas: têm manutenção mais simples. Sem motor a combustão, não há óleo ou escapamento, e o desgaste maior se concentra em pneus e freios.
  
  

👉 O abastecimento também pesa:

• Gasolina: em 2025, média de R$ 6,00/litro; motos fazem de 25 km/l (médias) a 40 km/l (populares).
  
  
• Energia elétrica: um carregamento completo custa em média R$ 3 a R$ 6, garantindo até 100 km de autonomia em scooters compactas.
  
  

✅ No médio prazo, elétricas tendem a economizar mais, principalmente para quem roda muito na cidade.

4. Autonomia e infraestrutura: o maior desafio das elétricas

• Motos a combustão: abastecimento em qualquer posto, autonomia média de 250 a 400 km por tanque.
  
  
• Motos elétricas: autonomia média de 80 a 120 km em scooters, chegando a 200 km em modelos premium. Carregamento leva de 4 a 8 horas em tomada residencial.
  
  

👉 No Brasil, o gargalo ainda é a infraestrutura de carregamento público, concentrada em grandes capitais e rodovias específicas. Para o uso no dia a dia da cidade, a recarga em casa resolve bem.

5. Perfil de uso: qual se adapta melhor?

• Elétricas: perfeitas para quem faz trajetos urbanos, de curta a média distância, com rotinas previsíveis (entregadores de bairro, deslocamento casa-trabalho).
  
  
• Combustão: ainda imbatíveis em longas distâncias, viagens, rotinas de rodagem intensa e regiões sem pontos de recarga.
  
  

👉 Se você roda até 100 km por dia em cidade, uma scooter elétrica já pode ser viável. Mas se o trabalho exige viagens ou alta quilometragem, a combustão segue como escolha prática.

6. Financiamento: como viabilizar a compra

O preço inicial ainda é uma barreira para muitas pessoas na hora de optar por uma moto elétrica. É aqui que o financiamento faz diferença.

Com iniciativas como o Auto Festival Usadosbr & C6 Auto, é possível:

• Financiar em até 60 vezes;
  
  
• Ter aprovação imediata;
  
  
• Escolher qualquer cilindrada — seja elétrica ou a combustão;
  
  
• Contar com o suporte de um banco digital que entende o mercado automotivo.
  
  

👉 Isso significa que você pode escolher uma Honda CG para trabalhar ou uma scooter elétrica para a cidade e ainda assim ter acesso às mesmas condições facilitadas de pagamento.

7. Sustentabilidade e imagem

• Elétricas: têm emissão zero de poluentes, baixo ruído e se alinham ao movimento global de redução de carbono. Também passam a ser vistas como opção de status moderno, principalmente nas grandes cidades.
  
  
• Combustão: ainda respondem por grande parte das emissões e ruído, mas oferecem confiabilidade e rede consolidada de assistência técnica.
  
  

👉 Para quem busca alinhar sustentabilidade + economia de longo prazo, as elétricas têm vantagem simbólica e prática.

8. Revenda e valor de mercado

• Combustão: têm mercado consolidado de usados, com ampla liquidez (ex.: Honda CG 160 é líder no ranking de motos mais vendidas no Brasil).
  
  
• Elétricas: mercado secundário ainda é restrito, o que pode dificultar a revenda. Por outro lado, a tendência é que cresça nos próximos anos conforme a adoção aumenta.
  
  

👉 Se o objetivo é baixa depreciação e liquidez rápida, a combustão ainda leva vantagem.

9. Custo-benefício: comparativo prático

10. Dicas para escolher sua próxima moto

1. Calcule seu uso diário: se roda até 100 km/dia, elétrica pode compensar.
   
   
2. Considere a infraestrutura: tem tomada na garagem? Mora em cidade com pontos de recarga?
   
   
3. Pesquise o custo total de propriedade: preço da moto + manutenção + abastecimento + seguro.
   
   
4. Pense na revenda: se precisar vender rápido, combustão é mais fácil.
   
   
5. Avalie o financiamento: use simuladores e compare prazos. No C6 Auto, você pode planejar parcelas de até 60 vezes e facilitar a decisão.
   
   

11. Confira mais notícias que podem te ajudar

• Scooters elétricas: modelos, autonomia e regulamentação no Brasil – tudo sobre a chegada das scooters elétricas.
  
  
• Ranking das motos mais vendidas no Brasil em 2025 – entenda por que as combustão ainda lideram.
  
  
• Manutenções básicas que todo motociclista deve saber – guia para reduzir custos com qualquer moto.
  
  
• Tendências do mercado de motocicletas para o segundo semestre de 2025 – veja como a eletrificação entra no radar.
  
  

O importante é avaliar o seu perfil

A disputa entre motos elétricas e a combustão no Brasil ainda não tem um vencedor absoluto. Cada uma tem seus pontos fortes e seus desafios.

• Para quem busca custo inicial mais baixo, autonomia longa e facilidade de revenda, a combustão ainda é imbatível.
  
  
• Para quem valoriza economia de longo prazo, sustentabilidade e uso urbano, as elétricas já são uma realidade atraente.
  
  

O importante é avaliar seu perfil de uso e aproveitar as condições de financiamento que tornam a compra mais acessível.

👉 Com o C6 Auto, você pode financiar em até 60 vezes, com aprovação imediata, em qualquer cilindrada — seja para entrar no futuro com uma moto elétrica ou confiar na tradição da combustão.

Assim, sua escolha deixa de ser apenas sobre tecnologia e passa a ser sobre o que melhor se adapta ao seu dia a dia.