Todos os anúncios Catálogo Digital Revista Digital Chat

Vídeo Notícias

Teste: NMax 160 põe Yamaha na briga dos scooters

10 de June de 2016

Nos últimos anos a Yamaha  tem apostado em modelos inovadores e tecnologia de ponta para renovar sua linha e reassumir o papel de protagonista no mercado mundial de duas rodas. O recém-lançado NMax 160 é mais um exemplo dessa renovação. Com design atrativo, um novo motor com sistema de abertura de válvulas variável e freios ABS de série, o modelo marca o retorno da Yamaha ao crescente segmento de scooters com um preço competitivo: R$ 11.390. Armas para tentar desbancar a liderança folgada da Honda com seu PCX 150 , vendido a partir de R$ 10.814. 

À primeira vista, o NMax encanta com seu visual. Com linhas angulosas, farol de LED e setas integradas à carenagem, o novo scooter foi alvo de elogios em todo semáforo. Painel completamente digital, lanterna traseira também em LED e bagageiro de série completam o design moderno da novidade da Yamaha.

Motor moderno
Em um segmento competitivo como o dos scooters a boa aparência não basta. Para isso, a Yamaha equipou o NMax com um motor completamente novo. O monocilíndrico de 155 cm³ tem refrigeração líquida e produz bons 15,1 cv de potência máxima a 8.000 rpm. O suficiente para levá-lo a máxima de 125 km/h na estrada, porém a velocidade de cruzeiro fica mesmo em 110 km/h.

Sem dúvida, um dos destaques é o sistema variável de abertura das quatro válvulas (inédito em scooters), que altera de forma imperceptível do comando de baixa rotação para o de alta, proporcionando bom torque para arrancadas, sem prejudicar o desempenho em atos giros. Sua atuação pode ser notada, principalmente, para arrancar em subidas mais íngremes. O torque máximo de 1,47 kgf.m chega aos 6.000 giros.

Equipado com câmbio automático (CVT), o motor de um scooter moderno também precisa ser econômico. E o novo propulsor correspondeu às expectativas: o consumo variou de 36 km/litro na estrada para 39,2 km/l, na cidade. Como seu tanque tem capacidade para 6,6 litros, a autonomia passa facilmente dos 200 km.

Ciclística acertada
Outro importante argumento de vendas do NMax são seus freios com ABS de série , outro item até agora inédito em scooters com essa capacidade cúbica e nessa faixa de preço. Os discos de 230 mm na roda dianteira e traseira são eficientes para parar os 127 kg (em ordem marcha) e o sistema antitravamento garante segurança no piso molhado ou em frenagens de emergência.

Embora as rodas de 13 polegadas não sejam as maiores da categoria, os pneus são os mais largos - 110/70-13, na dianteira; e 130/70-13, na traseira – e contribuem para a sensação de segurança. As suspensões também surpreenderam. Na frente, o garfo telescópico convencional tem 100 mm de curso, e o sistema bichoque, 90 mm, na traseira. Nem mesmo com garupa chegou ao fim de curso. Mas aqui vale uma ressalva: nenhum scooter passa ileso às profundas tampas de bueiro ou buracos existentes nas ruas de São Paulo (SP). Dito isso, o NMax até que se sai bem na “selva” de pedra.

Praticidade e conforto
Bonito, com bom desempenho e seguro o NMax ainda oferece a praticidade que os consumidores de scooters procuram. O compartimento sob o banco tem 25 litros de capacidade, o suficiente para guardar um capacete fechado de cabeça para baixo ou até mesmo fazer uma pequena compra no mercado. O porta-luvas atrás do escudo frontal é prático também, mas não conta com nenhum tipo de trava, ou seja, ao estacionar você não poderá deixar nenhum objeto ali. Outra crítica vai para a fechadura do banco que, em algumas situações, é difícil de travar. Por duas vezes ficou aberta sem que eu percebesse.

Descanso lateral e cavalete central são itens de série. A chave de ignição traz sistema shutter key e permite travar o guidão. Outro item de praticidade é o bocal do tanque de combustível no túnel central: dessa forma não é necessário abrir o banco toda vez que for abastecer.

O banco, amplo e em dois níveis, é bastante confortável, até mesmo para uma viagem curta de 150 km. Além disso, permite que você escolha entre pilotar sentado e com as pernas totalmente flexionadas ou recue um pouco e estique as pernas, já que há apoio para os pés em dois locais. Mais um ponto negativo é o pequeno espaço para os pés na plataforma: pilotos mais altos e que calçam acima de 41 podem ter problemas.

Conclusão
Como em outros lançamentos recentes, a Yamaha “caprichou” no NMax . Do visual à tecnologia do motor e os freios ABS, o scooter traz novidades inéditas ao segmento. E tudo isso com um preço competitivo, já que seu principal rival, o Honda PCX , tem preço praticado bem próximo dos R$ 11.390, valor sugerido pela Yamaha para o NMax 160.

Disponível em três opções de cores, a fábrica ainda oferece revisões a preço fixo e seguro fixo para as regiões da Grande São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas e Baixada Santista.

Veja o vídeo:
Para ver os vídeos e mais detalhes, clique aqui.

Vídeo: Kiko Tokuda/MOTO.com.br
Fotos: Kiko Tokuda/MOTO.com.br e Renato Durães/ Agência Infomoto

Gostou do vídeo? Não esqueça de clicar em gostei, favoritar e compartilhar.  Inscreva-se para receber nossos vídeos!

FICHA TÉCNICA
Yamaha NMax 160 ABS
Motor: OHC, monocilíndrico, 155,1 cm³, quatro tempos, quatro válvulas, arrefecimento líquido.
Potência: 15,1 cv a 8.000 rpm
Torque: 1,47 kgf.m a 6.000 rpm
Diâmetro e curso: 58 mm x 58,7 mm
Alimentação: Injeção eletrônica
Transmissão: CVT
Suspensão dianteira: garfo telescópico com 100 mm de curso
Suspensão traseira: sistema bichoque com 90 mm de curso.
Freio dianteiro: disco simples de 230 mm de diâmetro com pinça simples e ABS
Freio traseiro: disco simples de 230 mm de diâmetro com pinça simples e ABS
Pneus: Dianteiro 110/70-13 e traseiro 130/70-13.
Quadro: Underbone em tubos de aço
Dimensões: 1.955 mm de comprimento, 740 mm de largura, 1.115 mm de altura;
Distância entre-eixos: 1.350 mm
Distância mínima do solo: 135 mm
Altura do assento: 765 mm
Peso a seco: 120 kg
Peso em ordem de marcha: 127 kg
Tanque: 6,6 litros
Cores: Branca metálica, vermelha metálica e cinza fosco
Preço público sugerido: R$ 11.390

Compartilhe esse anúncio