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Nova Triumph Bobber une visual clássico à tocada moderna

22 de August de 2017

Com um irrepreensível desenho retrô , reforçado pelo assento individual, motor exposto e ponteiras mais curtas, a Triumph Bonneville Bobber causa muita curiosidade por onde passa. Parada no semáforo, no posto de gasolina ou até mesmo estrada, a pergunta é uma só: a moto foi customizada? Não!
 
Desnuda de penduricalhos desnecessários, a Bobber foi inspirada nos modelos ‘reconstruídos’ pelos soldados que voltavam da Segunda Guerra . Para atender um público no qual menos é mais – menos peças, mais estilo –, a nova clássica da Triumph também incorporou uma pitada de tecnologia: freios ABS , controle de tração e modos de pilotagem. O preço sugerido é de R$ 49.990. 

Em um primeiro olhar, a Bobber precisa ser compreendida . O que chama a atenção é o grande paralama traseiro, tampas do motor e reservatório do óleo em aço escovado, falso carburador e espelhos retrovisores nas extremidades do guidão. Completam o conjunto rodas raiadas calçadas com pneus sem câmara. 

Veja o vídeo:

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Aliás, o visual segue a antiga receita “rabo duro” , motos que não tinham amortecedores traseiros, apenas molas sob o assento do piloto. O banco da Bobber está fixado diretamente no quadro e não apoiado sobre o chassi. O monoamortecedor está logo abaixo, quase que escondido e fixado praticamente na horizontal. Enfim, a Bobber é uma moto de muitos detalhes , mas também de muita simplicidade e funcionalidade.

Era hora de colocar esta clássica de 1200cc para rodar. A primeira “dificuldade” foi localizar o miolo da chave , que fica do lado direito, praticamente no meio da moto e acima do reservatório de óleo. Quando o piloto gira a chave, o completo painel de instrumentos acende como uma árvore de Natal . Outro detalhe importante é que o motociclista pode ajustar a posição do assento e a inclinação do painel , para se adaptar a sua estatura.

Motor dócil e vigoroso
Com um ronco agradável , a Bobber desperta. O motor conta com refrigeração líquida, comando simples no cabeçote (SOHC) e intervalo de 270° na ignição. O propulsor de dois cilindros paralelos oferece muita força em baixas e médias rotações. São 10,81 kgf.m de torque máximo já a 4.000 giros para empurrar os 228 kg (a seco). Na estrada, com sexta-marcha engatada, e a pouco mais de 3.000 giros, a moto já está a 120 Km/h. Sempre querendo mais .



A potência declarada pela Triumph é de 77 cv a 6.100 rpm . A transmissão final é feita por corrente e o câmbio oferece seis velocidades conta com a última marcha alongada. Apesar do estilo clássico, a Bobber é divertida e traz um propulsor que tem uma resposta dócil, mas vigorosa desde os baixos giros. Na hora de contornar curvas, o limitador da pedaleira indica a hora de parar de deitar. Pura diversão!

Já no trânsito carregado dos grandes centros, a troca de marchas é reduzida . Na cidade, cruzando um corredor, por exemplo, é engatar a quarta e ir controlando no acelerador. Aqui um problema: os retrovisores da Bobber enroscam nos espelhos dos automóveis. Por outro lado, o assento baixo (690 mm) ajuda, e muito, nas manobras em baixa velocidade.

O consumo médio girou em torno de 21 km/l , em deslocamento misto - cidade e rodovia. O tanque tem capacidade para 9,1 litros, que reflete em uma autonomia limitada a menos de 200 km. 

Para administrar potência e torque , a moto conta com acelerador eletrônico, controle de tração (comutável) e dois modos de pilotagem (Chuva e Estrada), cuja escolha pode feita por um simples toque no botão que fica do lado direito dos comandos. Tudo muito simples, intuitivo e em prol da segurança.


Ciclística acertada
A suspensão dianteira usa garfo telescópico KYB convencional com 90 mm de curso. A traseira usa amortecedor com 77 mm de curso e ajustes na pré-carga da mola. O conjunto absorve bem as imperfeições do piso. Em nenhum momento, mesmo com asfalto irregular a moto deu “fim de curso”. Mas a Bobber foi concebida para desfilar em asfalto de boa qualidade .

Já o sistema de freios usa disco de 310 mm na dianteira e 255 mm na traseira. O conjunto mereceria respostas mais rápidas. Com o sistema auxiliado pelo ABS, tudo se torna mais seguro.

Ergonomia e perfil
Apesar do banco pendurado no quadro, o assento confere boa dose de conforto . O piloto fica sentado e as pedaleiras estão um pouco avançadas. Já o tronco do motociclista fica levemente posicionado à frente com os braços quase que retos. Não parece, mas o condutor fica em uma posição natural e relaxada na clássica inglesa. Devido ao baixo centro de gravidade, a moto oferece excelente agilidade. Portanto, rodar com a Bobber é bem agradável.

Nesta customização prêt-à-porter – original de fábrica – a Bonneville Bobber irá agradar aos motociclistas antenados nas mais atuais tendências do mundo das duas rodas, ou seja, estilo clássico dos anos 40 aliado à tecnologia moderna. Resumindo: a Bobber é muito mais que estilo. É uma moto de concepção simples e fácil de pilotar. Porém, em função do banco solo não dá para levar a companheira para um passeio! Na vida tudo é uma opção de escolha. Faça a sua e seja feliz!

Ficha Técnica -  Triumph Bonneville Bobber 2017

Motor Bicilíndrico paralelo, SOHC, oito válvulas, arrefecimento líquido
Capacidade cúbica 1.200 cm³
Diâmetro x curso 97,6mm / 80 mm
Potência máxima (declarada) 77 cv a 6.100 rpm
Torque máximo (declarado) 10,81 kgf.m a 4.000 rpm
Câmbio Seis marchas
Transmissão final corrente
Alimentação Injeção eletrônica
Partida Elétrica
Quadro Berço de aço tubular
Suspensão dianteira Garfos telescópicos Kayaba de 41mm de diâmetro e com 90 mm de curso
Suspensão traseira Monoamortecedor com 77mm ajuste da pré-carga de mola
Freio dianteiro Disco simples de 310 mm de diâmetro, pinça flutuante de dois pistões e ABS
Freio traseiro Disco simples de 255 mm de diâmetro, pinça flutuante de pistão único e ABS
Pneus 100/90-19 / 150/80-16 
Comprimento 2.178 mm
Altura 1.025 mm
Distância entre-eixos 1.510 mm
Altura do assento 690 mm
Peso a seco 228 kg (à seco)
Tanque de combustível 9,1 litros
Preço sugerido R$ 49.990



TEXTO: Aldo Tizzani / Agência INFOMOTO
FOTOS: Doni Castilho / Agência INFOMOTO
Vídeo: Kiko Tokuda e Alexandre Ciszewski/MOTO.com.br

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