Dia dos Namorados na estrada
Colunista escreve sobre mais uma aventura emocionante com a sua parceira de duas rodas e os fiéis amigos da estrada
Por Aladim Lopes Gonçalves
Por Aladim Lopes Gonçalves
Lu Thomaz
Gostaria muitíssimo de fazer um relato incrível da viagem do feriadão de Corpus Christ, o caso é que não viajei, para não dizer que a Preta não viu a cara da estrada peguei o Anchietão e fui até a entrada de Rio Grande da Serra para ajudar a carregar a bateria da motoca visto que distraidamente deixei o painel ligado por 2 dias e blá.. blá ... blá...
Mesmo assim aproveitei o feriadão na cidade, trânsito livre, ruas calmas, café na padaria com os Malvadões, mais café com os mesmos na casa do Alê, Bar do Duzão - local ermo em Santo André onde sempre encontro os Balaios ABC.
No sábado saí de moto com a Adri e perdi a “carona” do trem Sobrenatural que resolveu dar um rolê na Vila Madalena, cheguei tarde, em compensação filei um rango na casa da Adri e do Jay e depois ainda de moto visitei com o Jay a oficina do Targino e o Four Elements Tatoo.
Sem falar de uma dorzinha de cotovelo ao lembrar que o Marcinho da oficina Old Times e pessoal do Paesano MC fizeram um viajão para o Paraná e vou ter que aturar os caras contando os causos e pior ver as fotos. Apesar de não ter aproveitado o feriado para queimar gasolina na estrada, ainda tenho um causo retroativo para contar... passeio no Dia dos Namorados, bora lá:
No romântico domingo 12 de junho lá pelas 7h30 encontrei os Malvadões na padaria de sempre aqui no ABC, o Eullão capitão de estrada do Trem Sobrenatural por motivos que não é da nossa conta não pôde nos acompanhar.
A segunda parada foi no posto da Av. Bandeirantes onde resgatamos mais um perdido e a terceira parada no Graal da Castelo Branco onde tomamos mais “cafezes” e aguardamos os lords dos Paesano MC para seguirmos até Sorocaba.
Os rapazes e a Adri negociaram com os cônjuges o alvará de soltura para este dia especial, e alguns romanticamente levaram suas ladies na garupinha, exceção para o casal biker Bretta e Dani cada um com sua moto curtiram o dia dos namorados na estrada conosco.
Estávamos em umas 10 motos entre elas a Kawasaki 1000 do Alê e a Imperatriz Bold’or do Jonatas (aquela que perdeu o freio no outro feriado...) as duas classiconas se comportaram bem, quem se rebelou foi a Viraguinho 250 da Dani que perdeu o escapamento no caminho.
Passado o susto, o Marcinho da oficina Old Times “convenceu” a viraguinho a andar e seguimos viagem, mas nos distanciamos do “1º pelotão”.
Tive a honra de puxar o “2º pelotão” até Sorocaba e foi bem bacana, fomos eu, a Dani, a Adri, o Marcinho e o Bretta, o Edy, Baiano e a Pity desta vez foram de carro fazendo o “recolhe”. Ah, e o Toninho que também esperou a turma ”rolha de estrada”.
O pessoal do primeiro pelotão gentilmente nos aguardava em um posto de gasolina na cidade, afinal, nenhum dos gentlemans sabia como chegar ao evento. Eu, toda metidona, sei o caminho e puxei o trem sobrenatural até o nosso destino: Oficina Oldkick.
Todo segundo domingo tem evento de carrões clássicos em Sorocaba, o P.C. da OldKick abre a oficina para o pessoal curtir as motocas e carangas feitas na casa, o galpão da oficina é uma atração à parte.
A encardidagem desembarcou barulhenta na festa e logo a mancha de óleo se esparramou. Paramos as motos, lagartemos no solzinho, apreciamos as máquinas, e um marmanjo me pagou um chocolate no boteco. Desta vez havia mais casais na festa que de costume.
A farra é debaixo do viaduto e ao lado da linha do trem. Começa cedinho e termina lá pelas 13h. Tem muito maquinão, V.oitão e Hot Rod para tudo quanto é gosto, sem falar nas motocas, é claro. A Banda Bad Motors deu o tom old school. A festa é um mix de pin-ups, rocker’s, biker’s, galera que curte as carangas, velharias, óleo vazando, gasolina e rock’n´roll.
Meu pessoal resolveu almoçar por lá, mas o alvará da Adri estava prestes a vencer, então nos despedimos da turma e segui para Sampa com minha amiga. Obviamente que duas mulheres pilotando harlões causaram um certo estranhamento ao pararem para tomar café e conversar uns assuntos de menina justamente no dia dos namorados, mas que se lasque.
Na marginal Pinheiros a Adri pegou o acesso da ponte da Cidade Universitária e eu segui sentido ABC. À tarde tirei um soninho e oportunamente escrevi uma cartinha para o Santo Antônio, publiquei-a no Blog da Encardida, vai que cola.
O Trem Sobrenatural e o pessoal lá da OldKick salvaram meu Dia dos Namorados, que foi sem namorado, mas foi muito, muito, muito legal.
Making-off
É público e notório que o Santo Antônio não está no meu rol de santos protetores visto que passei o dia dos namorados na estrada com os malvadões e até puxei o trem, mas nada de namorado.
Agradecimentos especiais ao Jay, à Jack e à Nair que caridosamente liberaram a Adri, Alê e o Jônatas para o passeio.
Obrigada também a Rosângela, esposa do PC, e ao Toninho que emprestaram as fotos.
Saudações encardidas,
Lu Thomaz
Contato: [email protected]
http://blogdaencardida.blogspot.com
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