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Viagens

"Causos" da estrada: Essa foi fedorenta

23 de July de 2008

Mário Sérgio Figueredo

Viajando sozinho pela BR-116, desta vez de botas, luvas, capacete, etc., seguia todo feliz curtindo a paisagem, até que cheguei atrás de um ônibus e fiquei esperando uma brecha para a ultrapassagem.

Eis que de repente o desgraçado do motorista libera o tanque de dejetos em plena estrada, comigo justamente atrás. Que experiência horrível! Tomei uma ducha de dejetos - acho que estou fedendo até hoje.

Quando finalmente consegui ultrapassá-lo, xinguei, gesticulei, extravasei toda a minha ira. Não tinha como deixar de ficar furioso, mas hoje não o culpo porque eu estava invisível pelos espelhos e não havia ninguém atrás da gente. Ele imaginou que estava sozinho na estrada e, apesar de ser ilegal, liberou os dejetos. Eu é que estava no lugar errado, na hora errada.

Em outras ocasiões já recebi cusparadas, pacotes de salgadinhos e numa ocasião uma latinha de refrigerante passou bem pertinho do meu capacete.

Uma situação que representou grande perigo foi quando, voltando da cidade de Ponta Grossa (PR), na descida da Serra, um pedaço roliço de madeira de uns 2 metros de comprimento caiu de um caminhão bem na minha frente (acho que era lenha para padaria). Eu freando e a madeira dançando na minha frente. Foi por um triz que nada mais sério aconteceu.
 
Outra coisa que me deixa apreensivo na estrada são os animais que cruzam a pista, principalmente cachorros vadios. Para levar um tombo daqueles é bem fácil.

Mas para morrer basta estar vivo e não é por estas pequenas coisas que vou deixar de amar as motos.

O “motonauta” Mário Sérgio Figueredo participou do Moto Repórter, canal de jornalismo participativo do MOTO.com.br. Para mandar sua notícia, clique aqui.

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