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CB Twister 250 é grande atração da Honda no S2R

06 de October de 2015

A Honda continua com o sentimento de revival de suas grandes motos e anuncia o lançamento da nova CB Twister 250, que ressurge no mercado nacional com a força de um grande sobrenome entre as motos do segmento street. A marca japonesa conta com novo motor de 249,5 cm³ com projeto inédito para manter a posição da fabricante na liderança entre as motos de média cilindrada, tirando de cena o emblemático modelo CB 300 R. A nova moto de 250cc resgata essa faixa de cilindrada no país e deve ser uma das grandes atrações no estande da Honda, no Salão Duas Rodas, que acontece entre 7 e 12 de outubro, no Pavilhão do Anhembi, na cidade de São Paulo.
 
Com espírito moderno, a CB Twister chega aos concessionários Honda com preço sugerido de R$ 13.050 nas cores preta, vermelha ou branca (STD) e de R$ 14.550, apenas na cor vermelha para a versão com freios antitravamento (ABS), com a missão de reposicionar a marca no segmento de média cilindrada, seguindo uma proposta de motocicleta econômica, resistente, com três anos de garantia (sem limite de quilometragem) e produção em Manaus (AM), com versões standard e com freios ABS. A expectativa de vendas para o modelo é de 40 mil unidades por ano.
 
De acordo com a Honda, a CB Twister teve sua concepção mecânica premissas de praticidade e eficiência, além de adequações às normas de emissão de poluentes que passam a vigorar no Brasil a partir de 2016 com a segunda fase do Promot 4 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares).

As semi-carenagens laterais e rabeta seguem um estilo esportivo. Os defletores integrados garantem personalidade e remetem um visual de modelos maiores. O painel de instrumentos no estilo blackout é totalmente digital, com indicadores como tacômetro, velocímetro, hodômetro total e parcial, relógio marcador de nível de combustível, além de luzes de injeção eletrônica, neutro, farol alto e sinalizadores.
 
O tanque de combustível tem capacidade para até 16,5 litros, com destaque para o bocal de padrão esportivo e abastecimento rápido. Para mais visibilidade noturna e maior área de iluminação, o farol e lanterna traseira estão equipados com lâmpadas em LED. Mais econômicas, exigem menos do sistema elétrico e durabilidade superior.
 
O projeto da CB Twister foi concebido para oferecer uma nova experiência de pilotagem. Nesse sentido, vale destacar o guidão com posicionamento mais elevado e o assento diferenciado, posicionado a 784 mm de altura.
 
O motor da CB Twister é monocilíndrico e tem capacidade cúbica de 249,5 cm³, SOHC (Single Over Head Camshaft) 4 tempos, com arrefecimento a ar, injeção de combustível PGM-Fi (Programmed Fuel Injection) e tecnologia bicombustível FlexOne. A potência anunciada é de 22,4 cv a 7.500 rpm com gasolina e 22,6 cv a 7.000 rpm com etanol. O torque é o mesmo, ou 2,24 kgfm a 6.000 rpm.
 
A CB Twister dispõe de pneus radiais sem câmara Pirelli Diablo Rosso, que conferem um visual mais atrativo. Suas medidas são 110/70R-17 na dianteira e 140/70R-17 na traseira. O escape em menor dimensão tem leve inclinação, reforçando a esportividade do modelo.
 
O chassi da CB Twister é do tipo diamante, produzido em tubos de aço com dupla trave. De estrutura compacta, possui massa centralizada. Com peso seco de 135 kg na versão STD (137 kg na ABS), a representação da relação peso x potência fica na faixa de 6.
 
A suspensão tem como grande destaque o sistema de mono-amortecimento com amortecedor com mola dupla de 108 mm de curso. Na dianteira, a suspensão tem garfo telescópico de 130 mm de curso. Os freios são a disco de 276 mm na dianteira e 220 mm na traseira, com versão disponível com sistema ABS (antitravamento). 
 
Volta rápida 
Para conhecer a novidade da Honda, a reportagem da MOTO.com.br foi até a pista de testes da fabricante para ter as primeiras impressões do momento em sua fase de pré-lançamento. O primeiro contato foi bastante positivo, pois a CB Twister 250 tem um visual moderno e urbano que agrada os olhos. A posição de pilotagem é bastante confortável e as informações no painel de instrumentos são de fácil leitura. O pecado foi a falta da indicação de marchas, recurso interessante nos modelos street.
 
Em algumas voltas na pista, a moto apresentou boa estabilidade em curvas e mudanças de trajetórias. O poder de aceleração também foi satisfatório, alcançando em trechos de reta uma velocidade na faixa de 140 km/h, com bom escalonamento no câmbio de seis marchas, privilegiando a esportividade e potência na relação curta das marchas iniciais. A suspensão, com sistema mono-amortecido com duas molas, absorve bem os pisos mais irregulares e proporciona uma pilotagem mais confortável e segura. A versão do teste tinha freios ABS e se mostrou bastante eficiente nas frenagens, evitando derrapadas e saídas de curva em faixa de média e alta velocidade. Agora resta aguardar para fazermos um teste em ambiente urbano e por um período de tempo maior de tempo, vai permitir uma melhor avaliação do comportamento da nova street da Honda.

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