Todos os anúncios Catálogo Digital Revista Digital Chat

Testes

Ágil 'Cometa' da Kasinski

04 de December de 2007



Bruno Rocco

A versão 2008 da Comet 250cc é atraente para os apaixonados por um visual mais esportivo, detalhe que pode ser visto em seu tanque, com capacidade para 17 litros de gasolina, em sua rabeta afilada, seu banco em dois níveis e pedaleiras recuadas, proporcionando ao piloto uma posição mais agressiva.

Com design arrojado, a menina de 250cc da Kasinski transmite conforto e segurança na pilotagem. Seu motor bicilíndrico em “V”, DOHC com 8 válvulas, garante maior potência nas acelerações devido aos 32,5 cv, mas em baixas rotações o torque não é muito bom, resultando em saídas um pouco mais lentas. Característica que pode ser notada mais nitidamente ao se pilotar com garupa.

O banco em dois níveis esteticamente é bonito, mas para o garupa ele não transmite muita segurança, pois além de ser muito alto, não tem onde se apoiar.

Apesar de possuir saídas lentas, em rotações mais altas, a motocicleta desenvolve perfeitamente e ao decorrer do dia seu motor não esquenta muito, proporcionando mais conforto ao piloto.

Seu painel de instrumentos possui velocímetro, conta-giros, hodômetro parcial e total e marcador de combustível. Os comandos são de fácil manuseio, com destaque positivo para o lampejador de farol alto e negativo para a busina, que é baixa.

Outro aspecto interessante na Comet 250cc é um espaço localizado na rabeta, em baixo do assento do garupa, onde pode ser guardada a capa de chuva ou outros apetrechos.

Dia 30 de novembro, passei parte do dia pilotando a menina dos olhos da Kasinski no trânsito caótico de São Paulo, para verificar sua dirigibilidade nos centros urbanos.

Apesar de seu tamanho, a motocicleta mostrou ser bastante versátil entre os carros e nos corredores das principais vias da cidade.

Aparentemente a motocicleta pode parecer pesada devido aos seus 170kg, mas ao ser pilotada ela se transforma em uma “bicicleta” esportiva.

Outro item que merece ser ressaltado é seu catalisador, que diminui a emissão de gases poluentes na atmosfera. 

No decorrer do dia, o único problema aparente na Comet 250cc foi a dificuldade de se colocar no neutro, o que não gera problemas para a motocicleta, mas causa um certo desconforto para quem a pilota. De acordo com a fabricante, estudos estão sendo feitos para a melhoria deste “detalhe”.
 
O maior problema que não permite o crescimento das vendas do modelo não é este, mas sim o seu preço elevado: R$ 14.266,00. Suas concorrentes diretas são vendidas a R$ 9.462,00 (CBX 250 Twister da Honda) e R$ 9.800,00 (Yamaha Fazer 250).

Duas justificativas são dadas para o valor cobrado: o baixo índice de roubo e itens de série superiores às suas rivais.

Especificações Técnicas

Comprimento Total: 2080 mm
Largura total: 760 mm
Altura total: 1120 mm
Distância livre do solo: 180 mm
Motor: DOHC, 4 tempos, arrefecido a ar
Potência máxima: 32,5 cv a 10000 rpm / 23,9 KW a 10000 rpm
Torque máxima: 2,16 kgf a 7500 rpm / 21,2 Nm a 7500 rpm
Capacidade volumétrica: 249 cilindradas (cm3)
Carburador: Mikuni BDS26 (duplo)
Partida: Elétrica
Embreagem: Multi-discos banhados em óleo
Transmissão final: Por corrente
Suspensão Dianteira: Telescópica invetida (U.D.F)
Suspensão Traseira: Balança, mono-choque, ajustável
Freio Dianteiro: Disco ventilado (300 mm), acionamento hidráulico
Freio Traseiro: Disco ventilado (230 mm), acionamento hidráulico
Pneu Dianteiro: 110/70-17 M/C 54 H
Pneu Traseiro: 150/70-17 M/C 69 H
Rodas: Liga leve, aro 17
Tanque de combustível, incluindo reserva: 17 litros
Peso em ordem de marcha: 170 kg
Cores disponíveis: Amarela, preta, vermelha e azul. 
 
Teste realizado com apoio de Capacetes Nitro racing.

Não deixe de conferir o vídeo com a Comet 250cc em ação no trânsito de São Paulo.

Compartilhe esse anúncio