Rally Dakar: Denisio do Nascimento faz boa 1ª etapa
Piloto da categoria moto da equipe Petrobras Lubrax saiu em 83º e terminou o primeiro dia na 67ª posição
Por Aladim Lopes Gonçalves
Por Aladim Lopes Gonçalves
Embora a primeira etapa do Rally Dakar 2012 tenha sido curta, de apenas 57 quilômetros, ela foi considerada pelos competidores bem complicada. “Muitas dunas difíceis de subir, com uma areia bem pesada. Já deu para ter uma ‘amostra’ do que teremos pela frente, até cruzamos no meio do percurso com muitos carros atolados e vi um pegando fogo”, contou o experiente André Azevedo, piloto do caminhão da Equipe Petrobras Lubrax, que completa 25 anos de participações na competição, prova conhecida também por Rally Paris Dakar.
O início do Rally Dakar foi duro, especialmente para os competidores de moto, que tiveram que acordar cedo. A primeira moto partiu de Mar Del Plata, na Argentina, às 5h45 (horário local). O catarinense Denisio do Nascimento, que compete com uma motocicleta Honda 450cc, foi bem no dia e pulou da 83ª posição, que largou, para a 67ª no final do dia. A vitória da etapa ficou com o chileno Francisco Lopez.
Entre os carros, a dupla brasileira Jean Azevedo/Emerson Bina Cavassin manteve um ritmo constante na etapa e terminou na 26ª colocação, somente pouco mais de cinco minutos dos vencedores do dia, o piloto russo Leonid Novitskiy e o navegador alemão Andreas Schulz. “Ficamos na poeira do carro que estava à nossa frente e isso dificultou um pouco. Mas foi tudo bem de resto e chegamos sem problemas ao final da especial”, contou Jean Azevedo.
Na categoria Caminhões, o trio André Azevedo/Maykel Justo/Mira Martinec terminou na 15ª posição, após atravessar as dunas da região. Van Vliet/Peter/Bruynkens conquistou o melhor tempo do dia com 37min45s.
Largaram pela manhã de Mar Del Plata, na Argentina, 443 veículos, sendo 178 motos, 30 quadricilos, 161 carros e 74 caminhões. No total, os competidores percorrerão 8.300 quilômetros passando pela Argentina, Chile e Peru. O Rally Dakar 2012 continua até 15 de janeiro.
A segunda etapa tem um grande deslocamento em boa parte do dia até a chegada do trecho cronometrado. Na primeira metade da especial os competidores percorrem pistas rápidas, exigindo bastante concentração. Em seguida eles passam por uma série de dunas, diminuindo sensivelmente a velocidade. Em Nihuil, a pista muda a sua coloração para tons de cinza, já que a região tem como herança uma intensa atividade vulcânica.
Foto: Rogério Oliveira e Maindru/Divulgação
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