O Rally Dakar chega à 38ª edição e leva aos países que o recebem benefícios econômicos, midiáticos, sociais e ambientais. Desde sua criação, o maior rali do mundo já foi sediado por 28 nações, quatro delas na América do Sul: Argentina, Bolívia, Chile e Peru. De 2 a 16 de janeiro, pilotos de todo o mundo percorrerão 9.000 quilômetros, sendo cerca de 4.000 de trechos cronometrados. A largada será em Buenos Aires e a chegada em Rosário, na Argentina. A prova também passará pela Bolívia.
Ao todo, serão 556 competidores de 60 nacionalidades, dez deles brasileiros. Os 354 veículos inscritos estarão divididos entre Carros (110), Motos (143), Quadriciclos (46) e Caminhões (55).
Estrutura
Para a realização da 38ª edição do maior rali do mundo a organização do Dakar contará com uma estrutura de peso. Serão 17 pontos de abastecimento, 70 zonas de segurança para o público (foram 4,8 milhões de espectadores em 2015), além do apoio de 60 carros, 12 helicópteros, sete aviões, 60 caminhões e dez ônibus.
São mais de 22 mil pessoas mobilizadas para garantir a segurança dos espectadores e competidores, que contarão com dez veículos médicos, um hospital de campanha, um avião médico, cinco helicópteros de segurança e 60 profissionais de medicina.
Em 2015, cerca de 2.800 pessoas estavam presentes em cada dia do acampamento, com tamanho médio de 10.000m². Também foram servidas 80 toneladas de refeições durante toda a competição.
Impacto econômico
Estima-se que em 2016 o impacto econômico – direto e indireto - sobre argentinos e bolivianos seja de 314,8 milhões de dólares. A Argentina, com maior parte do percurso, pode arrecadar algo em torno de 214,8 milhões, enquanto a capacidade de arrecadação da Bolívia com a realização do evento fica em torno de 100 milhões.
Cobertura Midiática
Serão 90 canais de TV transmitindo a prova para todo o planeta e mais de 1700 jornalistas de 32 nacionalidades foram credenciados para a cobertura, além de 147 veículos de comunicação de todos os cantos. De acordo com o instituto Ibope Repucom, o retorno de mídia espontânea do Dakar chega a 97% no Chile, Argentina, Bolívia e Brasil.
Meio ambiente e solidariedade
Quando se fala em meio ambiente, a organização da competição tem a preocupação com a natureza e os locais por onde passa. Foram coletadas e recicladas 94 toneladas de resíduos dos acampamentos da última edição do Dakar. Além disso, o evento compensa 100% de suas emissões de carbono diretas.
Do ponto de vista solidário, a realização da última edição contribuiu para a doação de 740 mil dólares à Techo, uma fundação chilena voltada para o desenvolvimento habitacional, distribuição de renda e implementação de políticas públicas.
Produção de conteúdo
Além dos veículos de comunicação de todo o mundo, o Dakar 2016 também terá produção de conteúdo exclusivo para TV, redes sociais e demais canais digitais. Em 2015, foram 6,4 milhões de vídeos oficiais baixados no site do evento e 32 milhões de usuários foram impactados no Facebook. A página oficial do Dakar também se destacou na última edição e recebeu, somente nos dias da competição, 77 milhões de visualizações.
Foto: Eric Vargiolu/DPPI
Fonte:
Equipe MOTO.com.br
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