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Rally Dakar

Dakar: com dupla de brasileiros, Polaris busca novo pódio em 2017

26 de December de 2016


Após uma estreia digna de destaque no Rally Dakar de 2016 , com um brilhante terceiro lugar na categoria T3 de automóveis – destinadas a UTVs –, Leandro Torres e seu navegador Lourival Roldan vão encarar novamente o rally mais difícil do mundo a bordo de um UTV  Polaris RZR XP 1000 . O roteiro será inédito e terá 9000 km. Ele rumará do Paraguai para o norte e cruzará os altiplanos da Bolívia, passando pela cidade de La Paz e retornando ao Sul, atravessando a Argentina. A chegada será no dia 14 de janeiro em Buenos Aires, Argentina.

Os brasileiros  apostam na mesma receita de sucesso do ano passado , juntando o arrojo e empenho de um piloto que já disputa provas de rali há 10 anos, à toda experiência e conhecimento de um navegador que já participou de 10 edições do Dakar e outras 15 do Rali dos Sertões. Para conquistar novamente um bom resultado, piloto, navegador e equipe não deram uma pausa sequer após a disputa do Dakar 2016. Seguiram firmes na preparação para a edição 2017, cuja a largada está prevista para o dia 2 de janeiro em Assunção, capital do Paraguai.

Um dos atrativos e grande diferencial da edição 2017 do Rally Dakar está na mudança nas categorias. Os UTVs , também chamados pela organização da prova de SSVs, deixarão de fazer parte da categoria carros e passarão a ter uma categoria própria, algo similar ao que aconteceu no passado, em que motos e quadriciclos passaram a competir em categorias distintas. Com essa mudança a categoria UTV ganhará mais importância e visibilidade na mídia, além de mais disputas entre os pilotos.



A mudança no trajeto exigiu alterações na preparação do Polaris RZR XP 1000 , que enfrentará maior variedade de condições climáticas, que vão desde calor extremo ao frio congelante. Não bastando, grande parte da competição será disputada em locais de grande altitude – 3660 metros –, exigindo mais não só do equipamento, como do piloto e navegador.

O Polaris RZR XP 1000 – o mesmo utilizado na edição 2016 – sofreu apenas algumas pequenas alterações para encarar o rali mais difícil do mundo, focadas no arrefecimento do motor e na ventilação do cockpit . Seguindo o regulamento da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), o RZR XP 1000 também recebeu pequenas mudanças no chassi afim de acomodar um tanque de combustível com capacidade para 240 litros, e ganhou um para-brisa para prover melhor proteção contra frio, chuva e neve.

Já a dupla brasileira Leandro Torres e Lourival Roldan intensificou os treinos físicos de três para cinco vezes por semana e passou por uma dieta desenvolvida especialmente para cada um deles. A estrutura disponível à dupla contará um motor home e uma pick-up de apoio rápido. Na parte mecânica, tudo será provido pela Equipe Xtreme Plus , que é pentacampeã do Dakar.

Quando perguntado sobre o principal objetivo para esse Dakar , Leandro Torres respondeu: “A nossa meta em 2016 era completar o Dakar, a realização de um sonho. Percebemos que com a experiência adquirida na edição passada, poderíamos ter uma condição de participar novamente assumindo um pouco mais de risco, mas tendo o foco central, completar o rally mais duro do mundo”.

Fotos: Jose Mario Dias / Fotop e Leandro Torres / Arquivo pessoal

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