Sertões: Gregorio Caselani é o grande vencedor da 1ª etapa
Piloto da equipe Honda Racing, atual campeão do Rally dos Sertões, acelera forte e vence as disputas no primeiro dia de prova
Por Aladim Lopes Gonçalves
Por Aladim Lopes Gonçalves
A edição comemorativa de 25 anos da principal competição Off Road do Brasil começou em ritmo intenso em 2017. Os vencedores da primeira etapa do Rally dos Sertões (de Goiânia a Goianésia) foram Cristian Baumgart/Beco Andreotti (carros), Gregorio Caselani (motos), George Ximenes (quadriciclos) e Denisio Nascimento/Emílio Rockembach (UTVs). Foram 680,48 quilômetros, sendo 306,82 cronometrados.
A primeira etapa foi longa e complicada e muitos competidores sentiram na pele as dificuldades. A dupla Marcos Baumgart e Kleber Cincea capotou o carro logo no início da especial. Nos UTVs, Denísio Casarini/Luis Eckel, Carlos Ambrósio e Cadu Sachs, entre outros, enfrentaram problemas mecânicos. Nas motos, Eduardo Shiga e Rodrigo Khezam sofreram quedas.
“Foi uma etapa muito dura, como a organização já havia dito. Mas se tem uma coisa que a Honda se destaca é na confiabilidade e na durabilidade. E taí a prova. Em 680 quilômetros, chegamos bem ao final e conseguimos abrir uma boa vantagem, que é muito importante para começar bem um rali duro como este”, afirmou Gregorio Caselani.
“Como previsto, foi uma etapa dura, a segunda mais longa deste Rally dos Sertões. Teve um pouco de tudo. Trechos de alta e de baixa velocidade, muitas pedras e poeira. Negociar as ultrapassagens com os UTVs foi a parte mais difícil. Fez diferença o fato de a gente ter o carro mais na mão, pois andamos com ele no Rally Dakar, e também a resistência do Mini, que se portou muito muito bem. Foi um bom começo”, afirmou Sylvio de Barros, que foi o primeiro a terminar a especial. Entretanto, ficou em segundo porque Cristian e Beco receberam bônus de 10 minutos no tempo final por terem realizado reabastecimento durante o trecho cronometrado.
Nesta segunda-feira (21), a caravana se desloca em direção a Santa Terezinha de Goiás. Vão ser 326 quilômetros, com 248,16 quilômetros cronometrados. Esta será a etapa maratona, na qual os competidores não poderão receber ajuda externa para a manutenção dos veículos.
A prova entra em região de fazendas, com muitos mata-burros, depressões e lombadas, além de estradas travadas e bem sinuosas. A navegação e a concentração serão muito importantes nesta etapa. Uma boa estratégia será fundamental, já que eles terão de poupar as máquinas para o dia seguinte.
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Fotos: Marcelo Machado, Marcelo Maragni e Vitor Eleuterio/Vipcomm e Fotop
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