Reinaldo Varela comenta as dificuldades para UTVs no Rally Dakar

Piloto brasileiro é um dos poucos representantes do país na principal competição Off Road do planeta que faz 40 anos na sua edição 2018

Por Aladim Lopes Gonçalves

A edição histórica de 40 anos do Rally Dakar promete roteiro repleto de desafios. Com início marcado para o dia 6 de janeiro de 2018, em Lima, Peru, os competidores encaram mais de oito mil quilômetros que levarão homens e máquinas ao extremo. A prova ainda passa pela Bolívia e Argentina, palco da chegada no dia 20 de janeiro, em Córdoba.

“As dunas, as pedras e as grandes altitudes prometem ser as principais dificuldades”, observa o piloto Reinaldo Varela, representante brasileiro na categoria para UTVs a bordo do veículo Can-Am Maverick X3.

O paulista terá o suporte do navegador catarinense Gustavo Gugelmin e da equipe Can-Am Divino Fogão/South Racing.

“Outro ponto importante será a navegação, já que é muito fácil errar o caminho no Rally Dakar. O entrosamento entre o piloto e o navegador deve ser considerado e é fundamental”, continuou Reinaldo Varela.

 

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Em mais de 360 provas Off Road disputadas, o experiente competidor brasileiro participará do Rally Dakar pela sétima vez – a segunda delas a bordo de um UTV Can-Am.

“O Rally Dakar já começa com cinco dias nas areias do Peru, sem dúvidas as dunas serão um grande desafio e irão marcar grande parte do roteiro. Estou muito confiante, porque os UTVs se dão muito melhor na areia do que os carros, que costumam atolar com mais frequência. O Can-Am Maverick X3 traz ainda mais tranquilidade e estará em casa nas dunas”, garantiu Reinaldo Varela.

Para ele, o obstáculo natural será prazeroso. “Nesses anos todos de competição, aprendi a ler o terreno e respeitar muito as dunas. Será preciso pensar rápido e manter a consistência na pilotagem e na navegação para não ficar por lá”, ensinou. O piloto tem no currículo dois títulos mundiais da modalidade (classe T2) e outras duas taças de campeão no Rally dos Sertões, ambas entre os carros.

O trajeto do Rally Dakar 2018 alcança altitudes que superam os três mil metros, além de trechos marcados por muitas pedras, terreno arenoso e outras tantas dificuldades.

“As altitudes serão a grande marca da corrida em solo boliviano, onde a parte física dos competidores estará em cheque pela falta de oxigênio. Até a chegada na Argentina, além do terreno arenoso, iremos enfrentar muitas pedras e trechos extremamente difíceis de transpor. Por conta da ampla distância do solo e do sistema de suspensão eficiente, o Can-Am Maverick X3 é perfeito para superar os pontos complicados de trial”, finalizou Reinaldo Varela.    

 

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Fotos: Mundo Press (BRP - Can Am) e Alexandre Moreira/BRP - Can Am


Fonte:
Equipe MOTO.com.br

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