Mariana Balbi já está nos Estados Unidos para iniciar sua preparação para a disputa do WMA (Women’s Motocross Association), que acontece a partir do dia 30 de maio.
A primeira etapa será na cidade de Sacramento, na California, estado onde a mineira de 22 anos morará a partir desta terça-feira e fará toda a sua preparação. Ela estreou na competição em 2006 e, em 2007, alcançou o quinto lugar geral.
No último domingo, Mariana Balbi disputou a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Motocross, em Carlos Barbosa (RS) e, antes da despedida, concedeu uma entrevista.
O que você espera encontrar nesta temporada nos Estados Unidos?
Estou bem preparada, mas com certeza vou encontrar adversárias muito fortes, já que estou indo disputar o maior campeonato feminino do mundo.
Tem alguma adversária em especial que já preocupa?
Competirei com a Jessica Peterson, atual campeã do WMA e Thara Giger, que correu o Campeonato Motocross das Nações masculino, pelas Costa Rica e anda muito forte. Acho que estas são as principais atletas que estarão no circuito.
Como você e seu pai, Antonio Jorge Balbi, chefe da equipe Pro Tork, planejaram sua preparação para esta temporada internacional?
Desde o início do ano, estou treinando diariamente no Centro de Treinamento Pro Tork sob a supervisão do meu pai e com os pilotos da equipe. Isso me ajudou muito, porque estava treinando com os principais atletas do Brasil e com uma estrutura de primeiro mundo. Nestas três primeiras etapas do Campeonato Brasileiro, corri na MX3, MX2 e MX1 para ganhar ritmo de prova e, principalmente, para aumentar minha resistência e condicionamento físico. Estou pronta para aguentar toda esta temporada internacional e chegar, no final do ano no Brasil, com um bom resultado.
Por falar em competição e treinamento com homens. Isso te dá vantagem na competição apenas com mulheres?
Com certeza. Os homens não dão moleza mesmo sabendo que há uma mulher na pista e isso me motivou e motiva muito para eu andar no mesmo ritmo deles. Acho sim que esta experiência pode me ajudar muito em uma competição com mulheres. Agora correrei de igual para igual.
E como será sua adaptação nos EUA, longe dos pais, do Brasil, amigos, equipe, mas perto do seu irmão Jorge Balbi?
A adaptação será difícil porque aqui estou contando com a estrutura da família e da equipe. Lá estarei praticamente sozinha, já que meu irmão não ficará o todo tempo ao meu lado, principalmente porque este ano estaremos em equipes diferentes, o que nos separa nos boxes e nas pistas. Mas ele sempre está por perto e me ajuda muito!
Mari faça uma análise técnica das pistas e estrutura que você enfrentará nos EUA?
O nível técnico das pistas do WMA é completamente diferente das encontradas aqui no Brasil. Aqui as pistas são mais duras e perigosas. A técnica lá é bem maior. As pistas formam canaletas e buracos, mas não ficam perigosas.
Deixe um recado para sua torcida...
Conto muito com o apoio de todos que gostam de mim para que eu consiga trazer um resultado melhor que o quinto lugar que conquistei ano passado. Quero representar o Brasil muito bem e brigar pela ponta em todas as corridas do WMA!
Equipe MOTO.com.br
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