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MotoGP

MotoGP pode ter corridas até janeiro, diz presidente da FIM

17 de March de 2020


Foto: MotoGP/Divulgação

O circuito de Jerez, na Espanha, recebeu a primeira bateria de testes de pré-temporada da Copa do Mundo de MotoE, que terminou na última quinta-feira (12). E esta pode ter sido a última atividade no circuito em um tempo. Na última sexta-feira (13), o autódromo espanhol anunciou o fechamento dos portões por quinze dias.

Entretanto, segundo o site da publicação alemã Speedweek, uma equipe que pretendia realizar testes privados em Jerez foi avisada de que o fechamento dos portões pode durar até 50 dias, o que deixaria a reabertura muito próxima da data prevista para o GP da Espanha de MotoGP, 3 de maio.

Na última segunda-feira (16), a Federação Internacional de Motociclismo (FIM) anunciou o adiamento da etapa da França do Mundial de Motocross, que aconteceria nos dias 9 e 10 de maio, para os dias 27 e 28 de junho. Isso pode ser um indicador do que deve acontecer com o GP da França de MotoGP, previsto para 17 de maio.

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O cenário já leva a FIM a considerar estender a temporada atual para 2021. Jorge Viegas, presidente da Federação, admite que a MotoGP pode ter de disputar provas até janeiro do próximo ano, o que exigiria novas mudanças no calendário, já que o inverno no hemisfério norte obrigaria a categoria a realizar corridas no hemisfério sul.

“Sim, se necessário. Imagine que muitos eventos ainda venham a ser cancelados e que as corridas sejam retomadas daqui a muito tempo. Seguiremos até o tempo necessário para que seja um campeonato válido. Se for o caso, teremos corridas até janeiro de 2021, para nós isso não é tabu", disse Viegas em entrevista ao La Tribune de Geneve.

Além disso, o dirigente ressaltou que o esporte precisa olhar para o cenário global e aceitar que há outras prioridades no momento. "Precisamos sair de nosso pequeno universo das motos por um momento, precisamos prestar atenção para as consequências globais. Fábricas estão parando, escolas estão sendo fechadas e todas as atividades econômicas estão em ritmo mais lento. Senitremos as consequências, mas ainda é difícil dizer o quanto", completou.

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