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MotoGP

Como foi o ensaio geral da MotoGP na Espanha, por Fausto Macieira

15 de July de 2020

Texto: Fausto Macieira

Começando minha caminhada na página MOTO.com.br virando uma madrugada fria e chuvosa no Rio de Janeiro. Mas a ocasião exige, é o primeiro teste com todas as classes do Mundial reunidas, mais de cem pilotos na pista, convivendo com as novas regras de isolamento social e segurança...

3:30 - Eu 'acordadaço' e nada de notícias dos cruciais testes de hoje em Jerez de la Frontera, Espanha, palco das primeiras duas corridas da temporada. Sem imagens, a página da MotoGP sequer ativou a cronometragem, assim não dá, 150 euros a página mais a TV paga e nada acontece, defesa do consumidor neles. 

3:50 - Depois de 20 minutos sem qualquer informação, enfim surge a cronometragem. Com menos de 10 minutos para o fim da sessão 1 da MotoE, com o novato Dominique Aegerter no comando, com 1'49''549, 0,140s à frente do campeão do ano passado Matteo  Ferrari, opa Xavier Simeon sobe pra P2 a 0,051s do suíço. Eric Granado é P7 a 0,776 do topo.Dos 18 pilotos na pista, apenas  Matteo Casadei ainda não marcou tempo. 

3:58 - Granado sobe para P6, a 0,408s do melhor tempo, abre parcial vermelha - mais rápido geral -  no setor 1, laranjas - melhorando o próprio tempo -  no 2 e no 3, vem tempo aí. Não veio, perdeu no setor 4. Só como tempo de comparação, o recorde em corrida é 1'46''365 e o de pole é  de 1'45''745. Aegerter marcou 1'49''549. Os top 8 estão separados  por 0,879s. Tá maneiro para começar. 

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E a próxima atração é a sessão 1 da Moto3, 31 pilotos na pista e 40 minutos de ação, que já começou. O primeiro a sair da toca é Ryusei Yamanaka, com a KTM da Reale Avintia. A torcida 'brasilenha' é para o 'hermano' Gabriel Rodrigo, sempre veloz, mas muito desastrado, tanto que depois de 89 largadas e 6 anos no Mundial, ainda não venceu. Quem sabe domingo. 

Os tempos de referência são os acima, mas as parciais vermelhas aparecem em todos os setores. Romano Fenati comandou brevemente com sa Husqvarna/KTM, mas quem está na frente aos 10m é... Fenati de novo, com 1'47''954, 0,52 abaixo do tempo de Jaume Masiá, da Honda. Nanny, ops John  McPhee, 1'47''348, botou mais de meio segundo no Fenati, que deve ter ficado com ânsias de apertar o freio do escocês, hehe. Pow, quatro da madruga e eu aqui fazendo piada olhando para o quadro de tempos. Se esses caras tivessem mais consideração mostrariam imagens ao vivo. Mas aí é bem mais caro e vamos ter que nos virar apenas com a cronometragem mesmo.

Temos 25m de teste e ponta para Celestino Vietti, da VR46 KTM, com  1'47''284, 0,064 abaixo do tempo de McPhee, depois Raul Fernandez, Filip Salac e jaume Masiá. Fenati recuou para P6 e Rodrigo é P14, a 1''087 do melhor tempo. Opa, foi só falar, P2 para Rodrigo, a 0,397 de McPhee, que melhorou para 46''745. O atraso é considerável, mas a subida foi bem boa para o argentino radicado em Barcelona. Desaponta Denis Foggia da Leopard Honda, que como não marcou tempo, é P31 e último.

Finalzinho, ataque aos tempos. Tatsuki Suzuki, 46''645, Masiá 46''593, McPhee 46''263, ih, humilhou. E acabou. Rodrigo recuou para P8, a 0,879s do escocês, o último a menos de 1s. Bom pra começar.


Foto: MotoGP/Divulgação

E agora vem aí a sempre aguardadíssima MotoGP. Temperatura na pista beirando os 40 graus. vai ser duro, mas taí o que você queria,como diria o eterno Januário de Oliveira. Tempos de referência: recorde em corrida de 1'38''051, de Marc Márquez em 2019 e pole de 1'36''780 de Fabio Quartararo no mesmo ano (passado). Os irmãos Espargaró começam bem, Aleix na frente com 40''089, Pol P2 a 0,320s, depois Danilo Petrucci, jack Miller e... Johann Zarco!

Parciais vermelhas por toda a pista, pilotos animados com o retorno dos testes e, mais ainda, das corridas. Marc Márquez se estabelece no comando com 1'39'211 logo no oitavo minuto, abrindo mais de meio segundo, 0,533 sobre Aleix. com a KTM de Pol e as Yamahas de Maverick Viñales e Quartararo, ops Brad Binder, temos 4 marcas diferentes nos top 5, separadas por meros, bom não tão meros 0,808s. A primeira Suzuki é a de Joan Mir, P7 a 0,808s. Miguel Oliveira escala para P8, a 0,818, com os top 10 - incluindo as 6 fábricas que competem no Mundial - separados por menos de 1 segundo, maneiro. 


Foto: MotoGP/Divulgação

Viñales avança para P3, Rossi é P8 a 9 milésimos de Oliveira, que subiu para P7. Morbidelli e Binder fecham os top 10, com os top 13 separados por menos de 1 segundo.Rossi vem em parciais laranjas. As Yamahas avançam, Viñales, Quartararo e Rossi nos top 5, com Pol Espargaró perseguindo o líder Marc Márquez por 0,220s com sua KTM. Mmmm, imagina de Honda.

Franco Morbidelli é P9 a 0,810s de Márquez. Mal Alex Márquez, P20 a 1''315 do irmão, vivendo uma espécie de 'Síndrome de Jorge Lorenzo'. Mas ainda é cedo para falar. 

Temos 25 minutos de teste, Márquez, Marc Márquez em vermelhas, vai destroçar. Nem tanto, 1'39''099, 0,332s abaixo do tempo do 'futuro neo-companheiro' Pol Espargaró, acho que ele quer provar algo, mas nem precisa, a KTM não encara a Honda - por enquanto. Aleix, irmão de Pol, escalou para P4 atrás de Quartararo, rebaixando Viñales para P5 à frente de Rossi. Opa, 1'38''985 para MM93, o único abaixo de 39'' e abrindo 0,446 de Pol. Alex Márquez subiu para boa P8, a 0,927 do irmão.

Meia hora de teste e Jack Miller coloca a Ducati em 2º, a 0,172 de Márquez. Boa, JM43, até porque a 2ª  Ducati é a de Danilo Petrucci, P10 a 0,887 de MM93. O recém operado Andrea Dovizioso, 'tri-vice' na MotoGP, é opaco P20, deve estar sentindo dor na clavícula esquerda, operada dia 29 do mês passado depois de um tombo no motocross. Vida que segue, Morbidelli escala para P3 e a seguir P2, eta mundo bom. O ítalo-brasileiro está a meros, sim meros 0,076s de Marc Márquez. 

Um terço dessa primeira sessão já foi e a ordem é Márquez, Morbidelli, Miller, Petrucci (!), Pol, Quartararo, Aleix, Mir, Viñales, - desapontando um pouco -, Cal Crutchlow, Zarco, Rossi, Oliveira, Alex M, Binder, Bradley Smith - na Aprilia de Andrea iannone, que continua suspenso - Alex Rins - decepcionando geral - Iker Lecuona, Pecco Bagnaia - atividade para não ficar a pé em 2021 -. Tito Rabat, Dovizioso e Takaaki Nakagami - outro que está sob observação. 22 pilotos, 21 atrás de Marc Márquez. De novo...

Crutchlow sobe para P5, a 0,383 da Honda 93. Viñales volta a ser 3º, a meros 4 milésimos da Yamaha - inferior, especificação 'A' de Morbidelli. 

Com 40 minutos de teste o tempo esquenta, Viñales na ponta, com 1'38''873, 0,112s abaixo do de Márquez. Ih, Aleix carimba com a Aprilia em P2, a 0,089s da Yamaha 12, depois Márquez, Morbidelli e Miller, com os top 16 separados por apenas 0,881s. Márquez revida com parciais vermelhas nos setores 1 e 3, lá vem ele...Perdeu no setor 4, mas Aleix não, ponta para a Aprilia! 1'38''873 e os olhos de Crutchlow devem ter brilhado ao ver o desempenho da sua possível futura moto. 

Metade da sessão e Márquez de volta ao topo, com 38''838, apenas 0,035 (35 milésimos ou três centésimos) mais rápido que Aleix Espargaró e Aprilia. Quartararo, P6, faz duas parciais vermelhas e escalou para P4. temos 39 minutos para o fim e Miller toma o comando, com 1'38''348, abrindo quase meio segundo de Marc, 0, 490s, Cacildis! Ducati em P1, depois Honda, a Aprilia de Aleix a Yamaha de Viñales e a Suzuki de Mir, com Pol Espargaró colocando as seis marcas nos top 8, separadas por menos de um segundo. isso é MotoGP!

Morbidelli toma a P2 de Márquez, com 1'38''733. Dovi segue sentindo o ombro; P21 pra ele, a 1''627 do melhor tempo. pode estar se poupando, aliás, provavelmente está, espero.  Mir, ao contrário, não poupa nada e sobe para P4, com 1'3'8''823, dando poeira em Marc por 15 milésimos. O irmão, Alex, em longínqua P21, está levando poeira de todos exceto Smith, último a curtos 4 centésimos de segundo dele. Mmm, Lorenzo sorrindo na piscina.

O tempo passa, o tempo voa e faltam apenas 15 minutos para terminar a primeira das duas sessões da MotoGP. Como o calor vai aumentar, a hora de buscar os melhores tempos é agora, quem se habilita: Rins, P14, 10 posições atrás de Mir, força com sua Suzuki e sobe para... P9. Continua ofuscado. Nakagami de P19 para P15, ainda fraco. Opa, P16, o P15 é... Rossi, fora dos top 14 que giram a menos de 1 segundo do tempo de Miller, P1 com a Pramac Ducati, à frente das yamahas satélite de Morbidelli e Quartararo, depois Mir e Márquez. 

Vamos lá, menos de dez minutos para acabar e o pelotão inteiro, 22 pilotos, está separado por ínfimos 1,360s, isso, meus amigos, não é procissão nem campeonato de troca de pneus. Isso é MotoGP!

Mas não acabou e Marc vem em parciais vermelhas; uma, duas, três... Ponta! Com 1'37''941, mais rápido que a melhor volta dele em 2019 -  1'39''159 -, com Aleix colocando sua Aprilia em P3 a meros 18 milésimos de Miller, 2º a 0,407s do multicampeão da Honda. Pow, iannone, falta você pra fazer essa 2ª moto voar, se bem que Smith abaixou a cabeça e entrou nos top 10, err top 11, porque Rins subiu para P4m colocando ordem no box da Suzuki. 

A dança dos tempos se intensifica com Crutchlow subindo para P3, a 28 milésimos de Aleix. Rins é P2, Cacildis! Marc é o único a romper o muro de 1' 38, mas Rossi é P3 agora, a 2 centésimos de Rins, que poderia ser filho dele, 41 de VR46 contra 24 de AR42. Honda e Yamaha testam suas versões do 'dispositivo holeshot' que a Ducati introduziu ano passado. Quanta criatividade para copiar, hehe. 

Acabou o tempo mas tem gente na volta. Noventa minutos que passaram literalmente voando.Com 4 marcas nos top 4, Honda de Márquez, Suzuki de Rins, Yamaha de Rossi (que estava tão feliz com a P3 que parou no box errado, provavelmente o da Petronas, para risos gerais)  e... Aprilia de Aleix! Mal as Ducatis, Miller é a primeira em P7, com o astro lusitano Miguel Oliveira sendo o primeiro piloto KTM e colocando as seis fábricas diferentes nos top 8, valeu demais, o pá!. Voltando a falar nas Ducatis, as oficiais envergonharam, Dovi, voltando de lesão, é P20 e Petrucci P21, à frente apenas do esforçado mas lento Tito Rabat, 3 'Ducs' fechando a raia nessa sessão 1, onde os top 14 estão separados por apenas 0,932s, que maravilha viver. 

E vem mais teste por aí, agora o esquadrão da Moto2, com suas Triumphs voadoras. Tempos a bater: recorde em corrida de Lorenzo Baldassarri, 1'41''539, pole de Jorge Navarro, 1'41'', 182, registros do ano passado. 

O teste começa frenético, com o quadro de tempos vermelho e mais de 15 comandantes diferentes no quadro de tempos, porém ainda virando na casa de 1'43'', bem acima das referências.

Com 15 minutos de sessão o aloprado Sam Lowes, que sabe-se lá como - aliás, sabe-se, foram seus dotes de galã - está no topo e é o primeiro a baixar de 43'', com 1'42''754. E vem de novo o gêmeo do líder do Mundial de Superbike, enfileirando parciais vermelhas para baixar para 42''597. Enea Bastianini, o veterano Tom Luthi, Marcel Schrötter, Remy Gardner, Tetsuta Nagashima, vencedor no Qatar e líder do Mundial, Lorenzo Baldassarri, Xavi Vierge, Luca Marini - o irmão de Valentino Rossi - e o inglês Jake Dixon compõem os top 10. 

Tombo do malaio  Kasma Daniel Kasmayudin na Curva 11. Piloto ocá, problemas de lanternagem para o time do nosso queridíssimo brasileiro Edu Perales. 

Lowes comandou a sessão sem grandes problemas até que Luthi o removeu do topo com 1'42''452 a 5 minutos do final. E tem mais gente de olho nos tempos. Nagashima de P7 para P4. Marini de P8 para P2, a 0,080s (oito centésimos) de Luthi. Tombo do estreante Aron Canet, que estava em P15, na Curva 2; piloto ocá.

Cronômetro zerado, quadro fechado. Bem Luthi, comandando nada menos que 8 chassis alemães Kalex, nos top 8 à frente do SpeedUp de Fabio di Giannantonio - na Moto2 os motores são monomarca Triumph 756 e os chassis fazem a diferença. Que de toda forma é pequena, os top 19 estão separados por menos de 1 segundo. 

Não tem descanso, seguimos direto para a 2ª sessão da MotoE. Tempo a bater: 1'49''549 de Dominique Aegerter hoje cedo. O brasileiro Eric Granado terminou em P6, a 0,408s do suíço. 

Cinco minutos e ninguém saiu da garagem; que passa? Preguiça não é, espero. Com dez minutos surgem os primeiros combatentes. O campeão das 125 em 2008 Mike DiMeglio, o finlandês Niki Tuuli e o até agora implacável estreante Aegerter já estão acelerando tudo que podem. De imediato Aegerter crava uma parcial vermelha no setor 2 e outra no 3 para fechar em 1'49''509, a melhor volta do dia. Em robustas 217 largadas no Mundial, ele tem apenas uma vitória, no GP da Alemanha de Moto2 em 2014. Aos 29 anos, 14 deles no Mundial, Aegerter sabe que tem velocidade para brigar pelo título na MotoE, e está impondo respeito nessa sua aparição relâmpago. O veterano Alex de Angelis, que também só tem uma vitória na carreira de 312 largadas, sobe para 2º, com o nosso Eric avançando para P4, mas rebaixado para P5 por outro novato, Jordi Torres. Granado reage e vai para P3. Boa P6 da gatinha Maria Herrera, não é fácil para qualquer um manobrar com agilidade uma moto de 260 quilos. 

Granado em parciais laranjas. Ele está a 9 centésimos de De Angelis, tendo agora o ex-companheiro Xavier Simeon no seu encalço. O brasileiro melhora para para 49''388 e está a 12 milésimos da P2, mas ainda muito atrás de Aegerter, que tem 0,570s de frente para De Angelis. Opa, mudanças no front, Matteo Ferrari, campeão do ano passado, subiu para P2, a 0,340s da ponta e rebaixando Granado para P4 a 5 minutos do fim dessa 2ª de 3 sessões da MotoE.


Foto: MotoGP/Divulgação

Dez minutinhos de ajustes e as Moto3 já estão dividindo a pista novamente. Tempo a bater: 1'46''263 de John McPhee e Honda hoje mais cedo. Ih, tá longe,a turma está girando em 1'48''.  

Metade do teste já foi e o argentino Rodrigo escala para P1, com 1'47''086. Atrás dele Masiá, Fernandez, P3 e primeiro piloto com  KTM, Ai Ogura e McPhee. Albert Arenas, vencedor do GP do Qatar e líder do Mundial, vai mal, P23 a 1'7s do melhor tempo, que chato. 

Menos de 3m para o fim, voltaça de Fernandez, 1'46''584 com a KTM oficial, maneiro. Rodrigo tenta responder, vermelho no setor 1, laranja nos outros, não vai dar. A tarde é de Fernandez, mas o dia é de McPhee, com Fernandez em P2, depois Masiá, Suzuki e Salac completando os top 5, com 13 pilotos separados por menos de 1 segundo. 

E já começou o 'Retorno de Jedi' da MotoGP. Tempo a bater: 1'37''941 de Marc Márquez na sessão 1. A temperatura na pista beira os 50 graus e os tempos subiram. Com 109 minutos de teste Miller está na frente, com 1'39''214, seguido dos irmãos Espargaró, Pol e Aleix e a Yamaha de Morbidelli, 4 marcas diferentes nos top 4. 

Opa, bandeira vermelha, acabou a luz do autódromo. Não é só aqui que isso acontece não, tomara que não seja no fim de semana de GP, hehe.

O calor é imenso e a maioria dos pilotos voltou para suas garagens, à exceção de Danilo Petrucci e Alex Márquez, ambos cumprindo aviso prévio nessa maluca temporada 2020. E ambos caíram, escorregaram no óleo esparramado pela Apriliia de Aleix Espargaró, que foi ao chão pouco antes na Curva 11. bandeira vermelha de novo para recolhimento de motos e limpeza da pista. 

Petrucci no Centro Médico, ele bateu com a cabeça no asfalto, tomara que não tenha sido nada grave. Mesmo com leve traumatismo craniano, DP9 foi liberado para voltar (?), mas sente dores no pescoço.  

Limpeza completa, pista reaberta para a última sessão de testes da MotoGP. Miller enfileira parciais vermelhas, perde no setor 4, o mesmo acontecendo com Rossi e Rins. Viñales acerta uma boa volta e sobe para P2 com sua Yamaha, a 11 milésimos do australiano da Ducati.

Cacildis, Morbidelli na ponta, com 1'39''010. Dovizioso em P2 a 5 centésimos, depois Miller, Quartararo e Viñales.. Falta ainda mais de uma hora para o fim da sessão e a turma está animada. Márquez na frente, com 1'38''474, demolindo a concorrência. Quartararo e Pol Espargaró também giram na casa de 1'38''.

Márquez na ponta com 1'38''474 a 57 minutos do fim, abrindo 0,352s de Quartararo, depois Pol, Morbidelli e Viñales, 3 Yamahas, uma KTM e uma Honda - a de Márquez - em P1. A segunda Honda é a do Takaaki Nakagami em... P14, a mais de 1 segundo do Marc. Em suma, nada mudou na Honda, é Márquez e só.

Bom, nem tanto, é incrível o avanço da Aprilia, que se coloca em P2 com Aleix Espargaró. Uma pena Smith P20 com a mesma moto. Pior ainda Petrucci, que deve estar abalado com o tombo e segue em P21 e penúltimo no quadro de tempos, fechado por Tito Rabat.

Menos de meia hora para o fim do teste para a turma da MotoGP. Mir sobe para P2, com 1'38''380. Agora temos Honda em P1 com Márquez, Suzuki em P2 com Mir, Aprilia em P3 com Aleix, Yamaha em P4 com Quartararo, KTM em P5 com Pol e Ducati em P6 com Zarco. As seis fábricas que competem no Mundial nas primeiras seis colocações do quadro de tempos. ISSO É MOTOGP!

Menos de 20 minutos para o fim e Quartararo toma a ponta! Virando 1'37''911, ó único além de Márquez a baixar dos 38'',é a melhor volta do dia, 3 centésimos abaixo do registro do multicampeão da Honda. MM93 está no box, será que volta para tentar rebater? Muito provavelmente...

Viñales sobe para P2 à frente de Márquez a 6 minutos do fim, agora são duas Yamahas dando poeira na Honda. Márquez saiu do box, hora da verdade - ou não, hehe...

Viñales no comando, com 1'37''793, a melhor volta do dia. faltam menos de 5 minutos para acabar o teste. Márquez com parciais cinzas até agora, sem melhorar nos 4 setores. Será que muda?

Não mudou. Duas Yamahas à frente de Márquez, com a segunda Honda - a de Crutchlow - em P14, tomando mais de um segundo. Morbidelli em P10 a 8 décimos, Rossi P16 a 1,5s e Petrucci, avariado no acidente, em último, a 2,5s, atrás inclusive da GP19 de Rabat. 

Falando em avarias, saíram as punições de Fabio Quartararo (MotoGP) e Sergio Garcia (Moto3) por terem treinado com equipamento fora das especificações durante a pré-temporada. Perda dos 20 primeiros minutos do TL1 de sexta-feira. Quartararo diz que vai recorrer. Eu achei barato demais, pensei que iria doer no bolso, aliás, deveria. 

Nos combinados, as duas Yamahas, Márquez e Honda, Rins e Suzuki, Rossi com a terceira Yamaha, Aleix e Aprilia, Crutchlow e a segunda Honda, Miller e a primeira Ducati, Mir com a segunda Suzuki e Bagnaia. A primeira KTM é a de Oliveira, que beleza, e mais ainda notar que os top 15 da MotoGP - incluindo as seis fábricas que competem no Mundial - estão separados por menos de 1 segundo. 

Mas não acabou ainda, Meo Deos, ainda faltam a segunda sessão da Moto2, que é a próxima atração, e a terceira e derradeira da MotoE. Vamos a elas...

Começou o teste 2 da Moto2 e o tempo a bater é o de Luthi de manhã, 1'42''452. Que já ficou pelo caminho, as M2 aproveitam a pista emborrachada e botam pra baixo com tudo. Jorge Martin faz o melhor tempo do dia com 1'42'346. A Kalex continua mandando no quadro de tempos com seu equilibrado chassi fabricado na Alemanha. Martin, Schrötter, Marini, Bastianini e Bezzecchi, os top 5, usam esse chassi, com a italiana SpeedUp em P6 com Navarro. 

Dez minutos para terminar essa segunda sessão e as coisas parecem estabilizadas. A vantagem de Martin - de passaporte visado para a vaga de Jack Miller na Pramac Ducati em 2021 - sobre o alemão Schrötter é de mais de 3 décimos, com Luthi, o mais veloz de manhã, recuando para P13 e último entre os que estão a menos de um segundo do melhor tempo. 

Mas o que vale são os combinados das duas sessões, e aí Martin segue à frente, com Luthi, Bezzecchi, Marini, Lowes Bastianini, Schrötter, Nagashima, Navarro e Vierge nos top 10 e os top 19 separados por menos de 1 segundo, que felicidade. 

MotoE na pista, fazendo 'bzzzzzzzz' perla terceira vez seguida! O suíço Aegerter comanda, com 1'48''596. O brasileiro Eric Granado vem em P2, a 0,445s do melhor tempo. 

Faltando 13 minutos para o fim, bandeira vermelha, provavelmente por queda do Alessandro Zaccone. da Trentino Gresini. Os tombos na MotoE são perigoso porque a moto pode entrar em curto e explodir, há todo um procedimento de segurança para o socorro ao piloto e remoção do equipamento. Em suma, a maratona de testes vai atrasar de novo. 

Felizmente algum sensato acho que não faria diferença e determinou o final das atividades, com 9 (nove) sessões de testes compactadas em um só dia. cansativo para todos, mas proveitoso para a maioria.

Amanhã o Grande Prêmio começa oficialmente com a Coletiva de imprensa, e nós de Moto.com.br vamos estar de olho nas respostas e bastidores. 

Enfim, para o bem do povo e felicidade geral do planeta, o Mundial de Motovelocidade está de volta. 

Braaaaaaaaaap!

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