MotoGP
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A quinta-feira (6) foi um dia movimentado na MotoGP, com três apresentações de equipes para a temporada 2020 da classe principal do Mundial de Motovelocidade.
Entre as três, o destaque foi a Suzuki, que revelou um novo esquema de cores para a GSX-RR de Alex Rins e Joan Mir com inspiração no passado: a estreia da fabricante japonesa na motovelocidade em 1960, na Ilha de Man.
“A herança que carregamos em nossa carenagem nesta temporada representa uma longa história nas pistas, que inclui grandes feitos. Isso nos dá ainda mais motivação para seguirmos evoluindo. Desde o início, o DNA da Suzuki tem sido desenvolver um bom pacote inicial e então crescer em cima dessa base com pequenos passos, mas passos firmes. Tal estratégia nos trouxe resultados nos últimos anos, com pódios e vitórias na era moderna da MotoGP. Creio que isso também funcionará no futuro", disse Ken Kawauchi, diretor técnico da equipe.
Rins, que venceu as duas primeiras corridas na MotoGP na temporada passada, foca em carregar a energia dos bons momentos vividos e os aprendizados de 2019 para a temporada 2020.
“A temporada passada trouxe para mim um dos melhores sentimentos do mundo quando eu venci minha primeira corrida, foi a realização de um sonho. A segunda vitória também foi especial, então trago essas emoções comigo para 2020, além do crescimento que tive. Uma das grandes lições que aprendi foi como gerenciar melhor uma corrida, especialmente se estou liderando ou brigando pela vitória", disse o espanhol.
Já Mir, que estreou na MotoGP em 2019, espera figurar com mais frequência nas primeiras posições. "Sem dúvida minhas expectativas são maiores para 2020, já não sou mais um novato. Terminamos a temporada passada em um bom caminho, com melhorias que me ajudaram a superar as dificuldades que vivi após o acidente em Brno. Agora quero crescer com a experiência adquirida e começar a colocar o meu nome entre os pilotos de ponta", completou o campeão da Moto3 em 2017.
Sem grandes alterações no layout - praticamente nenhuma a olho nu - a Yamaha apresentou oficialmente a equipe para a temporada 2020 da MotoGP. A grande mudança visual na M1 2020, que será a última moto da carreira de Valentino Rossi como piloto oficial da equipe, é a entrada de ar na dianteira, que está maior.
E é através dela que se nota a principal mudança dentro da SRT Petronas: agora é Fabio Quartararo, já contratado pela Yamaha para 2021 e 2022, é quem lidera a equipe malaia. O francês passa a receber a mesma M1 de Rossi e Maverick Viñales, enquanto Franco Morbidelli terá em mãos uma M1 intermediária entre a de 2019 e a 2020.