MotoGP
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Conforme a temporada 2020 da MotoGP se aproxima do começo, o cenário de pilotos e equipes para 2021 vai ficando mais claro. Após a confirmação de Danilo Petrucci na KTM Tech3 e a promoção de Miguel Oliveira para o time oficial da fabricante austríaca, confirmou-se também que Pol Espargaró está fora da KTM para 2021.
Tudo parece indicar que o mais novo dos irmãos Espargaró deve mesmo ser confirmado no time oficial da Honda ao lado de Marc Márquez, o que obrigaria Alex Márquez, irmão do atual campeão da MotoGP, a encontrar um novo lugar para permanecer na categoria.
E o caminho deve ser, como já se imaginava, a LCR. A equipe satélite da Honda conta, hoje, com Cal Crutchlow e Takaaki Nakagami. Como Nakagami, além de ser japonês, leva com ele o patrocinador principal da moto de número 30, as chances de ele sair são remotas.
Neste caso, sobraria para Crutchlow. O piloto, que chegou a dizer que 2020 poderia ser o último ano dele na MotoGP, mudou o tom recentemente e garante que está mais motivado do que nunca, afirmando que não há razão para ele não correr em 2021.
Sendo assim, Crutchlow precisará de um lugar em uma nova equipe. Todo esse cenário parece mais plausível quando um personagem importante revela publicamente que deseja a permanência do britânico na MotoGP: ninguém menos do que Carmelo Ezpeleta, CEO da Dorna.
Em entrevista ao site Motorsport.com, Ezpeleta revelou que vai ajudar o britânico a encontrar uma moto para seguir na classe principal do Mundial de Motovelocidade. "Gostaria que Cal permanecesse conosco por muito tempo. Como já fizemos muitas vezes em outras oportunidades, vamos ajudar ele a encontrar um lugar", disse o dirigente.
Sobre a provável mudança na equipe oficial da Honda, Ezpeleta afirmou que, por saber bem como tudo funciona nos bastidores entende o que leva a equipe a buscar Pol Espargaró. "A ida de Pol para a Honda não me surpreende. Eu entendo que isso possa ser uma surpresa para o público em geral, mas eu sei como isso aconteceu e de onde isso vem. Em geral, coisas como essas não me surpreendem muito porque sou mais informado sobre isso do que as pessoas", concluiu o CEO da Dorna.