MotoGP
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Marc Márquez segue fora das pistas na MotoGP após a fratura no braço direito sofrida nas voltas finais do GP da Espanha, etapa que abriu a temporada 2020. A informação mais recente sobre a recuperação do atual campeão da categoria fala em retorno ou em outubro, durante a passagem da categoria pelo circuito de Aragón, ou no final de novembro, para a última etapa do campeonato, em Portimão.
Recentemente, o espanhol gravou uma entrevista para a equipe oficial da Honda e deu algumas declarações no estilo Márquez de ser ao analisar a temporada 2020 da classe principal do Mundial de Motovelocidade.
O principal 'alvo' foi Fabio Quartararo, que deu certo trabalho para Márquez na reta final de 2019 e foi alçado por muitos à condição de favorito após a contusão do seis vezes campeão da MotoGP, ainda mais depois de vencer com autoridade as duas primeiras provas do ano. Mas Márquez também falou sobre Andrea Dovizioso, atual líder do campeonato mesmo sem grandes apresentações dentro da pista.
“Na Áustria, disse que Quartararo e Dovizioso eram os candidatos (ao título), mas esperava mais deles, sinceramente. Especialmente, esperava muito mais de Quartararo, pois ele venceu as duas primeiras corridas pilotando em alto nível. Agora, porém, não sei o que está acontecendo com ele. Ele tem sofrido muito, até em um dos pontos fortes dele, que é a classificação", disse Márquez.
Em relação a Dovizioso, Márquez vê pontos positivos, embora acredite que o italiano precisa elevar o nível para seguir na luta pelo título. " Dovizioso é consistente, mas precisa de mais velocidade se quer ser campeão, porque (Maverick) Viñales está ali, assim como (Joan) Mir. Temos oito ou nove pilotos em uma diferença de 25 pontos, então será interessante ver o que acontece até o fim da temporada. E tentaremos ver isso estando lá", acrescentou Márquez, com a expectativa de voltar às pistas antes do encerramento das disputas de 2020.
Por fim, Márquez falou sobre como lidou com o processo que se iniciou após a segunda cirurgia no braço direito e como ele saberá que estará pronto para o retorno. "Quando um piloto escuta os médicos dizerem que ele estará três meses fora, é um choque. Depois de um início em que tudo era muito lento e no qual não via evolucão, começo a sentir que estou dando grandes passos à frente. Em que ponto estou? Sei que estou mais perto de voltar, mas não sei se isso acontecerá em um mês, em duas semanas ou em dois meses. O corpo dirá", concluiu.