Motovelocidade
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A ação do piloto argentino Marco Solorza (#55), que resultou em um incidente envolvendo o piloto Diego Faustino (#68), durante uma acirrada disputa pela liderança, na última volta, na terceira etapa do SuperBike Brasil , realizada em Interlagos , em São Paulo (SP), no dia 12 de junho, gerou um procedimento interno administrativo que envolveu os poderes sociais como: júri, direção e comissão de pilotos. E, durante esta análise, a decisão tomada foi de punir o piloto com a obrigatoriedade de largar na última posição na próxima etapa da competição a qual participar.
Além disso, o piloto também estará vetado a pontuar ou conquistar qualquer posição superior a 6ª colocação. Ou seja, mesmo que Marco Solorza chegue em 4º, por exemplo, ele automaticamente sofrerá uma desclassificação e cairá para o 6° lugar.
Muitos casos foram usados como parâmetro para a aplicação desta punição . O comitê entendeu que a exclusão do piloto das competições não condizia com a jurisprudência observada. Com isso, a corrente que demandava tal ação foi superada por um grupo mais conservador que optou pela punição aclamada.
Ressaltou-se que a recorrência certamente poderia, ai sim, gerar outra interpretação.
O caso mais semelhante comentado na reunião foi o “Valentino Vs. Marques”. No entanto, no âmbito nacional, o grupo entendeu que a chance de um piloto largar em último e ainda assim conquistar um pódio existe, e que ele não poderia ter este benefício.
Registrou-se também, que Marco Solorza terá acesso a todos os treinos livres e classificatórios, mas não poderá participar da sessões da SuperPole 1 e 2, mesmo obtendo o tempo para participar destas sessões. Estas ações serão aplicadas apenas na próxima etapa da qual o piloto participar.