Todos os anúncios Catálogo Digital Revista Digital Chat

Motovelocidade

Rafael Paschoalin vai disputar corrida das nuvens

23 de February de 2016

 
Marcel Mano
 
Depois de estabelecer um marco no motociclismo mundial e nacional como primeiro piloto brasileiro no TT Isle of Man, uma das competições mais tradicionais e perigosas do globo, o piloto Rafa Paschoalin, 32 anos, se prepara para uma subida de montanha extrema.
 
Profissional dos esportes a motor, Paschoalin, será o primeiro brasileiro – mais precisamente o primeiro piloto latino americano, a participar do Pikes Peak International Hill Climb, também conhecida como Corrida Para as Nuvens, que acontece dia 28 de junho em Colorado Springs, nos Estados Unidos.
 
Essa é a segunda corrida mais antiga dos Estados Unidos, que acontece desde 1916 e neste ano comemora 100 anos, perdendo apenas para Indianápolis (1909). Nesse último século o traçado original, com cerca de 20 km e 156 curvas começou sem pavimento e por muitos anos foi misto: asfalto e terra, e desde que foi 100% pavimentada passou a acumular uma avalanche de recordes.
 
“O PPIHC é uma competição incrível e desconhecida pela maioria dos brasileiros. Apenas 100 competidores, 67 carros e 33 motos ou quadriciclos são aceitos. A subida de montanha tem 156 curvas e decorar cada uma delas é mais difícil do que aprender o circuito da Ilha de Man. Sempre quis participar do PPIHC, e conquistar esse feito na edição de 100 anos, será especial”, comenta Paschoalin.
 
A oportunidade para participar com a Yamaha MT-07, surgiu este ano, com a mudança do regulamento para essa edição, que a partir de agora não aceita mais motocicletas com semiguidões, ou seja, apenas motos que tenham originalmente o guidão sobre a mesa são aceitas.
 
Os pilotos e equipamentos precisam superar os efeitos da altitude no PPIHC, onde a largada acontece a mais ou menos 2300 m de altitude e depois precisam cruzar a linha de chegada a mais de 4300 m, onde o ar rarefeito castiga a todos.
 
Paschoalin destaca que entre as dificuldades que irá enfrentar estão a falta de referências para gravar a sequencia interminável de curvas e de treinos, o que dificultam a memorização e aprendizado. “Passar horas assistindo a vídeos onboard pode ser a chave para o sucesso em um evento tão peculiar”, concluiu.
 
Foto: Yamaha (Agência Ideal)/Divulgação

Compartilhe esse anúncio