Motovelocidade
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O efeito dominó ocasionado pela crise econômica global, que já mutilou a equipe de Fórmula 1 e do AMA Superbike da Honda, não deve afetar os projetos da montadora na MotoGP.
Takeo Fukui, presidente da fabricante japonesa, declarou nesta quarta-feira que dificilmente a marca abandonará a principal categoria do motociclismo, colocando desta forma um feliz ponto final nas notícias veiculadas na semana sobre mais essa possível “tragédia” para o esporte a motor.
Segundo o nipônico, o mercado de motos é de extrema importância para a Honda. “São as vendas de motocicletas que nos fazem superar os momentos de crise, já que historicamente o setor de duas rodas sempre se mostrou como o núcleo forte dos negócios da companhia”, afirmou.
“Os consumidores em todo o mundo têm demonstrado cada vez mais interesse pelas motos, em função da conveniência deste tipo de veículo para os deslocamentos diários e o baixo consumo de combustível”, completou Fukui.
No pronunciamento, a Honda comunicou também um novo corte em sua previsão de lucro líquido para o atual ano fiscal, que termina em março. A montadora espera encerrar 2008 com 185 bilhões de ienes (US$ 2,084 bilhões), 81% a menos que o ganho acumulado em 2007.