Motovelocidade
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O MotoAmerica é o principal campeonato de superbike fora da Europa. Seu predecessor - AMA Superbike - já revelou inúmeros pilotos norte-americanos e estrangeiros que chegaram ao Olimpo da motovelocidade, como Eddie Lawson, Wayne Rainey, Fred Merkel, Scott Russell, Troy Corser, Ben Spies, Nicky Hayden, entre outros campeões mundiais de Superbike ou MotoGP.
Após os anos dourados da motovelocidade norte-americana com o AMA SBK entre os anos 70 até meados de 2000, o próprio Wayne Rainey (tricampeão mundial de 500cc) acabou sendo um dos responsáveis por fazer o esporte renascer nos EUA através do MotoAmerica (que representa a AMA - American Motorcyclist Association) iniciado a partir de 2015, quando tornou-se o responsável organizador da competição.
Bicampeão brasileiro e vice-campeão latino-americano, Danilo Lewis, 27 anos, estreia na primeira rodada do campeonato norte-americano no tradicional circuito Road America, em Elkhart Lake, no estado de Wisconsin, entre os dias 29 e 31 de maio, tanto na classe Stock 1000, quanto na principal, a Superbike.
Já em Elkhart, através de seu instagram o piloto da Tecfil Racing postou: “Vou dar o máximo para fazermos bonito e representar o nosso país”. Confiante na categoria para motos com baixa preparação para pista ele espera disputar a ponta. “O nível aqui é de mundial. Será uma evolução e uma experiência tremenda, irei dar o meu máximo. Na Stock 1000 acredito brigar pelo título. Na SBK quero lutar para ficar entre os 10, ou quem sabe até entre os 5 e brigar por um pódio”, acrescenta o piloto de Osasco (SP).
Foto: SampaFotos
Na Superbike, além das motos de fábrica, Lewis irá enfrentar um grid com 19 pilotos renomados, como, Toni Elias, campeão mundial de Moto2 em 2010 e do MotoAmerica em 2017, Cameron Beaubier, Josh Herrin, Jake Gagne e "PJ" Jacobsen, ex-pilotos do Mundial de Superbike e do Mundial de Motovelocidade.
“Vamos com garra. O orçamento é curto, ainda mais com o dólar em alta, mas era meu sonho competir em um campeonato tão forte. Consegui uma moto com a empresa 2MT e tenho treinado forte, estou confiante para andar bem, é um equipamento que eu conheço bastante. Fisicamente será exigente, com três corridas por fim de semana. Não vejo a hora de estrear em Austin, junto à MotoGP; além de correr em Indianápolis, Laguna Seca e os outros circuitos”, completa Lewis.
Devido a a situação da pandemia de COVID-19, o MotoAmerica teria sua abertura marcada para 5 de abril, junto a MotoGP no Circuito das Americas (COTA), postergado para novembro. Com a flexibilização das restrições nos EUA, o evento acontecerá neste fim de semana sem a presença do público. A transmissão será feita pela Fox Sports (norte-americana) e pelos canais MotoAmerica Live+ nas redes sociais.