Motovelocidade
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Texto Luiz Mingione
Por enquanto, apenas quatro pilotos têm seus futuros certos para além do final desta temporada, mas muitos movimentos são esperados de todos os fabricantes durante o ano.
Marquez e Honda continuam juntos, até 2024, Binder e KTM renovaram até 2024, Morbidelli estará com a equipe oficial da Yamaha até 2023, Bagnaia e Ducati estão juntos até 2024
A nova temporada de 2022 promete ser muito disputada e emocionante. Dentro e fora da pista, além do desempenho desportivo, este é um ano decisivo para o futuro de vários pilotos no Campeonato Mundial de MotoGP, já que muitos deles enfrentam o último ano de contrato. Como resultado, muitas estrelas têm seus futuros em espera, com poucas exceções.
A HRC surpreendeu em fevereiro de 2020 ao renovar com seu piloto por mais quatro anos, sabe quem ele é? Marc Márquez, 8 vezes campeão do mundo, que tem 6 títulos na MotoGP, 01 na 125, e 01 na Moto3. Um acordo tão duradouro nunca visto antes.
Da mesma forma, Brad Binder, Red Bull KTM Factory Racing, o primeiro piloto a dar à KTM uma vitória na MotoGP, não tem motivos para se preocupar. A marca austríaca vai apostar no sul africano até ao final de 2024.
O italiano Franco Morbidelli, Monster Energy Yamaha MotoGP, assinou um contrato de dois anos em setembro passado, quando se juntou oficialmente à equipe Yamaha de fábrica.
A mais recente renovação oficializada a poucos dias foi de Francesco Bagnaia, Ducati Lenovo Team, por mais duas temporadas. Certamente não é uma notícia surpreendente, já que o italiano trouxe um total de quatro vitórias para a Ducati e cinco pódios em 2021 para terminar em segundo no Campeonato.
De fato, o Team Manager da Ducati, Davide Tardozzi já havia especificado em Mandalikaque que havia apenas alguns detalhes a acertar porque a intenção de ambos os lados era continuar juntos. "O comentário de Bagnaia foi igualmente claro: "Estou muito feliz com a renovaçao”.
Já Quartararo, é o piloto chave no mercado este ano, observar o que o atual Campeão do Mundo vai fazer, também será interessante, já que ele tem “as cartas na mesa”. Na verdade, todo o paddock está esperando para tentar adivinhar algumas decisões do futuro de Fabio Quartararo: vai ficar na Yamaha ou não?
Nada é certo para o francês, a Yamaha M1 não progrediu tanto quanto seus rivais durante os testes de pré-temporada e as reclamações de Quartararo não demoraram a chegar. No entanto, não é por falta de insistência em encontrar soluções para seu déficit de velocidade máxima por parte da equipe que tem feito tudo para superar esse problema.
O próprio Massimo Meregalli, o diretor da equipe, está ciente de que seu principal piloto é “cortejado” por outros construtores, mas mantém a calma.