Murillo Ghigonetto
Com o aumento da frota circulante e o alto valor cobrado pelos seguros, uma nova alternativa contra roubos vem surgindo no mercado brasileiro de duas rodas.
Trata-se dos bloqueadores com monitoramento remoto por GPS (Global Position System) e radiofreqüência, mais conhecidos como rastreadores. Muito comum em automóveis, esta tecnologia surge como uma alternativa mais viável para o motociclista que procura rodar com tranqüilidade pelos grandes centros urbanos. Opções são o que não faltam no mercado.
Líder no desenvolvimento de rastreadores e bloqueadores para carros, motos, utilitários e caminhões, a Car System oferece duas opções para o motociclista: o sistema de bloqueador ou o rastreador, ambos com cobertura e assistência em todo território nacional.
O primeiro sistema funciona efetuando o bloqueio das principais funções do veículo, apenas imobilizando-o, possibilitando sua localização através do serviço de apoio tático especializado e do sistema de sirene viva-voz, que emite uma gravação sonora informando que o veículo foi roubado.
Já o segundo é mais completo e possibilita, além do bloqueio, a localização e o rastreamento da moto por GPS. Para isso, basta que o motociclista acione a central por telefone e comunique o roubo. Esta, em poucos minutos, irá acionar o bloqueador na motocicleta e informará à polícia a localização exata da moto.
O preço varia de acordo com o serviço. Para o bloqueador o custo é de R$ 528, mais uma mensalidade de R$ 38 reais. Já o sistema de rastreador sai por R$ 1.428 mais R$ 95 de mensalidade.
Outra opção disponível especialmente para os motociclistas é o sistema de rastreamento da Graber, empresa com mais de 50 anos de experiência em segurança privada no Brasil.
Disponível em dois pacotes, o mais completo Máster (R$ 600 com mensais de R$ 99), e o mais simples Light (R$ 600 com mensais de R$ 79), o sistema oferecido pela marca inclui monitoramento aéreo e terrestre, acionamento do bloqueio, central de atendimento 24 horas e monitoramento online da moto através da Internet.
Seu aparelho, também por GPS, é de fácil instalação e promete dar “boas noites de sono” ao motociclista que possui motos de maior valor, como as importadas. Como o seguro de uma motocicleta deste porte, muitas vezes, pode inviabilizar a compra pelo alto valor cobrado, o sistema de rastreamento tornou-se um bom negócio tanto para quem vende, como para quem compra o produto.
Novas tecnologias
Há poucos meses a Tracker do Brasil-LoJack lançou no mercado o Tracker Moto, primeiro sistema de rastreamento por radiofreqüência para motocicletas.
Até agora só existiam sistemas via GPS, que monitoram o veículo apenas em locais abertos. Com a radiofreqüência a área de cobertura é ampliada, aumentando o índice de recuperação das motos roubadas.
Por motivo de segurança não são divulgadas imagens do produto, mas a empresa informa que nada muda na estética da moto após a instalação. “Com o nosso sistema o motociclista contará com uma solução altamente eficaz contra o roubo de sua motocicleta, pois terá a sua disposição a tecnologia LoJack, líder mundial em rastreamento e localização de veículos, permitindo o rastreamento e a localização por radiofreqüência mesmo em lugares fechados como garagens e túneis”, explica o diretor da Tracker do Brasil-LoJack, Marcelo Orsi.
O produto é comercializado por comodato ou compra do equipamento. Na primeira opção há um custo de adesão que sai por R$ 150 e uma mensalidade de R$ 75. No caso de compra do equipamento, o usuário terá um custo menor com uma mensalidade de R$ 49,90.
“Ao instalar um dispositivo de rastreamento de motocicletas, o usuário ganhará em tranqüilidade, economia e segurança, além de obter descontos na apólice de seguro de sua motocicleta, ou até mesmo conseguir segurar uma moto que antes não possuía seguro”, finaliza Orsi.