Entenda as diferenças de resistente à água e impermeável

Empresa brasileira Riffel Motospirit esclarece para o motociclista a classificação do nível de proteção dos equipamentos para chuva

Por Aladim Lopes Gonçalves

O motociclista que está procurando um equipamento para andar de moto com proteção, conforto e segurança para enfrentar o tempo chuvoso, tão comum e imprevisível nos períodos de Primavera e Verão, precisa ficar atento para as classificações dos produtos, que normalmente aparecem nas embalagens e etiquetas como resistente à água e impermeável.

Como não há regras e padrões estabelecidos para determinar o tipo de eficiência dos conjuntos de chuva é importante verificar como a empresa trabalha com a informação no que diz respeito a relação da qualidade e do tipo de proteção do produto que oferece para o motociclista poder encarar o tempo chuvoso.

Entre os elementos que envolvem a qualidade e usabilidade de um produto para chuva, está a questão da impermeabilidade, que no caso da empresa brasileira Riffel Motospirit é informado como “resistência à água”, por conta de vários de seus produtos utilizarem película com tecnologia Reissa, que é 100% impermeável (10.000mmH2O) e respirável.

Mas a empresa ressalta que é importante a ciência de alguns cuidados para que o produto consiga atender às expectativas do usuário de 100% impermeável, em relação a fatores externos, que influenciam na aplicação deste termo e no funcionamento do produto devem ser considerados.

Por exemplo, a Riffel salienta que uma jaqueta da marca para ser considerada 100% impermeável deve garantir que, além da película estar com suas costuras perfeitamente estancadas, não entre água nem pelo colarinho, nem pelos punhos e nem pela cintura.

Tamanha estanqueidade é difícil de garantir, pois estas áreas não são lacradas, por isso a informação nas especificações ressalta que as jaqueta da marca são resistentes a água no limite garantido pela película.

 

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Para garantir que o motociclista esteja protegido da chuva, a jaqueta deverá estar bem ajustada na cintura e conectada ao zíper da calça de segurança de forma a isolar esse ponto de abertura entre as peças.

Nas mangas, o zíper deve estar bem ajustado. Recomenda-se o uso das luvas resistente à água para complementar o conjunto. O capacete também deve estar corretamente colocado. A barra da calça deverá ficar por cima da bota e bem ajustada.

O uso somente de uma peça, sem as demais para formar o conjunto, aliado a intensidade da chuva, do vento e da forma de pilotagem, interfere diretamente no fator impermeabilidade, causando desconforto ao motociclista. Seguir todas as dicas de conservação e lavagem também é importante para aumentar a vida útil do produto.

A resistência da película se mede por milímetros de coluna de água (mmH2O), ou seja, uma pressão aplicada a película. A quantidade de chuva, o vento e a velocidade de pilotagem, interferem neste fator de resistência da película.

O diretor comercial da Riffel, Charles Koschnik, ressalta que é importante que o motociclista esteja ciente sobre as diferenças entre esses termos para equipamentos de proteção contra chuva.

“Impermeável é algo difícil de ser atingido. Já o termo resistente é o mais adequado, pois não temos os controles sobre os fatores climáticos e da correta utilização dos demais componentes do vestuário que formam o conjunto de segurança. Com esse posicionamento queremos reforçar a dificuldade imposta pelas características desse tipo de vestuário e em dominar os fatores externos. Por isso, a opção em comunicar este atributo como resistente à água, sendo franca e clara com os consumidores.”

 

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Fotos: Infomoto e Riffel


Fonte:
Equipe MOTO.com.br

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