Diferentes tipos de transmissão para as motos
Confira como cuidar da transmissão da sua moto para garantir o melhor desempenho
Por Thiago Dantas
Por Thiago Dantas
A evolução dos sistemas de transmissão das motos tem sido crucial para explorar de maneira mais eficiente o desempenho dos motores modernos.
Com diferentes conjuntos de transmissão, é possível garantir que o motor opere de forma otimizada conforme as necessidades de cada situação.
Para esclarecer aos motociclistas as diferenças entre sistemas de transmissão final e o tipo de tratamento que as motos necessitam, a Motul, multinacional francesa especializada em lubrificantes e fluidos de alta tecnologia, destaca os diversos tipos explorados pelas montadoras.
Tecnologia comum em veículos pesados como caminhões e ônibus, a transmissão por eixo cardã se destaca pela robustez, durabilidade e baixa manutenção, além da capacidade de transmitir torque elevado.
A transmissão por correia é apreciada pelo funcionamento silencioso e baixa manutenção. Utilizada principalmente em motos custom, também é comum em scooters equipados com transmissão CVT. Nestes casos, a transmissão final é feita por um par de engrenagens que também demanda cuidados e lubrificação.
A transmissão por corrente é a mais comum, utilizada em uma ampla variedade de motos devido ao baixo custo de produção e à leveza, que reduz as perdas de energia na transmissão final.
A transmissão por corrente, composta por pinhão, coroa e corrente, é escolhida por sua eficiência e fácil manutenção.
As correntes de transmissão modernas incorporam tecnologias como retentores (O-ring, X-ring ou Z-ring) que garantem a lubrificação dos elos mesmo em condições severas, aumentando a vida útil do conjunto.
Esses conjuntos de transmissão final são responsáveis por transmitir a força e o movimento do motor para a roda traseira, transformando-a na roda de tração e permitindo o movimento da moto.
Segundo Caio Freitas, engenheiro de aplicações da Motul, “para garantir o melhor desempenho com esse tipo de transmissão, os motociclistas devem verificar a corrente a cada 500 a 1.000 km ou semanalmente, especialmente em condições adversas.
Além disso, é essencial lubrificar a corrente ao notar brilho indicando falta de óleo; limpar a corrente antes da lubrificação para evitar desgaste prematuro; e verificar a folga conforme o manual da moto, ajustando-a se necessário para evitar desgaste excessivo ou quebra das peças”.
Seja por eixo cardã, correia ou corrente, cada sistema tem suas particularidades e demandas específicas, e a manutenção correta é essencial para um funcionamento eficiente e seguro.
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