CNH digital passa a valer a partir de fevereiro de 2018
Caso o motociclista (ou motorista) esqueça o documento impresso poderá mostrar a versão digital para os agentes de trânsito
Por Alexandre Ciszewski
Por Alexandre Ciszewski
A partir de fevereiro de 2018 a versão digital da CNH, também chamada de Carteira Nacional de Habilitação Eletrônica (CNH-e), será aceita como documento. Segundo divulgado, objetivo da CNH-e é gerar economia para os estados e mais praticidade para os condutores. Caso o motociclista (ou motorista) esqueça o documento impresso, poderá mostrar a versão digital para os agentes de trânsito. Com isso o condutor estará livre da multa e pontuação no cadastro.
A CNH-e funcionará por meio de aplicativo para smartphone e somente poderá ser solicitada por quem já possui o documento com o QR-Code, código de barras bidimensional que pode ser facilmente escaneado usando a maioria dos telefones celulares equipados com câmera, que foi implantado nos documentos a partir de maio de 2017.
Ou seja, o condutor que tirou ou renovou a CNH a partir de maio, já possui o documento com QR-Code e, portanto, acesso ao download da CNH-e. Os demais condutores terão acesso apenas quando fizerem a renovação.
O aplicativo da CNH Digital está disponível para download para aparelhos com sistema Android (Google Play) e iOS (App Store). Depois de realizar o download do aplicativo, o condutor deverá escolher entre usar um certificado digital (pago), que permitirá realizar todo o processo pela internet, ou procurar um posto do Detran para fazer o cadastro.
Além de baixar o aplicativo da CNH Digital, será preciso fazer um cadastro no Portal de Serviços do Denatran, para criar um login pelo celular, cadastrar um PIN de segurança. Esse é o código que possibilitará acesso às informações. É importante ressaltar que todos os dados serão criptografados, para garantir a segurança.
Por enquanto ainda não existe uma definição sobre o valor do documento digital, já que esta determinação fica a cargo dos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans), ou seja, poderá ter um valor diferente em cada estado do país.
Foto: Divulgação
Atualização: 16/01/2018
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