Sundown STX 200 Super Motard

Primeira 'motard' de fábrica lançada no Brasil terá avaliações periódicas.

Por Bruno Rocco

No último dia 11 de janeiro os colunistas e pilotos Jaime Nazário e Gisele Flores, adquiriram duas motos Sundown STX 200 Super Motard para utilização em competições de Supermoto, que serão promovidas pela FGM ao longo de 2008.

Como esta moto será bem exigida em competições e também bastante utilizada em uso urbano e até mesmo em viagens, ela será usada para uma avaliação dinâmica de longa duração que servirá de orientação para os consumidores.

Todos os detalhes, desde a aquisição, passando por manutenções, defeitos inesperados e qualidades serão apresentados periodicamente para os leitores e consumidores. Todo o histórico de uso será exposto e poderá ser acompanhado por todos.

A Sundown STX 200 Super Motard foi escolhida para esta primeira avaliação de longa duração, por ter sido a primeira “motard” de fábrica lançada no Brasil e, também, por ter sido escolhida a “Moto do Ano” no último Salão Duas Rodas.

A moto “zero quilômetro” foi adquirida por intermédio da concessionária Sundown Grappa Motos que possui três lojas na região metropolitana de Porto Alegre e, atualmente, detém a vice-liderança em número de unidades de motos vendidas em sua área de atuação, superando outras grandes marcas deste mercado.

Para o consumidor final, o preço de venda sugerido pela montadora ao público é de R$8.190,00 (informação do site da Sundown), não considerando os diferentes custos de frete de cidade para cidade. A moto é comercializada somente nas cores preto e prata.

Retiramos uma STX 200 da Grappa Motos de Porto Alegre com o hodômetro marcando 7 Km rodados, ela foi levada de caminhão logo no dia seguinte para a cidade de Farroupilha, na serra gaúcha, para participar da 1ª etapa da Copa Serrana de Supermoto. Sem nenhuma preparação, a moto foi com o motor sem amaciar e ainda com cera nos pneus, diretamente para a pista de competição para enfrentar motos de 230 e 250 cilindradas.

Pilotada pela colunista Gisele Flores, a moto, obviamente, não podia ser muito forçada, mas, mesmo assim, demonstrou boas qualidades em termos de manobrabilidade, muito em função de seu leve peso (123 Kg de peso seco), e retomada de velocidade, embora, claramente, as motos de maior cilindrada apresentassem melhores respostas, devido a maior potência e torque de seus motores, numa disputa não muito justa.

Na pista, após completar algumas poucas voltas de treino cronometrado e duas baterias, a moto indicava em seu hodômetro 49 Km rodados, ou seja, seus primeiros 40 Km haviam sido feitos sob uma exigência incomum. Como o objetivo da piloto-colunista Gisele Flores era completar as provas para desenvolver uma melhor adaptação da moto, na pista e mesmo na nova modalidade esportiva (motard), optou-se por largar com tanque cheio a fim de se aferir como seria seu consumo inicial nestas condições.

Confirmando a fama de moto muito econômica, foi necessário somente 1,7 litro para reencher o tanque, ou seja, a moto atingiu a excepcional marca de 22,3 Km/litro, em competição e ainda com o motor em pleno amaciamento!

Para correr, foram removidas a rabeta e o farol dianteiro com sua respectiva carenagem, apenas para evitar maiores danos em caso de uma queda. Todos os demais itens originais foram mantidos.

A remoção da rabeta se mostrou bastante trabalhosa pela sobreposição de peças, o quê exigiu bastante paciência e muito trabalho na hora da remontagem. Já a remoção da carenagem do farol foi muito fácil, pois esta é afixada ao quadro da moto por quatro presilhas de borracha que dispensam o uso de ferramentas e tornam muito rápido e fácil este processo. O único cuidado que se deve ter é não esticar demais estas borrachas, pois elas podem arrebentar.

Uma moto igual (só que de cor preta), já um pouco mais amaciada (993 Km rodados), foi especialmente cedida pela Grappa Motos para participação nesta Copa para ser pilotada por Jaime Nazário que, num grid de 10 motos, proporcionou condições para que este alcançasse a quarta colocação na categoria SM2.

Aliás, o box da equipe Grappa/Sobremotos era o mais bem decorado e um dos mais estruturados, graças ao apoio da Grappa Motos, Bannypel Moto Wear, Carmac Pinturas, Cia Atlética, CFC Soloscar e Tia Iara Turismo.

Depois desta primeira experiência, a Sundown STX 200 Super Motard, no dia seguinte, fez uma viagem de ida e volta de Porto Alegre ao litoral norte gaúcho totalizando mais 198 Km rodados em estrada com piloto e garupa.
Mas os acontecimentos desta segunda experiência ficarão para o próximo capítulo. Continuem acompanhando.

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Fonte:
Equipe MOTO.com.br

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