A nova Yamaha Fazer FZ15 ABS está fazendo sucesso por onde passa!
Andamos com a nova moto da Yamaha e nos surpreendemos!
Por Trinity Ronzella
Por Trinity Ronzella
Mercado
A Yamaha já contava com a Fazer 150 UBS no line-up e acrescentou a FZ15 ABS junto a sua linha urbana, porém com mudanças que nos fazem pensar.
As motos de baixa cilindrada são, para a grande maioria da população, as motos de entrada no segmento, ou seja, ela pode atender como a primeira moto, para quem precisa de transporte mais econômico, para trabalhar ou até mesmo viajar. O foco fica nas motos na faixa de 125, 150 e 160 cc.
Esse é o nicho que mais vende motos no país e, normalmente, são produtos mais simples. Pois bem, mas em outros países existem modelos de outras marcas, algumas até desconhecidas que deixam essas pequenas mais atrativas.
Elas são algo como uma moto premium de baixa cilindrada, outro universo, outra realidade mas, que atinge muita gente.
Às vezes, a distância de valores de uma moto de 150 cc para uma de 250 cc é grande mas, se tem uma opção menor que me faz sentir grande, por que não?
A Yamaha recentemente lançou a Fluo 125 ABS, que segue a mesma linha da FZ15. Uma scooter de entrada porém, com mais refinamento e componentes que dão um “plus” ao modelo.
Falando de Brasil, a marca tem uma missão nada fácil pois, o mercado coloca a FZ15 de frente com a CG 160, simplesmente a moto que mais é vista nas ruas desse nosso país continental. Ou seja, a "briga" é boa!
Ela está mais encorpada devido a alguns detalhes como: rodas de liga leve 17” com pneus Diablo Rosso II 100/80 na dianteira e 140/60 na traseira, vem com freios a disco nas duas rodas (282 mm na dianteira e 220 mm na traseira), amortecedor único na traseira, bengalas robustas e o tanque envolvente.
Não é difícil acharem que é uma 250 ou até mesmo, uma 300, ela realmente aparenta mais.
Garfo telescópico de 130 mm de curso na dianteira com tubos de 41 mm de diâmetro e na traseira, monoshock com ajuste de pré-carga e 120 mm de curso.
As pinças de freio são da subsidiária da Brembo, a ByBre, ou seja, tem um produto de qualidade para garantir sua segurança.
A nova FZ15 tem luzes diurnas, lanternas traseiras e faróis em LED, painel digital com tela de LCD com conta-giros, indicador de marcha, Trip 1 e 2 além de marcador de combustível. O detalhe fica na localização do contato. Onde se coloca a chave para ligar a moto não está abaixo do painel, e sim, no tanque, à frente da tampa de combustível.
Não é novidade
O motor monocilíndrico flex de 149 cm³, é a única parte já conhecida. Ele faz parte do chassi diamante. Esse motor equipa as outras 150 da família Yamaha, tem arrefecimento a ar, duas válvulas no cabeçote acionadas por corrente e entrega 12,4 cv de potência a 7.500 rpm e 1,3 kgfm de torque a 6.000 rpm no etanol. Na gasolina a potência cai para 12,2 cv mas o torque se mantém. Transmissão por corrente e câmbio de 5 velocidades fazem ela se movimentar.
Peguei a FZ15 e, cortando a cidade de São Paulo, fui para a Zona Sul e passei às margens da Represa de Guarapiranga seguindo no sentido de Grajaú, para pegar a balsa para Ilha do Bororé. Sim, em menos de 30 km do roteiro urbano eu estava cruzando um braço da Represa Billings de balsa, praticamente dentro da cidade.
Nesse trecho a FZ15 foi super tranquila. Fácil de se locomover em meio ao trânsito, a cada semáforo que parava, respondia perguntas a respeito da moto. “Essa é a nova 250?”. Todos a acharam linda e muito robusta.
Para o uso urbano ela está aprovada. Altura boa do solo, os pés alcançam facilmente, apesar de aparentar grande, ela se mostrou muito fácil de conduzir. Freadas bruscas aconteceram mais do que eu gostaria, passei por locais com trânsito bem intenso e bagunçado, mas o freio se mostrou eficiente e seguro.
Depois da balsa, uma estrada simples com curvas e sem movimento por poucos quilômetros até a segunda balsa.
Saindo da segunda balsa, um trecho de estrada de terra não foi problema para a Fazer! A estrada estava boa, porém, com algumas costelas. Sem dificuldade nenhuma. Mesmo não sendo essa a proposta, enfrentou normalmente até um pequeno “atalho" que fiz para chegar à Rodovia dos Imigrantes numa boa!
Na rodovia, com um motor 150 cc a velocidade não é um dos atributos que se espera, mesmo assim, manter os 100 km/h foi tranquilo, mesmo sendo uma moto praticamente zero quilômetro.
Gostei da moto, quem não puder fazer um upgrade de cilindrada no momento, pode investir na FZ15 tranquilamente, ela está com equipamentos que justificam e trazem mais segurança, além do visual mais esportivo!
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