Pequena notável - Parte 5

Neste capítulo, as considerações finais de Baptistucci sobre a nova Yamaha XTZ 125.

Por Leandro Alvares

Para quem chegou somente agora, vou tentar fazer um resumo do que já foi falado nas reportagens anteriores. A Yamaha ofereceu para o MOTO.com.br uma moto para ser testada, e eu honrosamente fui o escolhido para a tal empreitada.

Por três dias, rodei 1102 km em estradas apertadas de terra e espaçosas rodovias, com o objetivo de saber se a nova XTZ 125cc daria conta do recado.

A motocicleta foi feita para uso urbano sim, mas também para as estradas e o trabalho pesado, podendo ser comparada a um animal de grande valor histórico que ajudou a desbravar todo nosso território nacional, e que ainda hoje é usado e respeitado em muitas regiões.

Estou me referindo ao estimado burro de carga, que em épocas passadas não só levou tecidos, especiarias e notícias da província como também retornou do interior com mantimentos e farinha de mandioca na Cangalha.

A própria XTZ 125 já possui um passado histórico também, pois muito da tecnologia usada em pistas nesses últimos 30 anos foi aplicada com precisão em todo o seu conjunto.

O conjunto, como já é sabido, tem suas limitações inerentes ao seu porte, potência e cilindrada, porém confesso que fiquei surpreso com a sua espantosa agilidade, tanto nas marginais como nas estradinhas de terra.

Seu comportamento nas estradas é discreto, mas competente. A posição de pilotagem não é a das mais confortáveis. Contudo, em se tratando de uma dual e levando em consideração seu porte, pode-se dizer que é boa.

As retomadas são compatíveis ao propulsor de 10.9 cv e sua ciclística é de qualidade superior. O consumo médio foi de 40.8 km/l, com a melhor marca chegando a 45,7 km/l e a mais baixa de 35,7 km/l por estradas travadas de terra.

Levando em consideração o que já foi dito e exposto, temos como resultado final uma grande parceira que vai com certeza proporcionar bons momentos com agilidade, baixo consumo e grande autonomia.

Mas é preciso deixar bem claro que todas essas qualidades só serão apreciadas se o condutor da XTZ 125 entender os limites dessa pequena notável.

Reinaldo Baptistucci.

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Parte 4


Fonte:
Equipe MOTO.com.br

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