Lu Thomaz
Lu Thomaz
Alerta: o relato que se segue não é nenhum recorde de quilometragem, muito pelo contrário foi só um passeio com a turma certa no lugar exato... provo por a+b que ninguém precisa rodar 1000 km para se divertir, mas se puder, é bom também!
O Alê deu a sugestão macabra e a turma aderiu. Saímos em uma quinta-feira do Habbi´s da Anchieta um pouco depois das 20h, todo mundo com as mochilas recheadas de comilanças ou algo para beber. Eu levei uma garrafa térmica com cappuccino.
Gentlemans, perdi a chave da Preta, sem falar palavrão, não sei onde enfiei... neste momento um dos rapazes alertou: não é esta que você está mordendo???
Bom, quem mandou convidar né?!
Pegamos o Anchietão sentido litoral, nova parada em Rio Grande da Serra alguns poucos quilômetros à frente onde o Eullão e o Jacaré nos aguardavam para mais um café.
Acredito que estávamos em 11 motos.
O Jônatas que foi com a Imperatriz (aquela Bold’or marvada que perdeu o freio no feriado da páscoa), O Marcinho com o cocô do Hulk – só porque a hondona é verde...O Alê foi de Kawa Z1000 e o Marcelo com a CG bolinha café racer
O “Trem Sobrenatural” seguiu pela Índio Tibiriçá e pegou a entradinha sentido Paranapiacaba, a noite estava bem nublada, com um spreizinho de molhar as viseiras.
O Eullão novamente puxou o trem o cara parece que é um GPS para descolar lugares inusitados para as nossas paradas.
Desta vez “empilhamos” as motos ao lado da linha do trem (desativada) fizemos o piquenique sinistro em uma estação de trem abandonada, muito abandonada!
A Janela da estação virou um balcão improvisado onde penduramos uma lanterninha e acomodamos as guloseimas e bebidas, o Alê conforme o prometido levou vinho, queijo e uma geléia de “Damaaaaaasco” boa demais da conta.
O Vinho rendeu um brinde e de novo rolou aquela sessão patifaria, causos, lorotas, curtimos a noitada.
Cogitou-se o “sacrifício de uma virgem” que não foi realizado por se tratar de artigo em extinção, e por falta de profissionais com experiência na função, eu já fui logo avisando que se queriam uma virgem deveriam ter convidado uma, e este assunto foi pauta de discussão do “conselho das sombras” durante muitas ocasiões, algumas soluções criativas foram propostas, apesar dos meus protestos.
Brincadeiras à parte, por sorte o Nicolas tirou umas fotos, pois esposa nenhuma ia acreditar que os caras saíram de casa na quinta à noite para fazer um passeio desse naipe, as fotos retratam mais e melhor que eu esta farra excêntrica.
Antes das 12 badaladas os segurança da via férrea notaram nossa presença e solicitaran gentilmente que deixássemos o local, como somos malvadões... obedecemos na hora e ainda oferecemos um Cappuccino para os rapazes que estavam no cumprimento do dever
Levantamos o acampamento e o nosso lixo e seguimos para casa, tentamos ainda tomar mais um café no caminho, mas a lojinha de conveniência do posto já estava fechada.
Saldo da noite: pouca quilometragem rodada e muita diversão.
Making-off
Não me lembro a data exata deste passeio acho que foi em maio e não fossem as fotos, eu relutaria em acreditar que eu estava lá com aquela turma incrível.
Quero mais do mesmo!
Saudações encardidas,
Lu Thomaz é uma motociclista inveterada, encardida e “harleyra” de carteirinha, uma verdadeira apaixonada por motos clássicas. Assumiu o guidão em 2001 e não largou mais. Hoje é uma grande colecionadora de viagens e causos sob o ponto de vista feminino. Blog: http://blogdaencardida.blogspot.com Email: luencardida@gmail.com