Com a chegada da nova legislação que regulamenta o uso dos capacetes e torna obrigatória a presença dos selos do Inmetro e dos adesivos refletivos, muitos se perguntam se com estas medidas estará resolvido o problema da violência do trânsito. A resposta a este questionamento é clara e obvia: NÃO!
Além do capacete, boas práticas por parte dos motociclistas devem ser postas em prática, tendo em vista as conseqüências que o uso inadequado deste veículo pode causar ao seu condutor e aos outros.
A consciência sobre uma pilotagem segura transforma o capacete em um item de segurança, o qual se encontra em um mesmo grau de importância que uma roupa resistente, luvas e protetores de articulações, bem como uma condição física adequada.
Para averiguar como estão pilotando os motociclistas gaúchos, estivemos fotografando por 15 minutos a Freeway no sentido Atlântida-Porto Alegre, no dia 1º deste mês. O resultado, infelizmente, não foi dos melhores, como demonstram as fotos. Muitos motociclistas e caroneiros estavam inadequadamente trajados, como, por exemplo, viajando de chinelos.
Na primeira imagem, verifica-se provavelmente uma mãe levando uma criança com menos de dez anos na garupa, com capacete visivelmente de tamanho muito maior do que o recomendado.
Na segunda foto, a impressão é que o motociclista estava mais preocupado com a bagagem, que estava totalmente acondicionada de forma inapropriada, do que com a caroneira, que mal conseguia se segurar; isso em situação de tráfego intenso.
Fica aqui nosso apelo para que os motociclistas tenham mais prudência e consciência ao pilotar uma moto.