Viagem de Campinas a Ribeirão Preto por R$ 25
Motocicleta se mostrou mais prática e econômica, quando comparada ao carro e ao ônibus no trecho de 250 quilômetros pelo interior paulista
Por Aladim Lopes Gonçalves
Por Aladim Lopes Gonçalves
Mais de um milhão de pessoas moram em Campinas (SP), segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em Ribeirão Preto (SP), a população já se aproxima dos 700 mil habitantes. Com tanta gente morando nessas cidades, é de se esperar um enorme fluxo de veículos entre as duas cidades. Para saber qual a forma mais prática e econômica para percorrer os 250 km entre os municípios, fizemos o trajeto de motocicleta e também de carro.
Os números fornecidos pela Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias – ABCR – dão conta que pelo menos 880 mil veículos percorrem as rodovias Anhanguera e Bandeirantes todos os dias. Muitos deles vão de Campinas a Ribeirão Preto, polos econômicos do interior de São Paulo.
Honda de viajar
Pegamos a estrada com a recém-lançada Honda CB Twister, de 250 cc, e com um Honda Civic 2.0. Sempre respeitando o limite de velocidade máxima – 110 km/h na maior parte do trajeto.
Abastecemos os dois veículos logo na saída de Campinas e teríamos pela frente mais de duas centenas de quilômetros para ver qual era o mais prático e econômico.
Por falar em praticidade, logo no começo da viagem, o carro teve de parar no pedágio e o motorista desembolsar R$ 6,60. A Cena se repetiria outras cinco vezes e custaria, no total, exatos R$ 38,40.
Uma das vantagens do motociclista é a isenção do pedágio na Via Anhanguera. Ao se aproximar da praça de cobrança, o piloto deve ficar atento às placas de velocidade e usar a faixa da direita. A velocidade é limitada a 30 km/h e se mostrou adequada para contornar os obstáculos. Ainda assim, a moto não para em fila. Enquanto o carro teve de esperar sua vez em praticamente todas as praças de pedágio.
Respeitando sempre o limite de velocidade, a moto se mostrou confortável no trajeto. Para bater um papo, fazer um lanche e esticar as pernas nossa equipe fez apenas uma parada.
A estrada - uma das melhores do País - é um verdadeiro tapete. A pista é bem sinalizada e os vários radares coíbem o excesso de velocidade, o que torna a viagem mais segura para todos.
Sem estresse
Em pouco mais de três horas chegamos a Ribeirão Preto e seguimos até a rodoviária. Por ser uma sexta-feira à tarde, o trânsito congestionado segurou o carro para trás. Mais uma vez, a moto levou vantagem e a agilidade do veículo de duas rodas permitiu ganhar tempo e fugir do estresse.
Ao abastecermos os dois veículos, o motorista desembolsou R$ 53 (etanol), enquanto o piloto da moto gastou apenas R$ 25,33 (gasolina). Fazendo as contas, o carro consumiu, no total, R$ 92,33. Já a moto fez o mesmo percurso com apenas R$ 25,33. Se a escolha fosse viajar de ônibus, quem fizesse essa opção desembolsaria cerca de R$ 60 de passagem e mais o deslocamento até a rodoviária.
Também é possível pegar um avião no Aeroporto de Viracopos (Campinas) que, após 40 minutos, pousa em Ribeirão Preto. Porém, é preciso somar a esse tempo a espera na sala de embarque, de pelo menos 30 minutos, e o deslocamento até Viracopos. Fora o valor da passagem que é acima de R$ 500. Com esse dinheiro é possível realizar 20 viagens entre as duas cidades. Indo de moto, claro.
- Confira o vídeo com o desafio de mobilidade Moto X Carro
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