Acontece
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Nesta terça-feira (3), a Triumph revelou para o mundo os detalhes da família Tiger 900, nova geração da trail da fabricante britânica. Na semana passada, quando divulgou um teaser e a data de apresentação da Tiger 900, a Triumph revelou as versões GT, com características Sport Touring, e a Rally, mais voltada para o off-road.
Com a revelação dos detalhes, o que se tem são cinco versões da Tiger 900: além da Standard, que tem preço inicial em US$ 12.500 – R$ 52.570 em conversão direta – a nova trail ganha as variantes GT, GT Pro, Rally e Rally Pro, sendo a última a mais completa.
As cinco, porém, compartilham o mesmo motor: o novo três cilindros de 888 cm³ de cilindrada, já adequado às normas Euro 5 de emissão de poluentes. A potência permanece a mesma da Tiger 800, 95 cv, mas agora chega mais cedo: o pico é alcançado a 8.750 giros, contra os 9.500 giros da Tiger 800.
O torque, porém, é superior: na Tiger 800, o torque máximo era de 8,01 kgf.m a 8.050 giros. Na Tiger 900, são 8,84 kgf.m a 7.250 giros. Segundo a fabricante, com essas mudanças a nova trail oferece mais força em baixa e média rotação.
Além disso, todas as versões contam com iluminação toda em LED e pinças Brembo Stylema, com discos dianteiros de 320 mm – o disco traseiro é de 255 mm – e tanque de combustível de 20 litros, um litro a mais em relação ao tanque da Tiger 800.
A ergonomia também foi modificada na Tiger 900, com o guidão recuado em 10 mm quando comparado ao da Tiger 800. O objetivo, segundo a Triumph, é permitir ao piloto uma postura mais confortável para longas distâncias.
A versão standard da Tiger 900 conta com rodas em alumínio com aro 19 na dianteira e 17 na traseira, painel TFT de cinco polegadas e dois modos de pilotagem – Road e Rain. Freios ABS e controle de tração são padrão nesta versão.
A altura do assento pode ser ajustada em dois níveis, 810 mm ou 830 mm, enquanto o conjunto de suspensão é da Marzocchi, com garfo invertido na dianteira e monoamortecedor na traseira.
A Tiger 900 GT é a variante Sport Touring da nova motocicleta da Triumph e traz alguns itens a mais do que a versão standard.
A começar pelo painel TFT, que é de sete polegadas – na versão Pro, há a possibilidade de utilizar o sistema My Triumph de conectividade. O conjunto de suspensão segue a cargo da Marzocchi, mas na GT e GT Pro passa a ter ajuste de compressão e retorno na traseira, sendo que na GT Pro, esse ajuste é eletrônico.
Há também mais recursos eletrônicos nas versões GT, que ganha ABS e controle de tração atuante em curvas e mais modos de pilotagem: além dos modos Road e Rain, entram os modos Sport e Rally – na GT Pro há ainda o modo Rider, que permite ao piloto ajustar as configurações eletrônicas como preferir. A GT Pro ganha ainda quickshifter bidirecional.
Na Tiger 900 GT e GT Pro, a altura do assento também pode ser ajustada em dois níveis, 850 mm ou 870 mm. A GT, porém, oferece ainda a opção de assento baixo, que fica em 760 mm ou 780 mm.
As versões Rally são as que compõem o topo da linha Tiger 900. As duas versões trazem elementos que justificam a vocação off-road , como as rodas raiadas – que passa a ser de 21 polegadas na dianteira – e suspensões de curso mais longo.
Para efeito de comparação, o curso do conjunto de suspensão nas versões Standard, GT e GT Pro é de 180 mm na dianteira e 170 mm na traseira, enquanto nas versões Rally e Rally Pro é de 240 mm na dianteira e 230 mm na traseira.
Falando em suspensão, o fornecedor dos componentes também muda na Tiger 900 Rally e Rally Pro: sai a Marzocchi e entra a Showa, com configuração ajustável.
O pacote eletrônico é o mesmo das versões GT, com a Rally Pro ganhando um sexto modo de pilotagem, o Off-Road Pro. O painel TFT também é de sete polegadas e, assim como na GT Pro, a Rally Pro permite o uso da tecnologia My Triumph de conectividade.
A Triumph não divulgou os preços das demais versões da Tiger 900, limitando-se a informar o valor da versão Standard.