Triumph lança duas versões da Tiger 800 mais em conta
Novas Tiger XR e XC perdem alguns equipamentos de série, mas ficam R$ 4.500 mais baratas
Por André Jordão
Por André Jordão
André Jordão
A convite da Triumph Brasil, viajamos para Manaus (AM) essa semana para conhecer a sexta fábrica da marca inglesa no mundo. E, embora o intuito fosse ver a linha de montagem da Triumph no País, o que mais chamou a atenção foram os novos modelos apresentados no fim da expedição: as novas Tiger 800 XR e XC, que começam a ser comercializadas em agosto nas cores preta e branca. Quem acompanha o MOTO.com.br deve estar achando que isso é notícia velha, mas não.
As duas novas motocicletas perderam o “xis” em sua nomenclatura e ficaram R$ 4.500 mais em conta que os modelos lançados quatro meses atrás. Assim, os preços agora são R$ 37.690,00 (Tiger 800 XR) e R$ 40.790,00 (Tiger 800 XC) – lembrando que as versões XRx e XCx tem preço sugerido de R$ 42.190 e R$ 45.390, respectivamente. “Para apresentar as duas versões standard antes das top de linha precisaríamos atrasar as novidades em cerca de seis meses, o que não era viável”, explica Fernando Filie, gerente de marketing da Triumph Brasil.
“Xis” da questão
Para elucidar as diferenças entre os modelos vamos ao “xis” da questão. As quatro motocicletas que compõe a linha Tiger 800 são idênticas, ou seja, compartilham motor, chassi e carenagens. O que muda são os acessórios de série e a eletrônica embarcada. A linha XRx e XCx são equipadas com modos de pilotagem. Basta o piloto optar pelo modo Off-road, Road ou Rider que a motocicleta automaticamente regula o ABS e o controle de tração para cada situação.
Já nos novos modelos de entrada da linha Adventure (XR e XC) o ABS e controle de tração (TTC) estão presentes (comutáveis), mas não fazem parte de nenhum mapeamento pré-programado. Exemplo: optando pelo modo Off-road nos modelos XRx e XCx a moto automaticamente desativa o ABS na roda dianteira e o controle de tração passa a atuar na traseira, corrigindo possíveis deslizes. Nas novas motos o piloto deve escolher entre ligar – o TTC e o ABS – ou não a eletrônica. E só.
As versões de entrada também perderam o cavalete central, o banco comfort e os protetores de mão. Fora isso, o para-brisa é fixo (sem ajuste) e há apenas uma tomada auxiliar. Com previsão de atingir 1.000 unidades emplacadas até o fim do ano, as novas Tiger devem contribuir com o sucesso do modelo, que segundo a Triumph responde por 70% das vendas da marca em 2015.
Fábrica da Triumph em Manaus
Inaugurada em outubro de 2012, a Fábrica 6 da Triumph, localizada em Manaus (AM), responde hoje por 95% das vendas da marca no mercado brasileiro. Em maio deste ano, a unidade passou por uma grande expansão. Para se ter ideia da evolução, em outubro de 2012 a unidade produzia até sete motocicletas por dia – divididas entre os modelos Bonneville T100, Speed Triple e Tiger 800 XC. Hoje, são montadas até 35 motocicletas por dia. Cada moto leva, em média, 3 horas e 20 minutos para ser montada do início ao fim do processo.
A fábrica de Manaus hoje produz 12 motocicletas diferentes: Bonneville T100, Thruxton, Street Triple 675, Street Triple 675R, Speed Triple, Tiger 800 XRx, Tiger 800 XCx, Tiger Sport, Daytona 675, Daytona 675R, Tiger Explorer e Tiger Explorer XC. Somente quatro modelos comercializados no mercado brasileiro são importados: Thunderbird Storm, Thunderbird Commander, Rocket III Roadster e Trophy SE.
O objetivo da Triumph Brasil é ficar a frente do marketing share que a marca tem no mundo, cerca de 6%. “Hoje estamos com uma participação em torno de 9% do mercado e nossa meta é atingir 11, 12%”, finaliza Filie.
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