Símbolo da beleza do design italiano

Inspirada na V7 Sport, Moto Guzzi Café Classic apresenta estilo retrô e alta tecnologia.

Por Leandro Alvares

Bruno Parisi

Nakeds, scramblers, roadsters, choppers... são vários os estilos de motocicletas nos dias de hoje. Cada vez mais os fabricantes voltam no tempo e criam releituras de motos que fizeram sucesso no passado.

Entre os estilos “ressuscitados” podemos destacar também as café racers. São motos naked, mas com o motor preparado e com visual o mais parecido possível com as motos de corrida do passado.

Para isso, equipavam-se as motos com guidões mais baixos, pedaleiras recuadas e sem o espaço para a garupa. Diversas motocicletas japonesas e européias eram as escolhidas para esse tipo de transformação.

No Salão de Milão de 2008 foi apresentada mais uma nobre representante do segmento: a italiana Moto Guzzi V7 Café Classic. No velho continente ainda há outras café racers: a inglesa Triumph Thruxton 900 e a Ducati Sport 1000 S.

Estilo

A V7 Café Classic é a releitura de um modelo consagrado da marca nos anos 70, a V7 Sport de 1972. Mantendo o puro estilo café racer, a Classic exibe semi-guidões presos nas bengalas, duas saídas de escape apontadas para cima e banco moldado de tal forma que pareça uma monoposto. Rodas raiadas e uma dupla de amortecedores na traseira — com regulagens de pré-carga na mola —, complementam o desenho retrô da V7 Café Classic.

Motor e ciclística

Vista de frente, a Classic impressiona pelo formato inusitado de seu motor. A tradicional motorização das Guzzi, um “V2” com 90 graus de inclinação montado transversalmente, também equipa este modelo retrô.

Com exatos 744 cm³, o propulsor gera 48,8 cv de potência a 6.800 rpm e torque de 5,57 kgf.m a 3.600 giros. Trata-se de um motor que esbanja sua força desde os baixos giros, tornando a pilotagem fácil e segura.

É válido lembrar que essa clássica moderna não surgiu para reinar nos números de desempenho, mas sim resgatar a essência desse estilo de motocicleta e oferecer muita diversão para o piloto.

Se o formato do motor é praticamente a assinatura da marca (como o boxer para a BMW), por dentro a tecnologia reina absoluta. O motor é alimentado por injeção eletrônica de combustível da Weber-Marelli e o escapamento traz catalisador e sonda lambda para atender às rigorosas normas antipoluição européias.

Além disso, o quadro desta Guzzi é um berço duplo feito em aço, abrigando o motor “V2”. Marcas de equipamentos de ponta também não faltaram na italiana. Marzocchi (suspensão dianteira) e Brembo (freios) compõem a lista de itens de primeira linha.

Agora é só aguardar o início da comercialização da V7 Café Classic, que deve acontecer no próximo verão europeu.


Fonte:
Agência Infomoto

Compartilhe:

Receba notícias de moto.com.br