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Sete motos que chegaram ao Brasil em 2019

27 de December de 2019

2019 está terminando e, como sempre acontece, novas motos chegaram ao Brasil. Em um ano que tivemos dois grandes eventos ligados às motocicletas – Festival Duas Rodas, na primeira edição, e Salão Duas Rodas, na 15ª edição – o mercado foi bastante movimentado.

Fazer uma lista é sempre difícil, alguma moto acaba ficando de fora e sempre há discussões sobre determinado modelo estar e outro não estar. Algumas fabricantes lançaram mais de uma novidade, mas o critério aqui foi escolher um modelo por marca e fechar um grupo de sete motocicletas.

O espaço de comentários ficará, como sempre, aberto para discussões sobre modelos que eventualmente não vão aparecer na lista abaixo. Vamos aos sete escolhidos?


Foto: Caio Mattos

Honda Africa Twin

Na Europa, a bigtrail da Honda recebeu uma atualização significativa e aumento na cilindrada, enquanto o Brasil recebeu a geração anterior, que ganhou novidades até então não vistas por aqui.

Com a adoção do acelerador eletrônico, o controle de tração foi aperfeiçoado e a Africa Twin ganhou modos de pilotagem. O painel segue em LCD – diferente do TFT da nova geração – e exibe mais informações.

O motor seguiu com 999,1 cm³ de cilindrada, mas está mais potente: 94,6 cv a 7.500 rpm, com torque máximo de 9,7 kgf.m a 6.000 rpm. Por fim, a Africa Twin ganhou uma versão inédita, a Adventure Sports, com suspensões de curso mais longo e tanque de combustível maior - 24,2 litros, contra 18,8 litros na standard. O preço? A partir de R$ 57.990.


Foto: Stephan Solon

Yamaha R3

A pequena esportiva da Yamaha foi atualizada na Europa no final do ano passado e desembarcou no Brasil na metade deste ano.

Se a motorização permaneceu a mesma – um bicilíndrico de 321 cm³ de cilindrada, com 42 cv de potência a 10.750 giros e torque de 3,02 kgf.m a 9.000 giros – o design é novo e inspirado nas irmãs maiores, R6 e R1.

Além do design, a nova R3 ganhou painel totalmente digital e a que talvez seja a novidade mais importante na nova geração da esportiva, a suspensão de garfo invertido na dianteira. O preço da nova R3 parte de R$ 23.990.


Foto: BMW/Divulgação

BMW R 1250 GS

Uma das motos mais esperadas para o Brasil, a nova BMW R 1250 GS chegou ao país com novidades no motor e na eletrônica. Além do aumento na cilindrada, o propulsor de agora 1.254 cm³ de cilindrada ganhou potência e torque: 136 cv de potência a 7.500 giros e torque de 14,58 kgf.m a 6.250 giros.

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O que mais contribuiu para a melhora na dirigibilidade, porém, foi a adoção do comando de válvulas variável, chamado de ShiftCam pela BMW. Com o recurso, a R 1250 GS é uma moto que responde bem tanto em baixa quanto em alta, bastando ao piloto controlar a dosagem do acelerador.

A tecnologia embarcada, com diversos modos de pilotagem e suspensão eletrônica que se adapta ao estilo de condução e tipo de piso, é outro destaque da nova geração da bigtrail alemã, que chegou para brigar pelo topo do segmento no país e tem preço partindo de R$ 69.950.


Foto: Renato Durães/Kawasaki

Kawasaki Z400

Quando a Ninja 400 chegou ao Brasil no ano passado, sendo elogiada pelos avanços apresentados, criou-se a expectativa sobre a Z400, apresentada no final de 2018 no exterior.

Por aqui, a motocicleta foi apresentada oficialmente durante o Festival Duas Rodas, realizado no Autódromo de Interlagos. Como se imaginava, a Z400 compartilha praticamente todos os itens com a Ninja 400.

O motor de 399 cm³ gera, portanto, os mesmos bons 48 cv de potência a 10 mil giros e 3,9 kgf.m a 8 mil giros. Tais números são mais do que suficientes para empurrar a moto, que pesa 167 quilos em ordem de marcha. A agilidade nas mudanças de direção e a leveza no acionamento da embreagem são pontos fortes da Z400, que custa R$ 23.290.


Foto: Mario Villaescusa

Ducati Panigale V4

A nova superesportiva topo de linha da fabricante de Borgo Panigale foi a principal atração do Festival Duas Rodas e fez jus às expectativas.

A Ducati trouxe para o Brasil a versão Panigale V4 S, equipada com o quatro cilindros em V de 1.103 cm³ de cilindrada, com 214 cv a 13.000 giros e torque de 12,6 kgf.m a 10.000 giros.

O modelo vai além de ser simplesmente a moto mais potente à venda no país e conta com um amplo pacote eletrônico, que inclui um até então inédito controle de slide. Tantos recursos, claro, têm um preço: R$ 109.900.


Foto: Divulgação

Harley-Davidson Low Rider S

A Harley-Davidson também aproveitou o Festival Duas Rodas para apresentar a primeira das novidades para 2020, a Low Rider S. O modelo, que pertencia à finada família Dyna, retorna ao lineup da fabricante integrando a família Softail.

O visual segue agressivo e lembra a geração Dyna, mas com toques de modernidade, como a iluminação em LED. Na suspensão, porém,  tudo é novo: a dianteira ganha garfo invertido, enquanto a traseira passa a contar com o monoamortecedor característico das Softail.

O motor adotado para a Low Rider é o Milwaukee-Eight 114, que entrega muito torque: são 16,11 kgf.m já a 3 mil giros. Cautela é a palavra de ordem nas acelerações, pois não há controle de tração.

A agilidade é um dos destaques do modelo, que passa para o piloto a sensação de ser mais leve do que os 308 quilos em ordem de marcha dão a entender. A Low Rider S já está disponível nas concessionárias, com preço partindo de R$ 73.600.


Foto: Divulgação

Royal Enfield Himalayan

Ela demorou, mas o início deste ano marcou a chegada de uma moto esperada com certa dose de expectativa pelos motociclistas brasileiros: a Royal Enfield Himalayan.

A trail, equipada com um monocilíndrico de 411 cm³ de cilindrada, entrega 25 cv de potência máxima a 6.500 giros e torque máximo de 3,26 kgf.m entre 4.000 e 4.500 giros.

Com posição de pilotagem confortável, suspensões que copiam bem as imperfeições do asfalto brasileiro e assento relativamente baixo para uma moto da categoria – 800 mm em relação ao solo, a Himalayan é hoje o modelo mais vendido da marca no Brasil.

O único porém para aqueles que estão acostumados com motos como Honda XRE 300 e Yamaha Lander 250 ABS é o peso elevado: são 191 quilos em ordem de marcha. No fim, a Himalayan se mostra uma boa opção no mercado de trails também pelo preço: a partir de R$ 19.390.

Qual foi, para você, o lançamento mais importante que chegou às ruas brasileiras em 2019? Algum que não figura nesta lista? Deixe o seu comentário.

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