Acontece
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Para viajar pelo Brasil, o motociclista tem a sua disposição mais de 1,7 milhão de quilômetros de estradas divididas em federais, estaduais e municipais. As que estão em melhores condições são privatizadas e, em muitas delas, o motociclista também paga pedágio.
Isso não é novidade. Em 1998 cerca de 1,2 milhão de motos pagaram pedágio. Em 2017, esse número saltou para mais de 30,5 milhões de motos, segundo dados da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR).
Mesmo assim, muitos motociclistas ainda são surpreendidos com as cancelas de pedágio. Os valores da tarifa, assim como a quantidade de praças de cobrança, variam muito.
Em algumas estradas como a Fernão Dias (BR-381), que liga São Paulo (SP) a Belo Horizonte (MG), há oito praças de pedágio que cobram R$ 1,20 cada. Com isso, a viagem de moto, que percorre quase 600 km entre as capitais paulista e mineira, custa R$ 9,60.
Já a ligação São Paulo (SP) – Rio de Janeiro (RJ) pela Via Dutra (BR- 116) custa ao motociclista R$ 29,85, com valores que variam de R$ 1,85 a R$ 7,60. Existem seis pontos de pedágio nos 400 km que separam as duas cidades.
Tentar fugir do pedágio, passando colado a outro veículo, por exemplo, é infração grave com multa de R$ 127 e cinco pontos na CNH. Se o motociclista estiver sem dinheiro não tem problema.
Segundo a ABCR, a empresa que administra a rodovia emite um boleto bancário para pagamento posterior. Por isso, se você for surpreendido por um pedágio para motos e não tiver dinheiro é melhor parar e pagar depois do que ser multado.
Fizemos uma pesquisa entre as rodovias que cobram pedágio de motos e elencamos as cinco praças com os valores mais altos para os veículos de duas rodas; confira e prepare o bolso.