Saiba quais são as cinco motos mais caras do Brasil
Liderada pela nova Ducati Panigale V4 R, que custa R$ 250 mil, lista mostra motos com preços exorbitantes à venda no país; veja tudo o que elas oferecem
Por Gabriel Carvalho
Por Gabriel Carvalho
A Ducati anunciou nesta semana que a nova Panigale V4 R já pode ser encomendada no Brasil. Com previsão para entrega em outubro, a exclusiva superesportiva irá custar R$ 250 mil, valor que a coloca no topo do ranking das motos de rua mais caras do país. Construída em materiais nobres e recheada de tecnologia, a V4 R nos inspirou a fazer uma pesquisa e montar uma lista das cinco motos mais caras do Brasil e o que cada uma delas oferece.
Confira:
Construída para disputar o Campeonato Mundial de Superbike, a Ducati Panigale V4R é praticamente uma moto de corrida que pode rodar nas ruas. Afinal, por imposição do regulamento, a Ducati precisou reduzir a capacidade do motor – que passou dos 1.103 cm³ da Panigale V4 para os 998 cm³ na V4 R – e vender 500 unidades do modelo ao público, já que o Mundial é disputado com motos que devem ter versões para as ruas.
Como o objetivo é vencer corridas na pista, a V4 R traz materiais nobres e leves, como o tanque feito em alumínio polido e o virabrequim em aço forjado. Falando em motor, ele foi todo preparado para render 221 cv de potência máxima a incríveis 15.250 rpm. Achou pouco? Ainda há um kit de escapamento racing da Akrapovic que eleva o desempenho para 237 cv!
Embreagem a seco como nas motos de MotoGP, balança traseira ajustável, suspensões topo de linha da grife Öhlins e freios da marca Brembo completam as especificações ciclísticas e mecânicas da Panigale V4 R. E, claro, que há um pacote eletrônico de última geração com parâmetros e acertos para quem vai acelerar na pista. Interessou? Saiba que é preciso dar um sinal de R$ 50 mil para encomendar a sua V4 R, e que você só vai poder aproveitar tudo o que a moto oferece em outubro, quando as unidades devem ser entregues.
Modelo mais caro e luxuoso da Harley-Davidson no país, a CVO Limited é criada pelo departamento de motos customizadas da própria fábrica, daí o nome CVO (Custom Vehicles Operation). Além da pintura especial e do acabamento premium, essa versão topo de linha da Ultra Limited traz o motor Milwuakee-Eight de 117 polegadas cúbicas, um V2 de 1.923 cm³, capaz de produzir 17,2 kgf.m de torque máximo.
A CVO Limited também sai de fábrica com diversos acessórios como itens de série, a exemplo das manoplas diferenciadas e aquecidas, como o assento, escapamento com ponteira especial, rodas exclusivas e a última geração da central multimídia que conta com Apple Car Play. Ah, e nessa nova versão, você ainda leva para casa fones de ouvido Bluetooth que permitem fazer chamadas e conversar com a/o garupa. E, veja só, estão inclusos no preço de R$ 172.900.
Completamente renovada, a luxuosa grã-turismo japonesa ganhou novo chassi, suspensão dianteira, inédita, e um motor boxer de seis cilindros, 1.833 cm³ mais compacto e potente: agora oferece 126 cv de potência máxima e conta até com sistema Start&Stop (que desliga o motor em paradas longas para economizar combustível e poluir menos).
Com design mais moderno, a Gold Wing 2019 tem duas versões. A bagger, que tem apenas malas laterais e câmbio manual e é vendida por R$ 136.550, e a Gold Wing Tour, com topcase e o câmbio automático de dupla-embreagem (DCT) com sete marchas e a ré, e custa R$ 156.550.
A versão topo de linha ainda traz diversos sistemas eletrônicos, como o controle de tração, além dos freios D-CBS (combinados nas duas rodas), air bag e uma nova central multimídia, compatível com o Apple CarPlay, que permite espelhar o seu iPhone na tela colorida de 7’’.
Outro modelo touring que integra nossa lista é a BMW K 1600 GTL, vendida por R$ 151.500. O principal destaque da moto alemã é seu motor de seis cilindros em linha, 1.649 cm³, capaz de produzir 160 cv de potência máxima. Mas não é só isso. A GTL também traz controle de tração, modos de pilotagem, freios ABS e assistente de trocas de marchas (quickshifter pro), que permite cambiar sem usar a embreagem, além de marcha a ré. A central multimídia também é completa, embora menos moderna do que as concorrentes.
Mas no quesito conforto não fica devendo em nada. São 117 litros de capacidade de bagagem nas duas malas laterais rígidas e no topcase. Para-brisa de ajuste elétrico, chave de presença e suspensões ajustadas eletronicamente completam o pacote. Sem esquecer dos faróis direcionais.
Gostou, mas achou cara? A BMW também vende por aqui a versão K 1600 B, no estilo bagger, ou seja, só com malas laterais, e que sai um pouco mais em conta: "apenas" R$ 150.000.
A Kawasaki Ninja H2 SX é a versão sport-touring da H2. Isso mesmo, ela também conta com um supercharger para melhorar o desempenho do motor de quatro cilindros em linha, que produz 200 cv de potência a 11.000 rpm, enquanto o torque de 14 kgf.m está disponível em 9.500 giros.
O câmbio de seis velocidades tem quickshifter, que permite subir ou reduzir marchas sem o uso da embreagem, contribuindo para uma viagem confortável e rápida. Os números de desempenho são bem interessantes para uma moto que pesa 260 kg em ordem de marcha. Nesse peso devemos considerar as malas laterais que fazem parte do pacote da versão SE – a topo de linha vendida no Brasil por R$ 129.990 (sem frete!).
Para controlar toda essa potência em uma viagem, o motociclista conta com um vasto pacote eletrônico. Controle de tração, controle de largada, níveis de potência (full, middle e low), piloto automático, entre outras tecnologias, comandadas pela unidade de medição inercial que faz uma leitura da moto em três eixos, e ajuda a manter a H2 SX em sua trajetória.
As informações também comandam os faróis direcionais, que se acendem conforme a moto se inclina nas curvas. E por falar em curvas, a Ninja H2 SX tem suspensões e freios dignas de superesportivas. O modelo traz o melhor das pistas para ser usado nas estradas e longas viagens, redefinindo o segmento sport-touring, mas cobrando bem caro por isso.
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