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Reta final para o início do Rally Dakar 2022 e veremos o que mudou!

27 de December de 2021

Estaremos acompanhando o maior Rally do mundo diariamente com a expertise de quem esteve lá, acelerou e venceu sua categoria!

Luiz Mingione terá essa missão que, por sinal, é muito mais fácil que competir um Dakar e ganhar!

Acompanhe o “homi" se puder! Esse texto já foi escrito por ele.

 

Destaques:

  • Após a conquista da Honda, vencedora dos dois títulos 2020 e 2021, disputados na Arábia Saudita pelas mãos do americano Ricky Brabec e do argentino Kevin Benavides, a equipe KTM se muniu de todos os meios necessários para reconquistar a liderança, incluindo a contratação do argentino atual campeão do Dakar de 2021

               

             Foto: Kevin Benavides - Divulgação                                  Foto: Ricky Brabec - Divulgação
  • A última vitória da Yamaha foi em 1998 com Stéphane Peterhansel, mas a marca ainda aposta em Adrien Van Beveren para tentar subir ao topo da classificação em 2022

 

  • Embora apareçam em posição inferior na classificação em relação aos grandes campeões da  prova, os 34 pilotos inscritos no "Original by Motul" são o exemplo vivo de que a convivência entre profissionais e amadores é possível no Dakar. E eles vão disputar um título altamente cobiçado.

Entre as edições de 2021 e 2022, aconteceram importantes mudanças nas equipes. Embora os protagonistas sejam mais ou menos os mesmos, alguns mudaram de time. O novo cenário na Arábia Saudita trouxe grandes mudanças, a Honda assumiu o poder e encerrou o reinado da KTM com Ricky Brabec em 2020 e Kevin Benavides em 2021. Os dois ex-companheiros de equipe que acompanharam Sam Sunderland no pódio em Jeddah há menos de um ano se tornaram rivais nesta edição, já que o atual campeão argentino foi contratado pela equipe KTM oficial

Além da contratação de Kevin Benavides atual campeão do Dakar, a KTM trouxe a artilharia pesada em diferentes frentes, entre outras com a presença de campeões em suas equipes nas marcas Gás-Gas e Husqvarna controladas pela KTM, Kevin Benavides agora tem apoio da fábrica austríaca, com Toby Price e Matthias Walkner como companheiros de equipe provavelmente os melhores pilotos da temporada após suas vitórias no Rally Silk Way, em Abu Dhabi e no Campeonato Mundial. 

   

         Foto: Toby Price - Divulgação

A influência da KTM se estende a sua marca espanhola Gas-Gas, com o inglês Sam Sunderland e o promissor australiano Daniel Sanders, quarto na última edição do Dakar de 2021 em sua estreia na prova. Na Husqvarna, o americano Skyler Howes, quinto em 2021, conquistou sua vaga como piloto oficial de fábrica e fará parte do grupo de sérios candidatos ao título. Luciano Benavides também piloto oficial, tem chances de lutar por boas posições.

 

      Foto: Sam Sunderland - Divulgação

Como as grandes batalhas também são vencidas nos bastidores, a KTM reforçou o time e vai ter um ex-campeão com 5 vitórias no Dakar, o ex piloto Marc Coma, ficará encarregado de supervisionar e ajustar a estratégia da equipe e também da Gas Gas e Husqvarna, as duas marcas sob controle acionário da KTM. 

A KTM está armada até os dentes para voltar ao topo do pódio em 2022. Danilo Petrucci estreante na prova, piloto da equipe THEC 3 com apoio oficial KTM se lesionou em treino nas areias de Dubai a algumas semanas atrás, mas já está em tratamento e disse que vai correr o Dakar 2022 esta que vai ser sua primeira participação na prova.

 

 

       Foto: Danilo Petrucci - Divulgação

Na equipe Honda HRC o objetivo é continuar com a sequência de vitórias dos últimos dois anos. O americano Ricky Brabec mantém-se fiel à marca nipónica, que mantém o chileno Nacho Cornejo, esse  na última edição estava à frente na classificação geral antes de ter que abandonar dois dias antes da chegada a Jeddah. O jovem chileno tem também como companheiro de equipe Pablo Quintanilla (ex Husqvarna), novo contratado do time oficial HRC que vem com vitória no Rally do Marrocos, já em sua nova equipe, porém, dependendo das circunstâncias durante a prova, o papel de líder da equipe pode recair sobre Joan Barreda o maior colecionador  de vitorias em etapas e ainda ativo na categoria, que não descarta melhorar sua melhor classificação, um 5º lugar em 2017, ou mesmo vencer em 2022 em sua 12ª participação.

      Foto: Pablo Quintanilla - Divulgação

Os pilotos Yamaha, que tiveram azar nas últimas edições, vão estar presentes na largada do Dakar com ambições renovadas. Seu favorito natural e histórico, Adrien Van Beveren, mantém sua motivação inicial, apesar de somar quatro abandonos consecutivos. Ao longo da temporada, o francês teve a oportunidade de demonstrar mais uma vez o seu domínio, foi segundo no Campeonato Mundial. Adrien tem como companheiros de equipe o americano Andrew Short e o Botswana Ross Branch, ambos na posição de pilotos de apoio rápido, também chamados de “mochileiros".

Enquanto isso, a fábrica indiana Hero terá uma missão difícil para conquistar um lugar no pódio, agora que o ex-piloto da Yamaha, Franco Caimi, foi forçado a ficar de fora depois de uma queda durante o treinamento. A equipe conta também com o português Joaquim Rodrigues.

A marca francesa Sherco mantém o seu objetivo e aposta no espanhol Lorenzo Santolino. 

Vários jovens e estreantes também podem entrar na disputa por boas posições, principalmente considerando as qualidades que demonstrarem nos primeiros passos do Dakar. Exemplificando, o americano Mason Klein ou o sul-africano Bradley Cox, de 20 e 23 anos respectivamente, poderão surpreender. O mesmo pode acontecer com o italiano Danilo Petrucci, após sua mudança de MotoGP para o Rally.  Ele se destacou nos circuitos da Moto GP com 2 vitórias e uma sexta colocação em 2019. Petrucci, piloto da equipe THEC 3 com apoio oficial KTM, se lesionou em treino nas areias de Dubai a algumas semanas atrás, mas já está em tratamento e disse que vai correr o Dakar 2022, este que vai ser sua primeira participação na prova.

Categoria Motul 

É uma mistura de amigos, um paraíso para sonhadores e um grupo de competidores ferozes. Os “Original by Motul” cultivam o espírito aventureiro e reivindicam até ao fim o conceito Dakar na sua versão mais dura, cuidando da manutenção das próprias motos ao final de cada etapa. Neste exercício extremo, a família "Original by Motul" tem clientes regulares de longa data e atrai novos seguidores todos os anos.

De qualquer forma, trata-se de um título muito disputado e espera-se para 2022 uma disputa entre os principais protagonistas da categoria. O lituano Arunas Gelazninkas, vencedor em sua estreia na categoria, foi seguido por Emanuel Gyenes, vencedor de 2020, e Benjamin Melot, um bom conhecedor do pódio. No entanto, terão de conter a fome de vitória de quem vem com esperança e técnica, como o tcheco Milan Engle, estreante no "Original by Motul", após o seu 15º lugar geral em 2019, ou o português Mario Patrão.

 

Veremos como será! Fiquem ligados

 

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