Qual moto comprar entre R$ 10 e R$ 25 mil?
Cansou do seu pequeno scooter ou da sua 125cc? Confira as opções para você dar o "segundo passo"
Por Paulo Souza
Por Paulo Souza
O departamento de marketing das fábricas não cansa de vender a ideia de que as motos de 250cc são a evolução natural do motociclista que tinha uma CUB de 100cc ou uma street de 125/150cc. E eles não estão errados. Quem é motociclista de longa data, certamente começou com uma moto menor e lembra-se perfeitamente daquele momento em que pensou: “preciso de mais motor”.
Se você se encontra nesse estágio de sua jornada como motociclista fizemos esse guia para ajudá-lo a dar esse segundo e importante passo: escolher uma moto de 250cc ou mais. Antigamente havia poucas opções. Cerca de cinco, seis modelos street e trail e nada mais. Atualmente, para nossa sorte já há aventureiras de 250cc, miniesportivas de 300cc com embreagem deslizante; maxiscooters de 300cc e até mesmo uma moto de 400cc de uso misto. Confira nossa avaliação de cada modelo, os números de desempenho, o preço das peças e seguro* para você que quer gastar entre R$ 10 e 25.000 na sua segunda moto. Ou na primeira. (Nota da redação: * Seguro cotado para o perfil de homem, solteiro, 35 anos e morador da Zona Sul da capital paulista que utiliza a moto como meio de transporte).
Yamaha Fazer YS 250 – R$ 11.760 (R$ 12.030 BlueFlex)
A Fazer YS250 reúne cinco pontos-chave para ser um sucesso de vendas: qualidade, confiabilidade, conforto, economia e agilidade, principalmente para encarar o trânsito dos grandes centros. Bastante versátil para o dia a dia, a Fazer também pode encarar viagens curtas, já que o banco em dois níveis garante bom conforto. O motor monocilíndrico de 249 cm³, comando simples de válvula no cabeçote (OHC), que gera 21 cv de a 8.000 rpm e 2,10 kgf.m a 6.500 rpm de torque máximo ainda recebeu uma novidade bem vinda em 2012: a versão bicombustível chamada BlueFlex.
Com design harmonioso, a pequena Fazer oferece rodas de liga leve e freios a disco nas duas rodas (220 mm de diâmetro na traseira e 282 mm de diâmetro e na dianteira). A Fazer 250 traz também link com rolete entre o amortecedor e a balança traseira, o que contribuiu muito para deixar o conjunto mais macio e estável. Por seu preço público sugerido de R$ 11.760 e R$ 12.030 para a versão BlueFlex, a Yamaha YS Fazer 250 pode ser uma ótima opção para quem busca uma motocicleta urbana e que ainda tem certa capacidade para viajar.
Quanto custa manter uma?
Seguro: R$ 2.616,00
Pastilha dianteira: R$ 100,00
Pastilha traseira: R$ 100,00
Pisca dianteiro esquerdo: R$ 55,50
Manete esquerdo: R$ 23,00
Retrovisor esquerdo: R$ 60,00
Conjunto óptico: R$ 240,00
Troca de óleo: R$ 65,00
Garantia: 1 ano
Honda CB 300R – R$ 12.140 (R$ 13.840 C-ABS)
Lançada em 2009, a CB 300R veio substituir a CBX 250 Twister no segmento de nakeds de baixa cilindrada da Honda. Para enfrentar a Yamaha YS 250 Fazer, a fabricante nipônica aumentou em 50 cc a capacidade cúbica do motor usado até então na Twister e adotou o sistema de injeção eletrônica. No final de 2012, a CB 300R ganhou o sistema bicombustível, funcionando tanto com etanol quanto com gasolina, dando maior liberdade de escolha para seu proprietário. Até hoje o modelo continua líder de sua categoria.
Equipada com motor de um cilindro de 291,6 cm³, duplo comando de válvulas no cabeçote e arrefecido a ar, a CB 300R flex tem 2,8 kgfm de torque e 26,5 cv com gasolina. Estes valores mudam para 2,9 kgf.m e 26,7 cv com etanol. Na prática, os números não exercem diferença significativa de desempenho. Porém, no consumo, sim. Em uso urbano, a CB faz média de 16 km/l com o álcool e 27 km/l com gasolina.
Embora seja uma motocicleta voltada mais para o ambiente urbano, a CB 300R pode encarar viagens curtas. Tanto pelo rendimento do motor, melhor do que as motos de 125/150cc, mas também pela posição de pilotagem e o assento em dois níveis, que permitem ao piloto permanecer bastante tempo sobre a moto com conforto. O conjunto de suspensões agrada, apesar de sofrer com a "buraqueira" de São Paulo. A moto ainda tem uma versão com freios C-ABS, que alia as tecnologias de frenagem combinada com o auxílio do sistema antitravamento.
Quanto custa manter uma?
Seguro: R$ 3.084,00
Pastilha dianteira: R$ 122,00
Pastilha traseira: R$ 167,00
Pisca dianteiro esquerdo: R$ 31,00
Manete esquerdo: R$ 19,70
Retrovisor esquerdo: R$ 92,40
Conjunto óptico: R$ 315,00 (apenas bloco óptico) + R$ 31,20 (carenagem central) + R$ 75,30 (carenagens laterais)
Troca de óleo: R$ 70,60
Garantia: 1 ano
Dafra Next 250 – R$ 12.540
A Dafra apresentou a Next 250 no Salão Duas Rodas 2011 e, na época, chamou atenção com seu visual moderno e agressivo. Além de uma boa ciclística, a Next oferece uma motorização diferenciada, já que o arrefecimento do motor é a líquido e seu câmbio tem seis marchas. Seu ponto alto, aliás, é seu propulsor monocilíndrico de 249,4 cm³, de comando simples no cabeçote (SOHC). O motor produz 25 cv de potência máxima a 7.500 rpm e torque máximo de 2,75 kgf.m aos 6.500 giros – mais que suas concorrentes diretas das marcas japonesas.
Na cidade, a moto pede constantes trocas de marcha. Por outro lado, na estrada ela vai bem, já que o motor não fica “gritando”, pedindo mais uma marcha. A Next 250 é mais cara que as versões básicas entre suas rivais e, apesar de oferecer um motor um pouco mais potente, é, também, mais pesada, com 170,6 kg em ordem de marcha.
Quanto custa manter uma?
Seguro: Sem Aceitação
Pastilha dianteira: R$ 100,46
Pastilha traseira: R$ 98,75
Pisca dianteiro esquerdo: R$ 42,11
Manete esquerdo: R$ 28,85
Retrovisor esquerdo: R$ 85,00
Conjunto óptico: R$ 393,66
Troca de óleo: R$ 117,00
Garantia: 1 ano
Yamaha Lander XTZ 250 – R$ 12.840
Se longevidade e mínimas mudanças visuais forem sinal de sucesso, a Yamaha XTZ 250 Lander poderia encabeçar a lista das mais bem sucedidas motocicletas do País. Lançada em 2006, a motocicleta trail da marca dos três diapasões continua com o mesmo design, sofrendo poucas alterações técnicas ganhando apenas novos adesivos e grafismos.
Dotada de injeção eletrônica, a Lander 250 conta com motor monocilíndrico de 250 cc e comando simples no cabeçote. O propulsor produz 20,1 cavalos a 8.000 rpm e 2,09 kgfm de torque máximo aos 6.500 giros. O suficiente para levar seu condutor pelas vias asfaltadas da cidade ou das rodovias. E também pelos caminhos alternativos com chão de terra.
Por R$ 12.840, o consumidor leva para casa uma motocicleta que segue as tendências trail, como posição de pilotagem mais agressiva para o off-road, roda dianteira de 21’’ e “cara” de moto de trilha.
Quanto custa manter uma?
Seguro: R$ 2.143,00
Pastilha dianteira: R$ 165,00
Pastilha traseira: R$ 100,00
Pisca dianteiro esquerdo: R$ 36,00
Manete esquerdo: R$ 22,00
Retrovisor esquerdo: R$ 60,00
Conjunto óptico: R$ 126,00
Troca de óleo: R$ 90,00
Garantia: 1 ano
Dafra Roadwin 250R – R$ 13.590
Fruto da parceria entre a Dafra e a coreana Daelim, a Roadwin 250 tem preço e potência menor do que as outras miniesportivas. Cotada a R$ 13.590, a Roadwin vem equipada com um monocilíndrico de 247 cm³, refrigeração líquida, duplo comando no cabeçote e injeção eletrônica. Segundo os dados de desempenho fornecidos pela Dafra, o propulsor oferece 24 cv de potência máxima a 9.000 rpm e 1,92 kgf.m de torque a 7.000 rpm. Número abaixo das concorrentes, como a Kawasaki Ninja 300 e a Honda CBR 250R. Mais fraca, porém mais barata. E pode ser boa opção para os fãs do estilo com menor poder aquisitivo.
O acabamento da Roadwin é de boa qualidade. Ela ainda traz um painel completo, rodas de liga leve, tampa de combustível em padrão aeronáutico e lanterna traseira em LEDs. Sua posição de pilotagem mescla esportividade com certo conforto, já que os semiguidões são altos, mas as pedaleiras, recuadas. Um ponto negativo é seu peso elevado: são 173 kg em ordem de marcha.
Quanto custa manter uma?
Seguro: R$ 3.671,00
Pastilha dianteira: R$ 100,46
Pastilha traseira: R$ 98,75
Pisca dianteiro esquerdo: R$ 42,11
Manete esquerdo: R$ 28,85
Retrovisor esquerdo: R$ 85,00
Conjunto óptico: R$ 393,66
Troca de óleo: R$ 117,00
Garantia: 1 ano
Yamaha XTZ Ténéré 250 – R$ 13.620
A caçula da família Ténéré nada mais é que uma versão mais touring da XTZ 250 Lander, com quem partilha o motor e os freios. A potência do propulsor, entretanto, é de 21 cv a 7.500 rpm e torque máximo é de 2,10 kgf.m a 6.500rpm. Na Ténéré a relação de marchas foi alongada para melhorar o desempenho e conforto na estrada. A nova moto está mais “on-road”, já que o garfo dianteiro agora tem 220 mm de curso, menor do que na Lander.
Para trazer maior conforto e capacidade para longas viagens, a Ténéré 250 recebeu um tanque de combustível de 16 litros de capacidade, sendo 4,8 litros de reserva. O banco em dois níveis com espuma mais espessa e para-brisa para proteger o piloto das intempéries da estrada também foram colocados. Diferente do modelo do qual compartilha o propulsor, a Ténéré 250 tem uma posição de pilotagem mais relaxada em função do guidão mais alto. Produzida com exclusividade para o mercado brasileiro, a “Tenerezinha” mantém a tradição de aventura e conforto da família por um preço razoável.
Quanto custa manter uma?
Seguro: R$ 2.249,00
Pastilha dianteira: R$ 99,00
Pastilha traseira: R$ 137,00
Pisca dianteiro esquerdo: R$ 37,00
Manete esquerdo: R$ 22,00
Retrovisor esquerdo: R$ 57,00
Conjunto óptico: R$ 810,00
Troca de óleo: R$ 95,00
Garantia: 1 ano
Honda XRE 300 - R$ 13.850 (R$ 15.800 ABS)
Nada melhor que poder encarar vias asfaltadas e terrenos acidentados com a mesma motocicleta. As motos trail unem a agilidade da categoria street com o conforto e versatilidade das aventureiras. E a Honda XRE 300 é um bom exemplo dentro do segmento. O motor monocilíndrico de 291,6 cm³ produz 26,1 cv a 7.500 rpm e 2,81 kgfm de torque a 6.500 rpm, com gasolina, e 26,3 cv a 7.500 rpm e 2,85 kgfm de torque aos 6.500 giros, com etanol. A diferença, tanto no consumo, quanto no desempenho, não é tão grande assim. A XRE faz média de 21,8 km/l (gasolina) e 19,4 km/l (etanol) em viagens rodando pela terra e pelo asfalto.
Por ter roda de 21 polegadas, na dianteira, e 18, na traseira, suspensão telescópica de 245 mm de curso na frente e o monoamortecedor com links e 225 mm de curso atrás, a XRE garante menos impacto nos braços e costas do condutor ao transpor as falhas e obstáculos da via. Para quem roda sem parar numa cidade como São Paulo, estes são itens valiosos. Os pneus Metzeler Enduro 3 de uso misto oferecem boa aderência no asfalto. Na terra, a XRE tem força o suficiente para transpor obstáculos, e encarar subidas íngremes e acidentadas.
Nas situações mais adversas, o motor irá pedir redução de marcha, mas o torque garante que o piloto conseguirá chegar a seu destino. A capacidade não é igual a de uma legítima moto de cross, mas permite incursões em estradas de terra e até trilhas leves e curtas. A XRE 300 ainda conta com versão equipada com freios C-ABS, desenvolvido especialmente para ela. Seu funcionamento na terra, e também no asfalto, é irrepreensível e um dos melhores de todas as motocicletas trail.
Quanto custa manter uma?
Seguro: R$ 3.796,00
Pastilha dianteira: R$ 215,00
Pastilha traseira: R$ 180,00
Pisca dianteiro esquerdo: R$ 43,00
Manete esquerdo: R$ 23,00
Retrovisor esquerdo: R$ 77,00
Conjunto óptico: R$ 264,00 + R$ 46,00
Troca de óleo: R$ 64,00
Garantia: 1 ano
Dafra Horizon 250 – R$ 15.440
Com a Horizon 250, a Dafra estreou em uma categoria pouco explorada no País. A pequena custom foi equipada com motor derivado da Roadwin 250. O propulsor monocilíndrico tem 250,2 cm³, é DOHC (Duplo comando de válvulas no cabeçote), tem quatro válvulas, injeção eletrônica e conta com arrefecimento líquido. Segundo a fabricante, a Horizon alcança 23,1 cv a 8.000 rpm e torque máximo de 2,21 kgf.m a 7.000 rpm. Na prática, o motor tem melhor rendimento em médias e altas rotações.
A Dafra Horinzon 250 traz painel de instrumentos simples com hodômetro total e parcial e luzes de advertência. O marcador de combustível segue as tendências do segmento e está integrado ao tanque, que tem capacidade máxima para 17,5 litros. Na ciclística, pedaleiras e guidão estão posicionados de forma a acomodar braços e pernas da maneira mais confortável possível. O assento baixo faz com que o piloto alcance o chão com muita facilidade e o ângulo de esterço do guidão permite mudanças de direção com agilidade.
Quanto custa manter uma?
Seguro: R$ 1.731,00
Pastilha dianteira: R$ 31,30 (cada)
Pastilha traseira: R$ 36,26
Pisca dianteiro esquerdo: R$ 112,47
Manete esquerdo: R$ 72,80
Retrovisor esquerdo: R$ 98,98
Conjunto óptico: R$ 933,54
Troca de óleo: R$ 102,12
Garantia: 1 ano
Dafra Citycom 300i FH-CBS – R$ 15.240
Em parceria com a taiwanesa Sym, a Dafra trouxe o scooter Citycom 300 para o Brasil em 2010 acreditando no segmento dos maxiscooters no Brasil. Desde sua chegada, o scooter da Dafra fez mais sucesso que o esperado.
Quatro anos depois, o Citycom chegou a sua maturidade e recebeu uma atualização importante: os freios combinados FH-CBS acionados hidraulicamente. A mudança garante frenagens mais eficientes, distribuída entre as rodas dianteira e a traseira. Esta segunda geração do scooter tem preço público sugerido de R$ 15.240. O Citycom 300i é equipado com motor OHC (Comando Simples no Cabeçote) de 263,7 cm³, quatro tempos, monocilíndrico, quatro válvulas, que produz 23 cv de potência a 7.500 rpm e torque de 2,44 Kgf.m a 5.500 rpm.
Portanto, para o dia-a-dia o propulsor oferece força suficiente para largar na frente dos carros em semáforos e rodar com desenvoltura entre eles no trânsito carregado dos grandes centros. O câmbio com transmissão continuamente variável (CVT) não requer trocas de marcha e permite ao piloto do Citycom se preocupar apenas em acelerar e frear e as rodas aro 16’’ são bem-vindas para transpor obstáculos, como vias esburacadas, por exemplo.
Quanto custa manter uma?
Seguro: R$ 1.621,00
Pastilha dianteira: R$ 100,46
Pastilha traseira: R$ 100,00
Pisca dianteiro esquerdo: R$
Manete esquerdo: R$ 51,47
Retrovisor esquerdo: R$ 292,25
Conjunto óptico: R$ 1.258,60
Troca de óleo: R$ 67,25
Garantia: 1 ano
Suzuki Inazuma – R$ 15.900
Apresentada no Salão Duas Rodas 2013, a Suzuki Inazuma coloca a marca japonesa em um dos segmentos mais importantes do mercado nacional e com um produto realmente novo. O diferencial fica por conta do motor de dois cilindros paralelos, com 248 cm³ de capacidade e refrigeração líquida, além de um visual imponente, reforçado pela saída de escape dupla e um design que remete à big naked B-King.
O projeto deixa clara a opção da Suzuki em oferecer mais torque em baixas rotações do que potência em altos giros. É só analisar os números de desempenho da Inazuma: torque máximo de 2,24 kgf.m a 6.500 rpm e potência de 24,5 cv a 8.500 rpm, o corte do motor acontece aos 11.000 giros. Pode-se notar essa característica também nas arrancadas e manobras em baixa velocidade, quando não é preciso trocar de marchas para manter a moto sob controle. Bem comportada nas curvas, o modelo mostrou uma ciclística ajustada para sua proposta. Entretanto, com 182 kg em ordem de marcha, essa Suzuki 250cc é bem mais pesada que as concorrentes.
Quanto custa manter uma?
Seguro: R$ 3.373,00
Pastilha dianteira: R$ 395,00
Pastilha traseira: R$ 330,00
Pisca dianteiro esquerdo: R$ 140,00
Manete esquerdo: R$ 165,00
Retrovisor esquerdo: R$ 160,00
Conjunto óptico: R$ 750,00 (apenas o vidro) + 160,00
Troca de óleo: R$ 20,00 (mão de obra) + R$ 90,00 (3 litros de óleo) + R$ 80,00 (filtro) = R$ 190,00
Garantia: 1 ano
Honda NX 400i Falcon – R$ 16.990
A NX 400i Falcon é um ícone entre as motos Honda. No entanto, sua venda foi interrompida no Brasil no final de 2008, voltando ao mercado apenas em 2012. E, ao retornar, ganhou sistema de injeção eletrônica em seu motor, que deixou as acelerações mais suaves e lineares. Por outro lado, para atender as regras de emissões de poluentes, a Falcon perdeu cerca de 2 cv e alguns décimos de torque no desempenho em relação ao modelo anterior. Agora, seu propulsor desenvolve potência máxima de 28,7 cv a 6.500 rpm e torque máximo de 3,27 kgfm a 6.000 rpm.
A Falcon é a única motocicleta de 400cc do mercado nacional, faixa de cilindrada intermediária que estava sem representante desde 2008, e também tem capacidade para rodar na estrada e fora dela. Confortável, a trail média da Honda pode ser a companheira ideal para viagens e também para rodar no dia a dia com tranquilidade.
Quanto custa manter uma?
Seguro: R$ 3.264,00
Pastilha dianteira: R$ 203,00
Pastilha traseira: R$ 238,60
Pisca dianteiro esquerdo: R$ 35,00
Manete esquerdo: R$ 22,20
Retrovisor esquerdo: R$ 99,80
Conjunto óptico: R$ 201,82
Troca de óleo: R$ 38,70 + R$ 41,00
Garantia: 1 ano
Honda CBR 250R - R$ 15.887 (R$ 18.296 C-ABS)
Apresentada no Salão Duas Rodas 2011, a Honda CBR 250R chegou ao mercado nacional em meados de 2012 como opção dentro da categoria miniesportiva. Importada da Tailândia, a pequena esportiva da marca nipônica é equipada com motor monocilíndrico de 249,6 cm³ com arrefecimento líquido, capaz de produzir 26,4 cv de potência máxima a 8.500 rpm e torque máximo de 2,3 kgf.m a 7.000 rpm. Visualmente, a pequena esportiva da Honda é inspirada nas linhas da sport-touring VFR 1200F, inclusive com a carenagem de dupla camada, que esconde os parafusos de fixação.
A CBR 250R traz um elaborado quadro do tipo Diamond em treliça para garantir esportividade. Ágil e estável nas mudanças rápidas de direção, a CBR 250R é o primeiro passo entre os modelos esportivos da Honda e foi projetada para o motociclista que quer “subir” de cilindrada ou já está pensando em uma maior no futuro. A pequena superbike também está disponível em versão com freios C-ABS.
Quanto custa manter uma?
Seguro: R$ 2.882,00
Pastilha dianteira: R$ 268,00 e R$ 110,00 (sem abs)
Pastilha traseira: R$ 93,00
Pisca dianteiro esquerdo: R$ 229,00
Manete esquerdo: R$ 67,60
Retrovisor esquerdo: R$ 110,50
Conjunto óptico: R$ 490,50
Troca de óleo: R$ 84,00
Garantia: 1 ano
Kawasaki Ninja 300 – R$ 17.990 (R$ 20.990 ABS)
Evolução do modelo de 250 cc, a Ninja 300 foi lançada em 2012. Para atingir os 296 cm³ de capacidade, o novo bicilíndrico teve o curso dos pistões, agora feitos em alumínio, aumentado de 41,5 mm para 49 mm, o diâmetro permanece o mesmo (62 mm). Porém essa alteração exigiu que a Kawa realizasse outras mudanças internas no propulsor: novas bielas, um duto de admissão redimensionado, além de novos virabrequim e eixo balanceiro. A potência é de 39 cv a 11.000 rpm (contra os 32 cv da versão anterior).
Com design semelhante ao da Ninja de 1000 cc, a pequena esportiva traz também embreagem deslizante e não decepciona quem busca uma genuína superesportiva de baixa capacidade cúbica. A moto também é vendida em uma versão com freios ABS.
Quanto custa manter uma?
Seguro: Sem Aceitação
Pastilha dianteira: R$ 130,00
Pastilha traseira: R$ 130,00
Pisca dianteiro esquerdo:
Manete esquerdo: R$ 62,00
Retrovisor esquerdo: R$ 223,00
Conjunto óptico: R$ 858,00
Troca de óleo: R$ 158,00
Garantia: 1 ano
Honda CRF 250L – R$ 18.221
Uma moto de trilha para a rua. Assim pode ser classificada a Honda CRF 250L, importada da Tailândia. O design da versão dual purpose (dupla finalidade) segue as linhas agressivas e angulares da família de modelos especiais para o off-road da marca nipônica. Já o motor, é um monocilíndrico de 249,6 cm³, derivado da “mini esportiva” CBR 250R, monocilíndrico com arrefecimento líquido e quatro válvulas acionadas por balancins roletados, capaz de gerar 23 cv a 8.500 rpm e torque de 2,2 kgf.m a 7.000 rpm.
A sigla “L” em seu nome vem do inglês “leisure” (lazer, em português) e resume sua proposta: unir uma moto capaz de se aventurar em trilhas fechadas com a utilidade de um modelo para rodar na cidade. Para aguentar o “tranco” no off-road, a moto traz rodas de 21 polegadas na dianteira e 18 na traseira calçadas com pneus cravados, enquanto a suspensão dianteira invertida Showa faz um excelente trabalho de absorção de impactos. Pesando apenas 144 kg em ordem de marcha, a moto é ágil, leve e precisa.
Quanto custa manter uma?
Seguro: R$ 3.003,00
Pastilha dianteira: R$ 70,00
Pastilha traseira: R$ 96,50
Pisca dianteiro esquerdo: R$ 190,00
Manete esquerdo: R$ 38,00
Retrovisor esquerdo: R$ 34,00
Conjunto óptico: R$ 469,00
Troca de óleo: R$ 100,70
Garantia: 1 ano
Traxx Dunna 600 – R$ 19.888
Com visual um tanto duvidoso, a trail Dunna 600 é uma opção para quem gosta de pegar a estrada no final de semana, já que vem equipada com um tanque de 19 litros que garante uma boa autonomia. O seu grande apelo fica realmente por conta do preço sugerido – R$ 19.888, além de acessórios de série: duas malas laterais, top case e protetor de motor.
O motor que equipa a aventureira Dunna 600 é um monocilíndrico, quatro tempos, de comando simples no cabeçote e arrefecimento líquido. Alimentado por injeção eletrônica de combustível, o motor de 590 cm³ gera, segundo o fabricante, 35,5 cv a 6.000 rpm de potência máxima e torque máximo de 4,6 kgf.m a 4.500 rpm. O alto torque em baixas rotações é um diferencial desta Traxx, que tem 210 kg de peso a seco. A moto vem calçada com pneus de uso misto, mas medidas 100/90 – R19 (D) e 130/80 R 17 (T).
Quanto custa manter uma?
Seguro: R$ 3.571,00
Pastilha dianteira: R$ 65,00
Pastilha traseira: R$ 65,00
Pisca dianteiro esquerdo: R$ 70,00
Manete esquerdo: R$ 70,00
Retrovisor esquerdo: R$ 117,00
Conjunto óptico: R$ 1.100,00
Troca de óleo: R$ 90,00
Garantia: 1 ano
Dafra Maxsym 400i ABS – R$ 21.290
Após o grande sucesso do Citycom 300i no Brasil, a Dafra trouxe ao país mais um produto em parceria com a taiwanesa Sym, o maxiscooter Maxsym 400i ABS. Projetado para oferecer maior conforto aos seus ocupantes na estrada, mas sem perder suas características urbanas, o Maxsym 400i traz, de série, diversos itens como ABS, espaço para dois capacetes sob o banco, apoio de lombar para piloto e garupa, para-brisa com ajuste de altura, freio de estacionamento, porta-objetos, entrada USB e tomada 12V. O preço público sugerido de R$ 20.990 o coloca como o maxiscooter mais barato da sua categoria.
Equipado com motor monocilíndrico OHC de arrefecimento líquido, quatro válvulas e 399,3 cm³ de capacidade cúbica, o Maxsym promete 33,3 cavalos de potência as 7.500 rpm e torque máximo de 3,2 kgf.m aos 5.500 giros. No entanto, principalmente em subidas, retomadas e ultrapassagens, há certa “falta de torque”, talvez pelo peso a seco da motocicleta (229 kg). Se o seu principal objetivo for pegar a estrada e realizar longas viagens, o Maxsym 400i é uma opção adequada e irá cumprir com suas expectativas.
Quanto custa manter uma?
Seguro: R$ 2.239,00
Pastilha dianteira: R$ 162,40 (cada)
Pastilha traseira: R$ 236,60
Pisca dianteiro esquerdo: (vem com o farol) R$ 800,00 (um lado)
Manete esquerdo: R$ 276,50
Retrovisor esquerdo: R$ 365,40
Conjunto óptico: R$ 1.600
Troca de óleo: R$ 147,15
Garantia: 1 ano
Honda CB 500F – R$ 22.000 (R$ 23.500 ABS)
A CB 500F é a representante naked de uma nova plataforma mundial da Honda, projetada para ser mais acessível, tanto no custo quanto no nível de pilotagem. O propulsor bicilíndrico, com 471 cm³ de capacidade, foi desenhado para ser amigável e economizar combustível. São 50,4 cv a 8.500 rpm de potência e 4,55 kgf.m a 7.000 rpm de torque máximo. Na prática, o propulsor entrega potência de forma linear e tem força em baixa. O câmbio de seis velocidades tem engates suaves e boa relação entre marchas, com as três primeiras bastante curtas para oferecer boas arrancadas.
O resultado é uma pilotagem econômica: no uso urbano o consumo variou entre 20 e 25 km/l. Na estrada a CB 500 F teve média de quase 30 km/l. No quesito ciclística, a CB 500F surpreende. A suspensão – composta por garfo telescópico na dianteira e monoamortecedor na traseira – é bem ajustada, o que faz a naked uma moto ágil e precisa.
Quanto custa manter uma?
Seguro: R$ 4.699,00
Pastilha dianteira: R$ 320,00
Pastilha traseira: R$ 122,00
Pisca dianteiro esquerdo: R$ 127,69
Manete esquerdo: R$ 36,24
Retrovisor esquerdo: R$ 185,00
Conjunto óptico: R$ 462,00
Troca de óleo: R$ 147,55
Garantia: 1 ano
Honda CBR 500R – R$ 23.000 (R$ 24.500 ABS)
A missão da CBR 500R é ampliar a participação da Honda no segmento Sport acima de 450cc. O público alvo da 500R são usuários vindos de motocicletas naked e esportivas de baixa cilindrada (até 300cc), e donos de esportivas usadas de alta cilindrada que querem uma opção atual e em conta dentro deste segmento. E o preço público sugerido, R$ 23.000 (STD) e R$ 24.500 (ABS), coloca a CBR 500R como uma escolha muito racional na categoria, já que fica entre as esportivas de menor capacidade cúbica, como a Kawasaki Ninja 300, e modelos maiores, como a Honda CBR 600F.
O visual da CBR 500R foi inspirado na atual versão da mais famosa superesportiva da marca, a CBR 1000RR. E a esportiva média traz propulsor de dois cilindros paralelos, DOHC (duplo comando de válvulas) com 471 cm³ de capacidade e arrefecimento líquido. O motor gera 50,4 cavalos de potência máxima a 8.500 rpm e torque máximo de 4,55 kgf.m aos 7.000 giros. A aceleração é rápida, progressiva e bem suave, tem bastante torque em rotações mais baixas e não requer tantas trocas de marcha. A moto também oferece ótimo desempenho nas mudanças rápidas de direção, mostrando-se ágil e também pode ser pilotada de forma mais esportiva.
Quanto custa manter uma?
Seguro: Sem Aceitação
Pastilha dianteira: R$ 327,00
Pastilha traseira: R$ 119,00
Pisca dianteiro esquerdo: R$ 140,00
Manete esquerdo: R$ 42,30
Retrovisor esquerdo: R$ 205,00
Conjunto óptico: R$ 947,00
Troca de óleo: R$ 140,00
Garantia: 1 ano
Fotos: Divulgação
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