Polícia Rodoviária Federal faz operação contra rachas
Policiamento em rodovias no Rio de Janeiro visa flagrar os motociclistas que disputam corridas ilegais
Por Aladim Lopes Gonçalves
Por Aladim Lopes Gonçalves
Com o fim do Autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, parece que os pilotos que ficaram sem pista para disputar track days com estrutura de segurança estão se arriscando nas rodovias do Estado. Tanto que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vem realizando operações para combater rachas com motocicletas de alta cilindrada na Rodovia Washington Luís (BR-040), entre a Baixada Fluminense e Petrópolis.
Segundo a corporação, em apenas uma operação de fiscalização em julho foram abordadas mais de 80 motocicletas de alta potência foram abordadas pela PRF no trecho onde foi realizada a operação. Alguns dos motociclistas trajavam vestes semelhantes a de pilotos que disputam corridas profissionais.
De acordo com denúncias recebidas pela PRF, os motociclistas davam a largada para a corrida e disputavam com suas motos quem fazia o menor tempo em determinados trechos. Eles ultrapassavam os 200 km/h em alguns locais, colocando em risco suas vidas e a de quem trafega pela rodovia. Durante a operação, um deles foi flagrado trafegando com sua motocicleta a 197 km/h.
O comando da PRF avisa que essa conduta é tipificada como crime, de acordo com o artigo 308 do Código de Trânsito Brasileiro. A pena varia de seis meses a dois anos de detenção. Entre os detidos nessa operação havia empresários e profissionais liberais, todos com motocicletas avaliadas em mais de R$ 50 mil.
A operação contra os rachas conta com o apoio de equipes da PRF do moto-policiamento, Cinturão de Policiamento e Fiscalização – que atuam na região metropolitana do Rio –, da 6ª Delegacia (Petrópolis), além do helicóptero da Divisão de Operações Aéreas (DOA).
Foto: Ascom (PRF)/Divulgação
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