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LUTO NO MOTOCICLISMO

21 de May de 2006

O motociclismo nacional perdeu, neste fim de semana, um dos maiores incentivadores do esporte sobre duas rodas no Brasil. Carlos Coachman, o Carlão, morreu na tarde de ontem aos 63 anos.

Coordenador de Motovelocidade da CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo) e presidente do CTDN (Conselho Técnico Desportivo Nacional), Carlão estava internado no Hospital das Clínicas, na capital paulista.

Apaixonado pela adrenalina das motos, ele foi o primeiro piloto a utilizar um equipamento de trial no país, em 1978. Em 1985, Coachman participou da etapa brasileira do Campeonato Mundial de Trial Indoor, realizada no Ibirapuera.

Foi sobre este assunto, aliás, que Carlão falou pela última vez com o MOTO.com.br, durante uma coletiva de imprensa do Trial, no mês de março. “Ser considerado um veterano da modalidade me deixa muito orgulhoso”, disse Coachman na ocasião.

“Eu participei do Trial Indoor do Ibirapuera em 1985 e é uma satisfação enorme poder colaborar para a realização deste evento”, completou, em referência à prova que voltava a acontecer no país.

O velório aconteceu na manhã deste domingo, no cemitério do Araçá, em São Paulo. Carlão deixou dois filhos, Flávia e o jornalista “Carlãozinho” Coachman, além do neto Bruno.

“Arrancaram uma página do livro da história do motociclismo do Brasil”, resumiu Lincoln Miranda Duarte, presidente da CBM. A entidade e a Federação Catarinense de Motociclismo lembraram Carlão durante a solenidade de abertura da terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Motocross, disputada hoje, em Canelinha (SC). Antes da largada, todos fizeram um minuto de silêncio e o homenagearam com salva de palmas.

O MOTO.com.br lamenta a morte de Carlão, um ícone do motociclismo, que deixa saudades.

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