Livro Ghost Rider, de Neil Peart, do Rush, chega ao Brasil

Chega ao Brasil o best-seller Ghost Rider: A Estrada da Cura, de Neil Peart, o renomado baterista da banda canadense Rush e motociclista aventureiro. Considerado um clássico da literatura on the Road, o livro foi lançado originalmente em 2002 e se tornou referência depois do músico ter sofrido uma dupla tragédia familiar, com a morte da filha única, Selena, em um acidente de carro, e da mulher, Jackie, de câncer, menos de um ano depois.

Considerada pela crítica internacional como uma das melhores obras literárias já escritas por figuras do rock, nela o Neil Peart – apaixonado por motociclismo – descreve como decidiu pegar a estrada sem destino para rodar com sua BMW R1100GS por mais de 90 mil quilômetros, durante 14 meses, em uma jornada que o ajudou no seu processo de convivência com o luto em meio à solidão da estrada, a riqueza da paisagem e os lugares e personagens que descobriu ao longo dessa trajetória.

A história de Neil Peart conquistou fãs no mundo inteiro, mesmo os que não eram admiradores da banda de rock. A viagem a bordo de sua moto o ajudou a lidar com a morte da mulher e da filha e a fazê-lo encontrar um novo sentido para continuar vivendo, já que a dupla tragédia também fez com que a banda parasse com as apresentações.

Ghost Rider: A Estrada da Cura é uma leitura essencial para admiradores de Neil Peart e da banda Rush, para motociclistas e amantes de estrada, e para quem quer descobrir, assim como ele, mais sentidos para continuar vivendo mesmo depois de ter perdido alguém.

O livro de Neil Peart está à venda nas principais livrarias do país e no site da editora Belas-Letras (belasletras.com.br). Antes de Ghost Rider: a Estrada da Cura, o baterista do Rush já havia escrito o livro, The Masked Rider (O ciclista mascarado), em que narra suas aventuras de bicicleta pela África e que deve ser lançado no Brasil, também pela Belas-Letras, em 2015.

TRECHOS

“Eu apenas permanecia em movimento, com medo de parar por tempo demais, com medo de me dar tempo para pensar”.

“Um pouco antes naquele verão, ao contemplar as ruínas da minha vida, eu tinha decidido que minha missão agora seria proteger certa essência que havia dentro de mim, uma força vital que brotava, um espírito frágil, como se eu envolvesse com as mãos uma vela bruxuleante. Nas cartas, passei a denominar essa chama remanescente de ‘minha alma de bebê’; decidi que, a partir daquele instante, a minha tarefa seria cuidar daquele espírito da melhor forma que eu pudesse”.