Honda VTR 250 estreia na Europa
Naked com motor V2 de 250cc é lançada na Espanha com injeção eletrônica e estilo renovado.
Por Leandro Alvares
Por Leandro Alvares
Bruno Parisi
Por aqui os motociclistas brasileiros aguardam ansiosos pela substituta da aposentada CBX 250 Twister, a naked de 250cc da Honda. Enquanto isso, no continente europeu a marca japonesa acabou de apresentar a nova VTR 250, versão 2009, para incrementar ainda mais o mix de produtos na categoria, tão popular além mar quanto cá no Brasil.
Isso porque em alguns países europeus a habilitação para motocicletas tem diversos níveis, restringindo o uso de determinada cilindrada. Uma dessas habilitações permite pilotos jovens e sem muita experiência guiarem motos de até 250 cm³.
Embora nova na Europa, a VTR 250 já tem uma bem-sucedida trajetória no Japão, onde seu desempenho esportivo, facilidade de condução e confiabilidade fazem dela a líder na categoria de um quarto de litro.
O motor de dois cilindros em “V” nasceu na VT 250F de 1982. Depois de muitas atualizações, mantendo sempre a mesma arquitetura, foi montado na primeira VTR 250 em 1997.
O grande diferencial do modelo em sua primeira versão foi o quadro em treliça. Desde então a VTR 250 atraiu motociclistas jovens e iniciantes por sua facilidade de pilotagem.
Reestilizada e atualizada para 2009, a VTR 250 faz sua estréia no continente europeu em um momento em que seus atributos são muito bem-vindos. Já que o transporte de duas rodas está ganhando cada vez mais espaço no velho continente como uma maneira prática e econômica de se locomover.
A proposta da VTR 250 é ser uma moto prazerosa e de fácil pilotagem. A pequena naked esbanja estilo e certo ar de exclusividade devido ao motor em V e o quadro treliçado.
Motor
A unidade motriz da renovada naked de 250 é um bicilíndrico em V a 90 graus com duplo comando no cabeçote e arrefecimento líquido. Ela ganhou o moderno sistema de injeção de combustível PGM-FI da Honda para um funcionamento suave e também para proporcionar torque desde as baixas rotações. O motor V2 oferece 29 cv de potência máxima a 10.500 rpm, além de torque máximo de 2,24 kgf.m a 8.500 rpm.
Em conjunto com o câmbio de cinco marchas, a VTR 250 promete conforto e economia de combustível. Fazendo dela uma moto ideal para o dia-a-dia e também para viagens no final de semana.
Ciclística
O estilo da pequena VTR é marcado pelo seu quadro de aço em treliça, que lembra muito as italianas Ducati. Facilitando a pilotagem dos inexperientes o banco está apenas a 77 centímetros do chão. Para agüentar os trancos das vias a suspensão dianteira é do tipo garfo telescópico com 117 mm de curso e a traseira conta com único amortecedor de 125 mm de curso. A suspensão traseira ainda traz ajuste da pré-carga da mola.
Estabilidade também não será problema para a VTR, ao menos na teoria. As rodas de liga-leve são calçadas com pneus sem câmara, nas medidas 110/70 – 17, na dianteira, e 140/70 – 17, na traseira.
Os freios da VTR 250 merecem destaque. O avantajado disco dianteiro tem 296 mm de diâmetro e é mordido por pinça de pistão duplo. Na traseira, a VTR também usa freio a disco de 220 mm acionado por pinça de pistão simples.
Preço competitivo
Recém lançada na Europa, a nova VTR 250 custa 4.699 euros na Espanha e estará disponível a partir de maio nas revendas hispânicas. Só para comparar: a nossa aposentada Twister é vendida em Portugal com o nome de CBF 250 por 4.430 euros. Pouca diferença se levarmos em conta o motor V2, o estilo mais moderno e o freio a disco na traseira da VTR. Bem que a VTR não seria uma má opção para os fãs de Twister no Brasil, ainda mais se o preço fosse semelhante.
Mas a assessoria de imprensa da Honda tratou de frustrar as esperanças dos órfãos da Twister e prontamente respondeu nossas indagações por e-mail: “não há previsão do modelo VTR 250 vir para o Brasil”.
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