Honda sofre ciberataque e produção de motos no Brasil é afetada

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Um ciberataque - em resumo, uma invasão virtual a um sistema fechado, seja particular ou corporativo - atingiu a Honda no início desta semana e obrigou a fabricante a paralisar as atividades em diversas unidades ao redor do mundo.

As informações da imprensa internacional indicam que um ransomware - um tipo de vírus que 'sequestra' computadores e bloqueia o acesso a arquivos importantes, obrigando a vítima a pagar um valor para 'resgatar' o computador - conseguiu se infiltrar nos sistemas da marca e diversos serviços foram interrompidos, com funcionários sendo orientados a não acessar nem a caixa de e-mail corporativa.

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Além disso, algumas fábricas da marca ao redor do mundo tiveram a operação interrompida temporariamente. Em alguns países, a interrupção afetou unidades fabris de automóveis. No Brasil as linhas de montagem foram afetadas pelo problema e a fábrica de motos teve os trabalhos colocados em pausa - recentemente, a Honda havia anunciado o retorno gradual às atividades em Manaus após a paralisação temporária forçada pela pandemia do novo coronavírus.

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O MOTO.com.br entrou em contato com a Honda no Brasil para obter um posicionamento oficial da marca sobre o incidente e para saber se as atividades seguem suspensas. A Honda explicou que identificou o ciberataque no último domingo (7) e que a operação da fábrica de motos em Manaus, interrompida devido ao incidente, já foi retomada.

A fabricante diz ainda que os possíveis impactos nos negócios "são mínimos" e garante que não houve "violação de dados de clientes". Confira a resposta completa da Honda:

“A Honda informa que, no dia 7 de junho, identificou um ataque cibernético que afetou o seu serviço de rede de Tecnologia da Informação. As causas do incidente estão em avaliação.

Como resultado, os sistemas de e-mail, aplicações do negócio e arquivos dos servidores não puderam ser conectados.

A operação produtiva, em Manaus, foi interrompida temporariamente, mas já está normalizada. Na fábrica de Sumaré, em função dos impactos da pandemia de covid-19, a operação já seguia de forma restrita, exclusivamente com a fabricação de componentes de motores que, embora impactada parcialmente, não sofreu interrupção.

Os trabalhos de recuperação estão em andamento. Até o momento, os impactos estimados no negócio são mínimos e a Honda afirma que não há violação de dados de clientes.”